Cultivo de oliveira desponta como atividade rent?vel em Santa Teresa
1 de setembro de 2020
O cultivo de oliveira ganha cada vez mais espa?o nas propriedades rurais de Santa Teresa. Sob as orienta??es do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), 18 produtores j? iniciaram o plantio das primeiras seis mil mudas. A expectativa ? de que, em poucos anos, Santa Teresa seja o primeiro munic?pio capixaba a produzir azeite de oliva.
?A atividade, em car?ter econ?mico, ? pioneira no Estado. Santa Teresa vai produzir o primeiro azeite puro do Esp?rito Santo. A atividade oferece uma alt?ssima rentabilidade. A planta come?a a produzir a partir dos cinco anos, e ganha estabilidade de produ??o a partir do 10 anos, atingindo at? 10 toneladas de frutos por hectare.?, disse Carlos Alberto Sangali de Mattos, extensionista do Incaper.
?O cultivo de oliveiras ? uma atividade que, por ser floresta, permite que o produtor trabalhe a quest?o da sustentabilidade. Isso sem falar na excelente alternativa para diversificar a produ??o. As regi?es mais altas, acima de 800 metros, est?o sendo ocupadas por eucalipto ou caf? ar?bica. A oliveira ? uma op??o de diversifica??o. O custo de implanta??o pode at? ser um pouco mais alto. Mas o retorno a longo prazo compensa?, acrescentou Sangali.
Planejamento
O trabalho com oliveiras come?ou com bastante anteced?ncia e muito planejamento. H? 4 anos o Incaper implantou uma unidade de observa??o no munic?pio, com 40 plantas de quatro variedades diferentes. O cultivo foi monitorado durante todo este per?odo. ?Fomos observando o desempenho das plantas das nossas condi??es. Se ia produzir, se ia ser resistente a pragas e doen?as. Notamos v?rios pontos positivos e resolvemos estimular os produtores a entrar na atividade?, disse Sangali.
Al?m da unidade de observa??o, foram feitas diversas reuni?es e excurs?es t?cnicas a unidades de demonstra??o. O objetivo foi justamente mostrar aos produtores a viabilidade desta atividade, que desponta como mais uma excelente op??o de renda para o produtor. Nesta primeira etapa, 18 produtores plantam 30 hectares com seis mil plantas das quatro variedades. Em 2017, devem ser plantadas mais seis mil mudas em 30 hectares. Em 2018, mais oito mil mudas, totalizando 20 mil mudas em 100 hectares. A expectativa ? de que, at? o final do plantio, entre 60 e 70 produtores rurais sejam envolvidos na atividade.
As plantas devem come?ar a produzir em cinco anos. A expectativa ? de que a primeira produ??o de azeite comece em 2020. O pr?ximo passo j? foi iniciado: esbo?ar uma agroind?stria, a ser implantada em 2019 (antes da primeira safra), a fim de produzir o primeiro azeite puro genuinamente capixaba.
Parceria
Para iniciar o cultivo de oliveira no Esp?rito Santo, o Incaper contou com a experi?ncia do estado vizinho, Minas Gerais, e de outros parceiros. ?Quando se fala em oliveira, a Empresa de Pesquisa Agropecu?ria de Minas Gerais (Epamig) ? detentora do conhecimento t?cnico, e refer?ncia em toda a Am?rica Latina. Fizemos um estudo de um ano junto ? Epamig, mostrando clima, solo, relevo, temperatura, precipita??o e outros aspectos t?cnicos que poderiam interferir na cultura. Depois, a quest?o fitopatol?gica foi discutida junto com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de S?o Paulo (USP), que faz conosco o monitoramento de pragas e doen?as. O Incaper viabilizou o envio de mudas, o produtor pagou por elas e a Prefeitura de Santa Teresa cuidou do transporte de Minas at? aqui?, frisou Sangali, destacando a import?ncia das parcerias para a viabilidade do projeto.
Fonte: Incaper
?A atividade, em car?ter econ?mico, ? pioneira no Estado. Santa Teresa vai produzir o primeiro azeite puro do Esp?rito Santo. A atividade oferece uma alt?ssima rentabilidade. A planta come?a a produzir a partir dos cinco anos, e ganha estabilidade de produ??o a partir do 10 anos, atingindo at? 10 toneladas de frutos por hectare.?, disse Carlos Alberto Sangali de Mattos, extensionista do Incaper.
?O cultivo de oliveiras ? uma atividade que, por ser floresta, permite que o produtor trabalhe a quest?o da sustentabilidade. Isso sem falar na excelente alternativa para diversificar a produ??o. As regi?es mais altas, acima de 800 metros, est?o sendo ocupadas por eucalipto ou caf? ar?bica. A oliveira ? uma op??o de diversifica??o. O custo de implanta??o pode at? ser um pouco mais alto. Mas o retorno a longo prazo compensa?, acrescentou Sangali.
Planejamento
O trabalho com oliveiras come?ou com bastante anteced?ncia e muito planejamento. H? 4 anos o Incaper implantou uma unidade de observa??o no munic?pio, com 40 plantas de quatro variedades diferentes. O cultivo foi monitorado durante todo este per?odo. ?Fomos observando o desempenho das plantas das nossas condi??es. Se ia produzir, se ia ser resistente a pragas e doen?as. Notamos v?rios pontos positivos e resolvemos estimular os produtores a entrar na atividade?, disse Sangali.
Al?m da unidade de observa??o, foram feitas diversas reuni?es e excurs?es t?cnicas a unidades de demonstra??o. O objetivo foi justamente mostrar aos produtores a viabilidade desta atividade, que desponta como mais uma excelente op??o de renda para o produtor. Nesta primeira etapa, 18 produtores plantam 30 hectares com seis mil plantas das quatro variedades. Em 2017, devem ser plantadas mais seis mil mudas em 30 hectares. Em 2018, mais oito mil mudas, totalizando 20 mil mudas em 100 hectares. A expectativa ? de que, at? o final do plantio, entre 60 e 70 produtores rurais sejam envolvidos na atividade.
As plantas devem come?ar a produzir em cinco anos. A expectativa ? de que a primeira produ??o de azeite comece em 2020. O pr?ximo passo j? foi iniciado: esbo?ar uma agroind?stria, a ser implantada em 2019 (antes da primeira safra), a fim de produzir o primeiro azeite puro genuinamente capixaba.
Parceria
Para iniciar o cultivo de oliveira no Esp?rito Santo, o Incaper contou com a experi?ncia do estado vizinho, Minas Gerais, e de outros parceiros. ?Quando se fala em oliveira, a Empresa de Pesquisa Agropecu?ria de Minas Gerais (Epamig) ? detentora do conhecimento t?cnico, e refer?ncia em toda a Am?rica Latina. Fizemos um estudo de um ano junto ? Epamig, mostrando clima, solo, relevo, temperatura, precipita??o e outros aspectos t?cnicos que poderiam interferir na cultura. Depois, a quest?o fitopatol?gica foi discutida junto com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de S?o Paulo (USP), que faz conosco o monitoramento de pragas e doen?as. O Incaper viabilizou o envio de mudas, o produtor pagou por elas e a Prefeitura de Santa Teresa cuidou do transporte de Minas at? aqui?, frisou Sangali, destacando a import?ncia das parcerias para a viabilidade do projeto.
Fonte: Incaper