D?vida de destilarias e usinas chega a R$ 40 bilh?es
A d?vida l?quida banc?ria das usinas e destilarias chega a R$ 40 bilh?es, de acordo com proje??es do Ita? BBA divulgadas ontem pelo diretor comercial da institui??o financeira respons?vel pelo setor sucroalcooleiro, Alexandre Figliolino, na reuni?o anual da Canaplan, em Ribeir?o Preto.
Segundo ele, o crescimento no endividamento do setor foi verificado a partir de 2007, quando as usinas passaram a fazer d?vidas para refor?ar o capital de giro. "At? 2007, a gera??o de caixa era suficiente para dar conta do capital de giro da empresa. Mas, a partir de ent?o, endivida-se para pagar preju?zo", disse o executivo.
No evento, Figliolino apresentou levantamento do Ita? BBA com 30 grupos sucroalcooleiros que, juntos, moeram 212 milh?es de toneladas de cana no ano-safra 2007/2008, ou seja, cerca da metade do processamento da ?poca. Juntas, as companhias faturaram R$ 14,2 bilh?es, mas tinham d?vidas de R$ 17,5 bilh?es.
Desse total, 36% ? de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento de Econ?mico e Social (BNDES), 19,5% de Pr?-Pagamento de Exporta??es (PPE), 9% de longo prazo e os 35,5% restantes de curto prazo. "No entanto, parte dessas d?vidas de curto prazo ? paga ap?s a libera??o de recursos advindos de empr?stimos do BNDES", disse o diretor.
Figliolino, por?m, considerou preocupante a propor??o entre a d?vida e tonelada de cana processadas pelas unidades avaliadas pelo banco, que chegou a R$ 76,1 por tonelada no fim de 2007/2008, 93% superior aos R$ 39,4 por tonelada da safra anterior.
"Na safra 2008/2009 a estimativa ? que essa propor??o entre d?vida l?quida e moagem chegue a R$ 85 por tonelada, o que ? muito alto. A rela??o dessa d?vida sobre o Ebtida (lucro, antes de juros, investimentos, deprecia??es e amortiza??es) chega a 7,2 vezes em m?dia, enquanto o saud?vel seria de duas vezes."
O levantamento com os 30 grupos aponta ainda que a d?vida banc?ria dessas empresas cresceu 70% de 2005 para 2006, 112% de 2006 para 2007 e 32% em 2008, enquanto a moagem aumentou em m?dia 20% nas tr?s safras. "No entanto, os dados apontam que n?o h? uma rela??o entre o tamanho da empresa com o tamanho da d?vida e ainda que h? muitas companhias altamente endividadas e outras sem problemas", diz o diretor comercial do Ita? BBA.
Fonte: Estad?o
Segundo ele, o crescimento no endividamento do setor foi verificado a partir de 2007, quando as usinas passaram a fazer d?vidas para refor?ar o capital de giro. "At? 2007, a gera??o de caixa era suficiente para dar conta do capital de giro da empresa. Mas, a partir de ent?o, endivida-se para pagar preju?zo", disse o executivo.
No evento, Figliolino apresentou levantamento do Ita? BBA com 30 grupos sucroalcooleiros que, juntos, moeram 212 milh?es de toneladas de cana no ano-safra 2007/2008, ou seja, cerca da metade do processamento da ?poca. Juntas, as companhias faturaram R$ 14,2 bilh?es, mas tinham d?vidas de R$ 17,5 bilh?es.
Desse total, 36% ? de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento de Econ?mico e Social (BNDES), 19,5% de Pr?-Pagamento de Exporta??es (PPE), 9% de longo prazo e os 35,5% restantes de curto prazo. "No entanto, parte dessas d?vidas de curto prazo ? paga ap?s a libera??o de recursos advindos de empr?stimos do BNDES", disse o diretor.
Figliolino, por?m, considerou preocupante a propor??o entre a d?vida e tonelada de cana processadas pelas unidades avaliadas pelo banco, que chegou a R$ 76,1 por tonelada no fim de 2007/2008, 93% superior aos R$ 39,4 por tonelada da safra anterior.
"Na safra 2008/2009 a estimativa ? que essa propor??o entre d?vida l?quida e moagem chegue a R$ 85 por tonelada, o que ? muito alto. A rela??o dessa d?vida sobre o Ebtida (lucro, antes de juros, investimentos, deprecia??es e amortiza??es) chega a 7,2 vezes em m?dia, enquanto o saud?vel seria de duas vezes."
O levantamento com os 30 grupos aponta ainda que a d?vida banc?ria dessas empresas cresceu 70% de 2005 para 2006, 112% de 2006 para 2007 e 32% em 2008, enquanto a moagem aumentou em m?dia 20% nas tr?s safras. "No entanto, os dados apontam que n?o h? uma rela??o entre o tamanho da empresa com o tamanho da d?vida e ainda que h? muitas companhias altamente endividadas e outras sem problemas", diz o diretor comercial do Ita? BBA.
Fonte: Estad?o