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Demanda firme para as carnes
1 de setembro de 2020

Depois de registrar per?odos cr?ticos que colocaram em xeque os resultados de 2013, o setor de carnes prev? demanda aquecida at? o final do ano. A produ??o se estabilizou e as vendas externas mostram ritmo fortalecido, aquecendo os pre?os na medi??o de for?as entre oferta e demanda.

O complexo carnes vem exportando volume 3% maior que no ano passado e arrecadando 10% a mais, conforme os n?meros consolidados at? agosto pelo governo federal. Foram 4,1 milh?es de toneladas e US$ 11 bilh?es em faturamento.

Com o d?lar valorizado e a abertura de novos mercados, a expectativa ? favor?vel a quem exporta bovinos, aves e su?nos. No mercado interno, os custos de produ??o se equilibram ap?s queda de 30% nos pre?os do milho desde janeiro.

Como a produ??o vem sendo controlada, o consumo dom?stico da virada do ano promete novo impulso nos pre?os aos consumidor. N?o haver? nem aumento nem redu??o significativa na produ??o, antecipa o presidente da Associa??o Brasileira de Frigor?ficos (Abrafrigo) e do Sindicato da Ind?stria de Carnes e Derivados do Paran? (Sindicarne), P?ricles Salazar.

O setor produtivo confirma melhora na lucratividade. ?A supersafra trouxe os pre?os [dos insumos] para um patamar que deixou a atividade confort?vel?, define Domingos Martins, presidente do Sindicato das Ind?strias de Produtos Av?colas do Estado do Paran? (Sindiavipar). H? exatamente um ano, a avicultura estava entrando numa crise, forte o suficiente para interromper as atividades de frigor?ficos que estavam com as contas apertadas.

A acomoda??o nos pre?os da soja (ap?s alta de 6% em oito meses) e a baixa na cota??o do milho (30%) ? que reduzem o peso da ra??o nos custos prim?rios da avicultura e da suinocultura. Mesmo para o setor de su?nos ? que registrou recuo de 6,6% no volume exportado e de 4,4% na receita (para US$ 885 milh?es) at? agosto ? os n?meros mostram demanda sustentada. Para a ind?stria do frango, a exporta??o recuou 2,1% em peso, mas rendeu 9,2% a mais, somando US$ 5 bilh?es.

Boiada puxa os ?ndices do setor

A bovinocultura sustenta os ?ndices positivos da balan?a comercial do complexo carnes. Apesar do bom rendimento dos embarques de aves, s? as exporta??es de carne de boi cresceram em volume (21,3%, na compara??o com os primeiros oito meses de 2012). E renderam 14,8% a mais (US$ 4,2 bilh?es).

A previs?o ? de produ??o est?vel. Em 2012, foram abatidas 23,5 milh?es de cabe?as em todo o pa?s. O ?ndice deste ano deve ficar pr?ximo disso, conforme o presidente da Associa??o Brasileira de Frigor?ficos (Abrafrigo), P?ricles Salazar. Ele avalia que os pre?os (pr?ximos de R$ 100 a arroba no Paran?) est?o favor?veis aos produtores. A preocupa??o ? com o longo prazo, pois o abate de matrizes est? acima do indicado para expans?o do rebanho.

A Associa??o Brasileira das Ind?strias Exportadoras de Carne (Abiec) avalia que ? poss?vel faturar pelo menos US$ 6 bilh?es at? o fim de 2013 com vendas externas, consolidando um novo recorde para o setor. Parte dessa expans?o est? atrelada ? abertura de novos mercados.

Na ?ltima semana, o setor bateu ? porta de Moscou. Segundo Salazar, o pa?s mostrou-se mais flex?vel que o de costume e mostrou que, al?m de carne bovina, precisa sim de carne de aves e su?na.

Ele afirma ainda que est?o sendo realizadas negocia??es para por fim ?s barreiras impostas pelo Egito ? compra da carne paranaense. O bloqueio est? vigente desde dezembro de 2012, quando foi confirmada a morte de um animal portador do pr?on causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doen?a da vaca louca.

Su?nos recuperam viabilidade

Ap?s um per?odo cr?tico, a suinocultura tamb?m vive momento de equil?brio. Valendo R$ 3 o quilo, a produ??o voltou a cobrir os custos (R$ 2,80/quilo), detalha Darci Backes, presidente da Associa??o Paranaense de Suinocultores (APS).

Ele explica que a abertura de mercados externos como o Jap?o e a Ucr?nia impactou positivamente no setor. ?A maioria da carne exportada ? de Santa Catarina, mas isso abre espa?o [ao Paran?] no mercado interno?, detalha. Conforme a Associa??o Brasileira da Ind?stria Produtora e Exportadora de Carne Su?na (Abipecs), o pa?s europeu foi o principal comprador da carne brasileira em agosto, com 12 mil toneladas adquiridas.

A Abipecs prev? que as exporta??es brasileiras sigam um ritmo semelhante a 2012, quando 580 mil toneladas foram negociadas. A produ??o tamb?m deve ser a mesma ? 3,5 milh?es de toneladas. ?Orientamos o produtor a n?o aumentar o plantel?, acrescenta Backes.

Jurandi Machado, diretor de Mercado da Abipecs, indica que o consumo interno tamb?m ser? maior at? o final do ano. ?O mercado tem essa tend?ncia, j? como prepara??o para o Natal?, diz. O setor articula uma campanha que pretende ampliar o consumo per capita anual de 15,4 quilos para 18 quilos at? 2016.

Mercado paga mais pelo frango

A exporta??o cai, mas a renda cresce. Essa gangorra indica que o mercado internacional est? pagando mais pelo frango. No acumulado deste ano, o setor alcan?ou faturamento de US$ 5 bilh?es. S?o 9,2% a mais do que no mesmo per?odo de 2012, apesar de queda de 2,1% no volume embarcado. E essa tend?ncia se acentuou nos ?ltimos meses.

O presidente do Sindicato das Ind?strias de Produtos Av?colas do Paran? (Sindiavipar), Domingos Martins, afirma que a remunera??o vem sendo incrementada pela valoriza??o do d?lar frente ao real. Ele indica que os embarques tamb?m ser?o impulsionados gra?as ? decis?o do M?xico em comprar a carne brasileira.

?N?o ser? surpresa se no curto prazo o pa?s ficar entre os cinco maiores compradores da carne de frango brasileira?, argumenta. Em agosto ? quando os embarques come?aram ? o desempenho foi t?mido: 26 toneladas oriundas de Santa Catarina, que renderam US$ 85 mil. A Uni?o Brasileira de Avicultura (Ubabef) estima que o mercado tem potencial para render US$ 300 milh?es por ano.

Localmente, a previs?o ? de ajustes nos pre?os, com produ??o est?vel. ?O valor no mercado interno est? um pouco aqu?m do esperado, mas n?o ser? um reajuste absurdo?, salienta Martins.

Fonte: Agrolink

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