Custos de produ??o da pecu?ria sobem mais de 5% no primeiro trimestre
1 de setembro de 2020
Com a valoriza??o do bezerro, o encarecimento da suplementa??o mineral e o reajuste do sal?rio m?nimo, os pecuaristas tiveram mais despesas com a atividade no primeiro trimestre de 2014. O Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba os gastos do dia a dia, subiu 5,52% nos primeiros tr?s meses do ano. J? a alta do Custo Operacional Total (COT), que inclui o COE mais a deprecia??o de patrim?nio, foi de 4,82% no mesmo per?odo.
Os dados est?o no boletim Ativos da Pecu?ria de Corte, elaborado pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo a publica??o, enquanto o aumento m?dio do pre?o do bezerro foi de 11,93%, as despesas com suplementa??o mineral aumentaram 2,31%, e o reajuste salarial teve eleva??o de 6,78%. Juntos, os tr?s itens representam 82% do COE.
Segundo o levantamento, uma das justificativas para a alta foi a restri??o de animais para abate, o que influencia tamb?m os pre?os dos animais de reposi??o, os bezerros. A seca at?pica foi outro fator que provocou a alta dos custos de produ??o, pois reduziu as pastagens e o produtor teve de aumentar o uso da suplementa??o mineral, para suprir a aus?ncia de chuvas. O reajuste do sal?rio m?nimo em janeiro tamb?m pesou no COE.
?A retomada das chuvas em mar?o n?o foi suficiente para reverter os efeitos da seca. Investimentos em pastagem foram perdidos, houve queda de qualidade de silagem e alta nos pre?os da ra??o e suplementa??o mineral?, explica o boletim. Ainda no primeiro trimestre, outros itens, como adubos e corretivos e defensivos agr?colas, tamb?m acumularam altas de 3,33% e 2,77%, respectivamente.
Na avalia??o da CNA e do Cepea, a expectativa ? de aumento da demanda por carne bovina, em fun??o da Copa do Mundo e alta do d?lar, o que obrigar? o pecuarista a aumentar a oferta de animais para abate. ?Muito provavelmente, o abate de f?meas para suprir a falta de animais continuar?, e esses efeitos dever?o ser percebidos nos pr?ximos anos?, diz o levantamento.
Produtividade ? O estudo constatou, ainda, aumento expressivo de produtividade na pecu?ria nos ?ltimos anos, nas propriedades que utilizam os regimes de recria e engorda do rebanho. De 2002 a 2013, a quantidade de animais por hectare subiu 44% na regi?o Sul e 43% no Centro-Oeste. Na regi?o Sudeste e na Bahia, a amplia??o foi de 24%, enquanto na regi?o Norte, a amplia??o foi de 21%. Este cen?rio, afirma o boletim, ? reflexo da redu??o das ?reas de pastagem, substitu?das por culturas como soja e cana-de-a??car.
?Pecuaristas t?m buscado elevar a produtividade por meio do manejo de pastagem, otimiza??o de t?cnicas de produ??o, ou, ainda, por meio da integra??o lavoura-pecu?ria?, justifica o boletim.
Fonte: Canal do Produtor
Os dados est?o no boletim Ativos da Pecu?ria de Corte, elaborado pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo a publica??o, enquanto o aumento m?dio do pre?o do bezerro foi de 11,93%, as despesas com suplementa??o mineral aumentaram 2,31%, e o reajuste salarial teve eleva??o de 6,78%. Juntos, os tr?s itens representam 82% do COE.
Segundo o levantamento, uma das justificativas para a alta foi a restri??o de animais para abate, o que influencia tamb?m os pre?os dos animais de reposi??o, os bezerros. A seca at?pica foi outro fator que provocou a alta dos custos de produ??o, pois reduziu as pastagens e o produtor teve de aumentar o uso da suplementa??o mineral, para suprir a aus?ncia de chuvas. O reajuste do sal?rio m?nimo em janeiro tamb?m pesou no COE.
?A retomada das chuvas em mar?o n?o foi suficiente para reverter os efeitos da seca. Investimentos em pastagem foram perdidos, houve queda de qualidade de silagem e alta nos pre?os da ra??o e suplementa??o mineral?, explica o boletim. Ainda no primeiro trimestre, outros itens, como adubos e corretivos e defensivos agr?colas, tamb?m acumularam altas de 3,33% e 2,77%, respectivamente.
Na avalia??o da CNA e do Cepea, a expectativa ? de aumento da demanda por carne bovina, em fun??o da Copa do Mundo e alta do d?lar, o que obrigar? o pecuarista a aumentar a oferta de animais para abate. ?Muito provavelmente, o abate de f?meas para suprir a falta de animais continuar?, e esses efeitos dever?o ser percebidos nos pr?ximos anos?, diz o levantamento.
Produtividade ? O estudo constatou, ainda, aumento expressivo de produtividade na pecu?ria nos ?ltimos anos, nas propriedades que utilizam os regimes de recria e engorda do rebanho. De 2002 a 2013, a quantidade de animais por hectare subiu 44% na regi?o Sul e 43% no Centro-Oeste. Na regi?o Sudeste e na Bahia, a amplia??o foi de 24%, enquanto na regi?o Norte, a amplia??o foi de 21%. Este cen?rio, afirma o boletim, ? reflexo da redu??o das ?reas de pastagem, substitu?das por culturas como soja e cana-de-a??car.
?Pecuaristas t?m buscado elevar a produtividade por meio do manejo de pastagem, otimiza??o de t?cnicas de produ??o, ou, ainda, por meio da integra??o lavoura-pecu?ria?, justifica o boletim.
Fonte: Canal do Produtor