Cultivo de oliveiras para produ??o de azeite cresce na regi?o das Montanhas Capixabas
1 de setembro de 2020
O cultivo de oliveiras est? em expans?o no Esp?rito Santo. Al?m do munic?pio de Santa Teresa, pioneiro na atividade, os plantios dessa cultura foram iniciados em Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib? e Afonso Cl?udio. Toda regi?o Serrana do Estado ? potencialmente promissora para cultivos de oliveiras com o objetivo de produzir azeite. O plantio, al?m de ser rent?vel, ? tolerante ? seca, o que pode ser mais uma alternativa para agricultores diante da crise h?drica. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper) tem incentivado essa nova atividade na regi?o das Montanhas Capixabas.
Para os extensionistas do Instituto do munic?pio de Santa Teresa, a atividade de olivicultura na regi?o Serrana ? uma grande aposta, pois permite a diversifica??o agr?cola, o que contribui para o equil?brio da renda da propriedade. ?A olivicultura pode ser a reden??o no desenvolvimento da agricultura de montanhas dada ? sua caracter?stica peculiar, que consiste no processamento da azeitona para produ??o de azeite. ? uma atividade que proporciona agrega??o de valor e gera??o de emprego e renda?, explicou o chefe do escrit?rio local do Incaper em Santa Teresa, Carlos Alberto Sangali.
Ele disse que a olivicultura, al?m de se tratar de uma atividade r?stica, perene e tolerante ? seca, apresenta alta rentabilidade, o que pode permitir o retorno dos filhos dos agricultores familiares para a propriedade rural. ?O cultivo de azeitonas tamb?m contribui na composi??o harm?nica da paisagem e potencializa o turismo rural?, falou Sangali.
Incentivo ? atividade
A proposta do Incaper ? incentivar e fomentar a atividade de olivicultura, viabilizando a aquisi??o de mudas e a elabora??o de projetos de financiamento para alavancar a cultura. Al?m disso, ir? contribuir na identifica??o de canais de comercializa??o para o azeite de modo que os produtores obtenham maior remunera??o.
?Orientamos tecnicamente os agricultores na realiza??o dos plantios de oliveira e iremos contribuir para sua organiza??o na forma??o de uma associa??o forte e na cria??o de uma cooperativa de car?ter coletivo. Nosso objetivo ? a produ??o de um azeite genu?no, com caracter?sticas edafoclim?ticas, sociais e ?tnicas, evidenciando as Montanhas Capixabas. Esse azeite deve ter aroma e sabores diferenciados, de baixa acidez?, falou o extensionista.
Na realiza??o do Dia Especial de Olivicultura, ocorrido em setembro em Santa Teresa, ocorreram palestras que abordaram tecnologias de produ??o, planejamento da atividade, organiza??o do produtor e processamento. Na ocasi?o, houve distribui??o de mudas de qualidade superior e pre?os compat?veis, oriundas da Empresa de Pesquisa Agropecu?ria de Minas Gerais (Epamig), aos agricultores.
Destaca-se nesse munic?pio a implanta??o de uma Unidade de Demonstra??o e jardim clonal, que possibilitar? a produ??o de mudas de oliveiras no Esp?rito Santo. Essa unidade ter? 10 dez variedades como Arbequina, Grappolo 541, Maria da F?, Ascolano, Arbosana, Frantoio, Manzanilia, Grappolo 575, Mission e Koroneike.
Fabrica??o do azeite
Atualmente, o Estado conta com 75,5 hectares plantados de oliveiras, com 49 produtores envolvidos, utilizando cinco variedades: Arbequina, Grappolo, Maria da F?, Ascolano e Koroneike. A expectativa ? chegar a 2020 com uma ?rea aproximada de 300 hectares e 200 produtores beneficiados, bem como iniciar em 2019 a produ??o de um azeite genuinamente capixaba.
?Nesse momento, al?m do fomento e orienta??o t?cnica, estamos envidando esfor?os para a elabora??o da ind?stria de beneficiamento coletiva que ser? constru?da com recursos dos governos municipal, estadual e federal?, afirmou Sangali.
Panorama da atividade
A olivicultura ? uma atividade promissora e sua produ??o inicia-se a partir do 4? ano de implanta??o, apresentando uma produtividade de 2,5 toneladas por hectare. A partir do 6? ano, sua produ??o chega a 10 toneladas. O rendimento m?dio ? de 1.600 litros de azeite por hectare.
Esses dados de produ??o s?o confirmados desde que o produtor obede?a ?s tecnologias preconizadas, tais como: plantio em ?reas com altitude superior a 800m, com temperaturas adequadas ? necessidade da cultura, que ? de, aproximadamente, 200 horas/frio acumuladas abaixo de 12?C; escolha da gleba com intensa luminosidade e arejamento; utiliza??o de mudas geneticamente melhoradas (clonal); corre??o e nutri??o baseadas em an?lise de solo; controle efetivo de formiga; utiliza??o de um mix de variedades permitindo maior poliniza??o e produ??o da oliveira, al?m da correta condu??o e poda de forma??o.
Expectativas dos produtores
Para o produtor Ruskim Junior, que plantou as oliveiras h? um ano, as expectativas em torno da atividade s?o grandes. ?O que me fez entrar na atividade ? a rentabilidade. Tudo indica tamb?m que a m?o-de-obra ? menor. Plantei 800 mudas e cuido de quatro hectares. O ?nico alerta que fa?o ? em rela??o ?s formigas. Realmente, ? preciso ter cuidados?, falou Ruskim.
