Custo para produzir cresce no ES, mas pre?os no campo caem
1 de setembro de 2020
Segundo especialistas, produtor precisa saber se est? tendo lucro e diversificar plantios
Os custos de produ??o v?m aumentando para o produtor rural, por?m, os pre?os m?dios de venda n?o acompanharam esta alta. Em algumas culturas do Estado, as despesas com insumos, transporte e m?o de obra encareceram e fizeram com a produ??o rural chegasse a ficar 9,1% mais cara em 2018 do que em 2016.
Nesse mesmo per?odo, o pre?o m?dio de comercializa??o chegou a cair at? 71% no Estado, segundo um estudo do Centro do Desenvolvimento do Agroneg?cio (Cedagro), divulgado na ?ltima semana.
De acordo com a pesquisa, em m?dia, os custos de produ??o no Esp?rito Santo tiveram um aumento de 6,37%, entre 2016 e 2018.
O estudo apontou que o valor gasto para produzir cacau (9,1%), pimenta-do-reino (9%), pecu?ria leiteira (8,4%), caf? ar?bica (7,3%), coco (7%), caf? conilon (5,7%) e mam?o Hava? (5%) foram os que mais cresceram.
Apesar dessas altas, o ?ndice m?dio de 6,37% ficou abaixo da infla??o oficial de janeiro de 2017 a janeiro de 2019, que foi de 6,99%.
Segundo o presidente do Cedagro, Gilmar Dadalto, em 2016 o valor m?dio dos produtos estava mais elevado devido ? baixa produ??o. Naquele ano, as lavouras ainda estavam sentindo os efeitos da seca de 2014 e 2015.
?Atualmente, est? ocorrendo o oposto. Temos uma produ??o elevada, mas com pre?o mais baixo. Em resumo, o produtor rural teve uma remunera??o baixa em 2017 porque colheu pouco por causa da crise h?drica e agora porque os pre?os est?o baixos?, avalia.
De uma lista com 11 itens produzidos no Esp?rito Santo, apenas tr?s ? tomate (22%), pecu?ria leiteira (10%) e abacaxi (0,6%) ? tiveram alta no pre?o m?dio pago ao produtor. J? pimenta-do-reino (-71%), mam?o Hava? (-31%), coco (-27%) e caf? conilon (-25%) desvalorizaram.
A pimenta-do-reino foi a cultura mais afetada com a varia??o negativa dos pre?os de venda. O quilo da especiaria, em 2016, foi comercializado pelo produtor, em m?dia, a R$ 23,65. J? no ano passado, esse valor caiu para R$ 6,90.
Uma das sa?das para essa equa??o ? a diversifica??o das culturas. Segundo o diretor-t?cnico do Incaper, Nilson Araujo Barbosa, ? importante que o produtor n?o dependa de uma fonte ?nica de renda.
?Al?m disso, ? importante que o agricultor e o pecuarista calculem quanto gastam para produzir aquela cultura. Em alguns casos, mesmo o pre?o de venda estando em baixa, ele tem um bom retorno com o produto, mas o oposto tamb?m pode ocorrer, por isso, ? bom ter esses c?lculos?, explica.
Ainda de acordo com Nilson, ? importante seguir as recomenda??es t?cnicas da cultura. ?Com isso, o produtor n?o desperdi?a insumos e consegue melhorar sua colheita. Assim, os custo de produ??o acabam ficando menor em rela??o a uma produ??o mais elevada?, conta.
Fonte: Gazeta Online
Os custos de produ??o v?m aumentando para o produtor rural, por?m, os pre?os m?dios de venda n?o acompanharam esta alta. Em algumas culturas do Estado, as despesas com insumos, transporte e m?o de obra encareceram e fizeram com a produ??o rural chegasse a ficar 9,1% mais cara em 2018 do que em 2016.
Nesse mesmo per?odo, o pre?o m?dio de comercializa??o chegou a cair at? 71% no Estado, segundo um estudo do Centro do Desenvolvimento do Agroneg?cio (Cedagro), divulgado na ?ltima semana.
De acordo com a pesquisa, em m?dia, os custos de produ??o no Esp?rito Santo tiveram um aumento de 6,37%, entre 2016 e 2018.
O estudo apontou que o valor gasto para produzir cacau (9,1%), pimenta-do-reino (9%), pecu?ria leiteira (8,4%), caf? ar?bica (7,3%), coco (7%), caf? conilon (5,7%) e mam?o Hava? (5%) foram os que mais cresceram.
Apesar dessas altas, o ?ndice m?dio de 6,37% ficou abaixo da infla??o oficial de janeiro de 2017 a janeiro de 2019, que foi de 6,99%.
Segundo o presidente do Cedagro, Gilmar Dadalto, em 2016 o valor m?dio dos produtos estava mais elevado devido ? baixa produ??o. Naquele ano, as lavouras ainda estavam sentindo os efeitos da seca de 2014 e 2015.
?Atualmente, est? ocorrendo o oposto. Temos uma produ??o elevada, mas com pre?o mais baixo. Em resumo, o produtor rural teve uma remunera??o baixa em 2017 porque colheu pouco por causa da crise h?drica e agora porque os pre?os est?o baixos?, avalia.
De uma lista com 11 itens produzidos no Esp?rito Santo, apenas tr?s ? tomate (22%), pecu?ria leiteira (10%) e abacaxi (0,6%) ? tiveram alta no pre?o m?dio pago ao produtor. J? pimenta-do-reino (-71%), mam?o Hava? (-31%), coco (-27%) e caf? conilon (-25%) desvalorizaram.
A pimenta-do-reino foi a cultura mais afetada com a varia??o negativa dos pre?os de venda. O quilo da especiaria, em 2016, foi comercializado pelo produtor, em m?dia, a R$ 23,65. J? no ano passado, esse valor caiu para R$ 6,90.
Uma das sa?das para essa equa??o ? a diversifica??o das culturas. Segundo o diretor-t?cnico do Incaper, Nilson Araujo Barbosa, ? importante que o produtor n?o dependa de uma fonte ?nica de renda.
?Al?m disso, ? importante que o agricultor e o pecuarista calculem quanto gastam para produzir aquela cultura. Em alguns casos, mesmo o pre?o de venda estando em baixa, ele tem um bom retorno com o produto, mas o oposto tamb?m pode ocorrer, por isso, ? bom ter esses c?lculos?, explica.
Ainda de acordo com Nilson, ? importante seguir as recomenda??es t?cnicas da cultura. ?Com isso, o produtor n?o desperdi?a insumos e consegue melhorar sua colheita. Assim, os custo de produ??o acabam ficando menor em rela??o a uma produ??o mais elevada?, conta.
Fonte: Gazeta Online