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Duas novas pragas chegam ao eucalipto
V?m da Austr?lia duas novas pragas que podem causar preju?zos em ?reas de plantio de eucalipto da esp?cie E. camaldulensis no Pa?s. Uma delas, o percevejo bronzeado, foi detectado, em maio, no Rio Grande do Sul e no fim de junho em S?o Paulo. "O ponto inicial do percevejo foi Jaguari?na", diz o professor Carlos Frederico Wilcken, da Unesp de Botucatu (SP).

O percevejo bronzeado - que causa desfolha e deixa o galho escuro, com aspecto "bronzeado" - j? est? em 18 munic?pios, como Campinas, Sorocaba, Botucatu e Bauru. "A dissemina??o ? r?pida. A praga percorre de 40 a 50 quil?metros por semana." O inseto ? encontrado em rodovias, o que indica que a dissemina??o esteja sendo facilitada por caminh?es, diz Wilcken, acrescentando que, provavelmente, a praga foi introduzida no Pa?s por aeroportos, por plantas trazidas ilegalmente.

Como a praga ? recente, m?todos de controle est?o sendo estudados. A op??o de controle natural ? uma vespa, j? usada na ?frica do Sul, que parasita os ovos do inseto. "Estamos avaliando o uso no Brasil." H?, ainda, inseticidas biol?gicos, ? base de fungos, diz o professor.

A outra praga ? a vespa-da-galha, identificada em mar?o, no norte da Bahia. Conforme Wilcken, foi o primeiro registro do inseto na Am?rica do Sul. "Essa vespa, de 1 mil?metro de comprimento, pica as folhas novas, de ponteiro, e forma a galha, uma esp?cie de tumor. A larva se instala, deforma os ramos, seca o ponteiro da ?rvore e paralisa seu crescimento", explica. As plantas infestadas na Bahia foram cortadas e queimadas. "Estamos verificando se a praga est? ou n?o sob controle."

Ainda n?o existe controle da vespa-da-galha. "Se ela atacar, ser?o trazidos inimigos naturais e selecionados inseticidas qu?micos", adianta o professor. Em rela??o ? entrada da praga no Pa?s, ? prov?vel que tenha sido tamb?m por aeroportos. "Pode ter vindo com peda?os de ramos, ilegamente, ou acidentalmente, na bagagem de visitantes."

Aos produtores que suspeitarem da presen?a de um dos insetos, Wilcken recomenda comunicar pelo e-mail lcbpf@fca.unesp.br. No site tamb?m h? informa??es sobre as pragas.

Fonte: O Estado de S?o Paulo


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