J? o agricultor Sebasti?o Boff, da comunidade de Aparecidinha, decidiu investir na atividade neste ano. ?Sou agricultor h? 36 anos e recebi not?cias do cultivo de oliveira. Vi nessa cultura uma grande oportunidade. Al?m do Incaper, tamb?m procurei informa??es na internet e vi que a cultura ? realmente promissora?, relatou Sebasti?o.
Fonte: Campo Vivo
Para os extensionistas do Instituto do munic?pio de Santa Teresa, a atividade de olivicultura na regi?o Serrana ? uma grande aposta, pois permite a diversifica??o agr?cola, o que contribui para o equil?brio da renda da propriedade. ?A olivicultura pode ser a reden??o no desenvolvimento da agricultura de montanhas dada ? sua caracter?stica peculiar, que consiste no processamento da azeitona para produ??o de azeite. ? uma atividade que proporciona agrega??o de valor e gera??o de emprego e renda?, explicou o chefe do escrit?rio local do Incaper em Santa Teresa, Carlos Alberto Sangali.
Ele disse que a olivicultura, al?m de se tratar de uma atividade r?stica, perene e tolerante ? seca, apresenta alta rentabilidade, o que pode permitir o retorno dos filhos dos agricultores familiares para a propriedade rural. ?O cultivo de azeitonas tamb?m contribui na composi??o harm?nica da paisagem e potencializa o turismo rural?, falou Sangali.
Incentivo ? atividade
A proposta do Incaper ? incentivar e fomentar a atividade de olivicultura, viabilizando a aquisi??o de mudas e a elabora??o de projetos de financiamento para alavancar a cultura. Al?m disso, ir? contribuir na identifica??o de canais de comercializa??o para o azeite de modo que os produtores obtenham maior remunera??o.
?Orientamos tecnicamente os agricultores na realiza??o dos plantios de oliveira e iremos contribuir para sua organiza??o na forma??o de uma associa??o forte e na cria??o de uma cooperativa de car?ter coletivo. Nosso objetivo ? a produ??o de um azeite genu?no, com caracter?sticas edafoclim?ticas, sociais e ?tnicas, evidenciando as Montanhas Capixabas. Esse azeite deve ter aroma e sabores diferenciados, de baixa acidez?, falou o extensionista.
Na realiza??o do Dia Especial de Olivicultura, ocorrido em setembro em Santa Teresa, ocorreram palestras que abordaram tecnologias de produ??o, planejamento da atividade, organiza??o do produtor e processamento. Na ocasi?o, houve distribui??o de mudas de qualidade superior e pre?os compat?veis, oriundas da Empresa de Pesquisa Agropecu?ria de Minas Gerais (Epamig), aos agricultores.
Destaca-se nesse munic?pio a implanta??o de uma Unidade de Demonstra??o e jardim clonal, que possibilitar? a produ??o de mudas de oliveiras no Esp?rito Santo. Essa unidade ter? 10 dez variedades como Arbequina, Grappolo 541, Maria da F?, Ascolano, Arbosana, Frantoio, Manzanilia, Grappolo 575, Mission e Koroneike.
Fabrica??o do azeite
Atualmente, o Estado conta com 75,5 hectares plantados de oliveiras, com 49 produtores envolvidos, utilizando cinco variedades: Arbequina, Grappolo, Maria da F?, Ascolano e Koroneike. A expectativa ? chegar a 2020 com uma ?rea aproximada de 300 hectares e 200 produtores beneficiados, bem como iniciar em 2019 a produ??o de um azeite genuinamente capixaba.
?Nesse momento, al?m do fomento e orienta??o t?cnica, estamos envidando esfor?os para a elabora??o da ind?stria de beneficiamento coletiva que ser? constru?da com recursos dos governos municipal, estadual e federal?, afirmou Sangali.
Panorama da atividade
A olivicultura ? uma atividade promissora e sua produ??o inicia-se a partir do 4? ano de implanta??o, apresentando uma produtividade de 2,5 toneladas por hectare. A partir do 6? ano, sua produ??o chega a 10 toneladas. O rendimento m?dio ? de 1.600 litros de azeite por hectare.
Esses dados de produ??o s?o confirmados desde que o produtor obede?a ?s tecnologias preconizadas, tais como: plantio em ?reas com altitude superior a 800m, com temperaturas adequadas ? necessidade da cultura, que ? de, aproximadamente, 200 horas/frio acumuladas abaixo de 12?C; escolha da gleba com intensa luminosidade e arejamento; utiliza??o de mudas geneticamente melhoradas (clonal); corre??o e nutri??o baseadas em an?lise de solo; controle efetivo de formiga; utiliza??o de um mix de variedades permitindo maior poliniza??o e produ??o da oliveira, al?m da correta condu??o e poda de forma??o.
Expectativas dos produtores
Para o produtor Ruskim Junior, que plantou as oliveiras h? um ano, as expectativas em torno da atividade s?o grandes. ?O que me fez entrar na atividade ? a rentabilidade. Tudo indica tamb?m que a m?o-de-obra ? menor. Plantei 800 mudas e cuido de quatro hectares. O ?nico alerta que fa?o ? em rela??o ?s formigas. Realmente, ? preciso ter cuidados?, falou Ruskim.
J? o agricultor Sebasti?o Boff, da comunidade de Aparecidinha, decidiu investir na atividade neste ano. ?Sou agricultor h? 36 anos e recebi not?cias do cultivo de oliveira. Vi nessa cultura uma grande oportunidade. Al?m do Incaper, tamb?m procurei informa??es na internet e vi que a cultura ? realmente promissora?, relatou Sebasti?o.
Fonte: Campo Vivo