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D?ficit na balan?a de l?cteos ? o dobro de 2015
1 de setembro de 2020

O d?ficit na balan?a comercial de l?cteos do Brasil no primeiro semestre j? ? o dobro do d?ficit registrado em todo o ano passado. O quadro ? reflexo da escassez de mat?ria-prima no mercado dom?stico, o que tem estimulado as importa??es. Nos primeiros seis meses do ano, o pa?s importou US$ 268,6 milh?es em produtos l?cteos e exportou US$ 62,7 milh?es, o que gerou um d?ficit de US$ 205,9 milh?es. Em todo o ano passado, o d?ficit havia sido de US$ 100 milh?es, conforme dados da Secex/Midc compilados pelo MilkPoint.

Considerando os volumes comercializados em equivalente leite, o d?ficit na balan?a tamb?m cresceu. Conforme o MilkPoint, no primeiro semestre, o d?ficit foi de 683,7 milh?es de litros ante 343,7 milh?es no mesmo intervalo de 2015. Em todo o ano passado, o d?ficit fora de 548 milh?es de litros.

A escassez de leite no mercado dom?stico por conta da redu??o da produ??o tem elevado os pre?os internos da mat?ria-prima, o que torna a importa??o mais competitiva. De acordo com Valter Galan, analista do MilkPoint, as importa??es poderiam ser ainda maiores, mas no momento, os principais fornecedores do Brasil ? Argentina e Uruguai ? enfrentam alguma restri??o na oferta por problemas clim?ticos e aumento nos custos de produ??o.

No primeiro trimestre deste ano, a aquisi??o de leite no Brasil recuou 4,5%, para 5,86 bilh?es, segundo o IBGE. Pelas estimativas do MilkPoint, a retra??o se acentuou no semestre, para 7% na compara??o com igual per?odo de 2015 (ver quadro). At? maio, a queda era projetada em 6%. Diante desse cen?rio, a disponibilidade total tamb?m caiu mais ? 4%. At? maio, o recuo era de 3,5%.

Ainda conforme as proje??es do MilkPoint, a disponibilidade de leite per capita no semestre foi de 56,6 litros, 4,8% abaixo dos 59,4 litros um ano antes. O recuo tamb?m avan?ou em rela??o a maio.

A expectativa de Galan ? de um ambiente mais favor?vel ? produ??o de leite no Brasil neste semestre uma vez que a rela??o de troca com o milho come?ou a melhorar. Assim, avalia, os pre?os da mat?ria-prima devem come?ar a ceder. Ali?s, j? come?a a haver recuo nos pre?os dos produtos finais, como leite longa vida e mu?arela, segundo Galan, reflexo de uma retra??o do consumidor.

No curto prazo, contudo, o cen?rio n?o deve mudar muito, pois a importa??o ainda est? competitiva, diz o analista. Enquanto o queijo mu?arela nacional ? negociado por entre R$ 22 e R$ 23 o quilo no atacado, o produto argentino chega a S?o Paulo por cerca de R$ 17 o quilo.

Marcelo Costa Martins, diretor-executivo da Viva L?cteos (que re?ne empresas do segmento), concorda que, no curto prazo, ?n?o h? perspectiva de mudan?a?, uma vez que a limita??o de oferta persiste no mercado interno. Ele observa, por?m, que mesmo num cen?rio pouco estimulante para as exporta??es, as empresas do setor ?continuam apostando na import?ncia da abertura de novos mercados?. O objetivo ? estarem prontas quando o cen?rio estiver mais favor?vel.

Fonte: Campo Vivo

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