Custo para produzir alimentos sobe 161% em dez anos
1 de setembro de 2020
Milho, caf? ar?bica, pecu?ria de leite, tomate, caf? conilon e feij?o s?o os produtos que tiveram crescimento dos custos e n?o foram acompanhados pelo aumento no pre?o de venda no Esp?rito Santo. Em dez anos, o custo para produ??o de alimentos cresceu, em m?dia, 161%, enquanto os pre?os de venda tiveram aumento de 145%. O que demonstra que houve diminui??o da rentabilidade do produtor.
Os dados foram obtidos em um estudo desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento do Agroneg?cio (Cedagro). O coordenador do levantamento, o engenheiro agr?nomo, Gilmar Dadalto, destaca que os servi?os, como m?o de obra e m?quinas, foram respons?veis pela eleva??o dos custos.
?As exig?ncias da legisla??o trabalhista com equipamentos de prote??o, alojamentos (em determinados casos), e aumento do sal?rio m?nimo entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017 impulsionaram o aumento dos custos, representando 236%?, declarou Gilmar Dadalto.
Neste per?odo, a pesquisa destaca que, ao contr?rio do coment?rio popular, o incremento nos custos dos insumos foram discretos, em 79%, inferior ? infla??o do per?odo. Possivelmente referindo-se ao menor poder de compra dos produtores rurais, especialmente nos tr?s ?ltimos anos de crise h?drica no estado.
Quando o pre?o do produto aumenta, algu?m paga a conta. E neste caso os produtores e agricultores, comenta o presidente da Faes, J?lio Rocha. O d?lar tamb?m ? um fator determinante quando se fala em insumos. ?O d?lar merece ser avaliado, as exporta??es favorecem a oscila??o do c?mbio, e grande parte dos insumos, s?o importados. Se o d?lar tem decr?scimo, incide sobre produtos importados. Mais de 70% do adubo utilizado no estado ? importado pelos produtores capixabas. Praticamente o produtor est? pagando para trabalhar?, declarou.
Os dados foram obtidos em um estudo desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento do Agroneg?cio (Cedagro). O coordenador do levantamento, o engenheiro agr?nomo, Gilmar Dadalto, destaca que os servi?os, como m?o de obra e m?quinas, foram respons?veis pela eleva??o dos custos.
?As exig?ncias da legisla??o trabalhista com equipamentos de prote??o, alojamentos (em determinados casos), e aumento do sal?rio m?nimo entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017 impulsionaram o aumento dos custos, representando 236%?, declarou Gilmar Dadalto.
Neste per?odo, a pesquisa destaca que, ao contr?rio do coment?rio popular, o incremento nos custos dos insumos foram discretos, em 79%, inferior ? infla??o do per?odo. Possivelmente referindo-se ao menor poder de compra dos produtores rurais, especialmente nos tr?s ?ltimos anos de crise h?drica no estado.
Quando o pre?o do produto aumenta, algu?m paga a conta. E neste caso os produtores e agricultores, comenta o presidente da Faes, J?lio Rocha. O d?lar tamb?m ? um fator determinante quando se fala em insumos. ?O d?lar merece ser avaliado, as exporta??es favorecem a oscila??o do c?mbio, e grande parte dos insumos, s?o importados. Se o d?lar tem decr?scimo, incide sobre produtos importados. Mais de 70% do adubo utilizado no estado ? importado pelos produtores capixabas. Praticamente o produtor est? pagando para trabalhar?, declarou.