Definidos crit?rios de socorro ? agroind?stria
O governo definiu alguns crit?rios internos para a concess?o de empr?stimos dentro do pacote de R$ 10 bilh?es anunciado na semana passada para injetar capital de giro em agroind?strias, sobretudo frigor?ficos e usinas de ?lcool, e cooperativas rurais.
Os bancos operadores da nova linha de cr?dito, lastreada em recursos do BNDES, t?m uma recomenda??o oficial para serem mais agressivos na oferta de cr?dito, mas dentro das "margens t?cnicas" fixadas pelas regras atuais. H?, ainda, um veto do governo a empr?stimos para quita??o de d?vidas banc?rias.
A orienta??o ? usar a linha somente para refor?ar o caixa de empresas e cooperativas, garantindo o pagamento de fornecedores de mat?ria-prima, como pecuaristas e produtores de cana, e de direitos trabalhistas. Assim, ficaria garantida a irriga??o do cr?dito aos elos mais fracos da cadeia produtiva. Al?m disso, as opera??es das sociedades candidatas ao novo cr?dito dever?o ser suficientes para garantir o pagamento de d?vidas de longo prazo, segundo recomenda??o oficial.
A equipe econ?mica do governo estabeleceu que a renova??o de linhas de cr?dito em bancos privados ser?o um crit?rio importante para decidir eventuais empr?stimos com risco de institui??es p?blicas. Se os privados permanecerem no neg?cio, os bancos p?blicos poderiam entrar de forma mais agressiva. Os empr?stimos pela nova linha tamb?m levar?o em conta quest?es concorrenciais. O governo quer evitar complica??es com julgamentos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econ?mica (Cade) em eventuais fus?es ou aquisi??es.
Para fechar opera??es, os bancos devem solicitar garantias reais aos potenciais benefici?rios dos empr?stimos, que ter?o juros mais baixos, subsidiados pelo Tesouro Nacional. Estoques e propriedades parcialmente hipotecadas podem ser usados.
Os bancos estudam a redu??o do chamado adiantamento sobre garantia, que poderia facilitar as opera??es ao exigir uma contrapartida menor para os empr?stimos. Ao inv?s de pedir garantia de R$ 2 para cada real financiado, os bancos poderiam, por exemplo, reduzir a exig?ncia a R$ 1,50. O Banco do Brasil, avalia-se no governo, deve financiar ao menos R$ 5 bilh?es da linha.
As institui??es financeiras come?aram a levantar informa??es sobre a carteira de credores de algumas empresas, al?m da situa??o trabalhista e de eventuais planos de demiss?o. Em duas semanas, alguns bancos esperam ter um retorno das avalia??es iniciais das empresas e cooperativas candidatas ao cr?dito. Os juros dos empr?stimos ser?o de 11,25%. Ser?o cobrados "spreads" (diferen?a de custos de capta??o e empr?stimo) de 3% pelos bancos operadores e de 1% pelo BNDES.
Fonte: Valor Online
Os bancos operadores da nova linha de cr?dito, lastreada em recursos do BNDES, t?m uma recomenda??o oficial para serem mais agressivos na oferta de cr?dito, mas dentro das "margens t?cnicas" fixadas pelas regras atuais. H?, ainda, um veto do governo a empr?stimos para quita??o de d?vidas banc?rias.
A orienta??o ? usar a linha somente para refor?ar o caixa de empresas e cooperativas, garantindo o pagamento de fornecedores de mat?ria-prima, como pecuaristas e produtores de cana, e de direitos trabalhistas. Assim, ficaria garantida a irriga??o do cr?dito aos elos mais fracos da cadeia produtiva. Al?m disso, as opera??es das sociedades candidatas ao novo cr?dito dever?o ser suficientes para garantir o pagamento de d?vidas de longo prazo, segundo recomenda??o oficial.
A equipe econ?mica do governo estabeleceu que a renova??o de linhas de cr?dito em bancos privados ser?o um crit?rio importante para decidir eventuais empr?stimos com risco de institui??es p?blicas. Se os privados permanecerem no neg?cio, os bancos p?blicos poderiam entrar de forma mais agressiva. Os empr?stimos pela nova linha tamb?m levar?o em conta quest?es concorrenciais. O governo quer evitar complica??es com julgamentos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econ?mica (Cade) em eventuais fus?es ou aquisi??es.
Para fechar opera??es, os bancos devem solicitar garantias reais aos potenciais benefici?rios dos empr?stimos, que ter?o juros mais baixos, subsidiados pelo Tesouro Nacional. Estoques e propriedades parcialmente hipotecadas podem ser usados.
Os bancos estudam a redu??o do chamado adiantamento sobre garantia, que poderia facilitar as opera??es ao exigir uma contrapartida menor para os empr?stimos. Ao inv?s de pedir garantia de R$ 2 para cada real financiado, os bancos poderiam, por exemplo, reduzir a exig?ncia a R$ 1,50. O Banco do Brasil, avalia-se no governo, deve financiar ao menos R$ 5 bilh?es da linha.
As institui??es financeiras come?aram a levantar informa??es sobre a carteira de credores de algumas empresas, al?m da situa??o trabalhista e de eventuais planos de demiss?o. Em duas semanas, alguns bancos esperam ter um retorno das avalia??es iniciais das empresas e cooperativas candidatas ao cr?dito. Os juros dos empr?stimos ser?o de 11,25%. Ser?o cobrados "spreads" (diferen?a de custos de capta??o e empr?stimo) de 3% pelos bancos operadores e de 1% pelo BNDES.
Fonte: Valor Online