Empresas buscam sa?das para contornar gargalo nos portos
1 de setembro de 2020
A transfer?ncia de duas ?reas da Uni?o para a Companhia Docas do Estado de S?o Paulo (Codesp) deve aumentar em pelo menos 700 vagas a capacidade de estacionamento de caminh?es no Porto de Santos, nos pr?ximos seis meses. A a??o ? uma das que t?m sido adotadas para minimizar as perdas do escoamento de cargas vivenciado pelo Pa?s, e que contabiliza in?meros preju?zos ?s empresas.
Segundo o presidente da Codesp, Renato Barco, os terrenos da Lloydbratti e da Rede Ferrovi?ria Federal (RFFSA) passar?o imediatamente por obras superficiais, apenas para viabilizar o uso das ?reas, mas dever?o ser licitadas no futuro. Com isso, Barco espera melhorias no gargalo visto nos ?ltimos meses no Sistema Anchieta-Imigrantes, para o desembarque das cargas de gr?os. "N?s j? hav?amos observado melhora da situa??o com a segrega??o da carga e a organiza??o do tr?fego, nos pr?ximos dias teremos tamb?m a inaugura??o do viaduto perimetral, que vai diminuir o tempo de parada do tr?nsito, e at? o m?s que vem, da avenida Perimetral, que vai aumentar a fluidez", declarou Barco. J? o ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos (SEP), Le?nidas Cristino, disse que, al?m das melhorias implantadas em Santos, a longo prazo, depois da aprova??o da Medida Provis?ria dos Portos (MP 595/2012), a moderniza??o de portos nas Regi?es Norte e Nordeste tamb?m dever? colaborar para que a situa??o no litoral paulista melhore. "Existem diversos investimentos em log?stica integrada acontecendo no Pa?s e temos um potencial muito grande de crescimento, como no Porto Sul, em Ilh?us (BA) e no Vila do Conde", diz o ministro. Le?nidas Cristino tamb?m comentou o temor a respeito da poss?vel perda da competitividade entre os portos p?blicos e privados. "Este ? um assunto encerrado, n?o deixaremos de fazer investimentos em portos p?blicos."
Valor igual
Enquanto as medidas n?o geram o efeito esperado no Porto de Santos, por?m, as transportadoras podem encontrar em contratos mais longos alternativas para evitar os preju?zos. ? o caso da Coopercarga, que hoje atende a mais de 500 clientes. "No nosso caso n?o h? preju?zo, porque os contratos s?o de um ano no m?nimo; ent?o, preso no congestionamento ou n?o, o valor pago pelo cliente ? o mesmo", explicou o presidente da empresa, Osni Roman, ao DCI.
Por outro lado, a Brado Log?stica, subsidi?ria da ALL de apenas dois anos de exist?ncia, espera para este ano um aumento de 73% da movimenta??o de cargas por ferrovia, exatamente devido ? alta da safra de gr?os. "O nosso forte at? o ano passado era a carga frigorificada, mas essa condi??o est? mudando. N?o porque o transporte desse tipo de carga tenha ca?do, mas porque tivemos um aumento muito grande no transporte de commodities", explicou o presidente e CEO da Brado, Jos? Luis Demeterco.
Licita??es
Em rela??o ? decis?o de centralizar as licita??es de terminais portu?rios na Ag?ncia Nacional de Transportes Aquavi?rios (Antaq), o ministro Le?nidas argumentou que a medida foi tomada para padronizar os processos em todo o Pa?s. De acordo com ele, tendo um padr?o, as licita??es de terminais portu?rios ir?o caminhar mais rapidamente no futuro por facilitar o tr?mite dos processos nos ?rg?os necess?rios para a sua realiza??o, como Tribunal de Contas da Uni?o e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov?veis (Ibama), al?m da pr?pria SEP e da Antaq.
"Com a padroniza??o, quando os editais forem para a rua eles estar?o bem analisados por Antaq, TCU e o Ibama, de modo que n?o haver? problemas futuros", disse.
Le?nidas disse que 49 novos terminais portu?rios ser?o licitados e 32 poder?o ser prorrogados. As licita??es de terminais devem chegar a cerca de 160, contando os arrendamentos vencidos ou que est?o para vencer e cuja licen?a n?o ser? renovada.
Nessa linha, o novo ministro dos Transportes, C?sar Borges, que assumiu a pasta no ?ltimo dia 3 garantiu que as licita??es no setor durante a sua gest?o ser?o s?rias e que buscar? uma parceria honesta com o setor privado. "Queremos empreiteiros s?rios, que recebam dinheiro justo e deem o retorno de boas obras ? sociedade brasileira, porque o dinheiro p?blico ? sagrado. Vamos trabalhar com quem devemos trabalhar, mas de forma correta e exigindo a melhor qualidade poss?vel para que as obras tenham a durabilidade que a engenharia tenha condi??es de oferecer", disse Borges, ao receber o cargo do ministro Paulo Sergio Passos.
Em 2011, o governo federal enfrentou uma s?rie de den?ncias de corrup??o no setor, que resultaram em demiss?es de dirigentes do Minist?rio dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Borges ressaltou que a economia brasileira est? crescendo e exigindo mais infraesturutra.
Fonte: Agrolink
Segundo o presidente da Codesp, Renato Barco, os terrenos da Lloydbratti e da Rede Ferrovi?ria Federal (RFFSA) passar?o imediatamente por obras superficiais, apenas para viabilizar o uso das ?reas, mas dever?o ser licitadas no futuro. Com isso, Barco espera melhorias no gargalo visto nos ?ltimos meses no Sistema Anchieta-Imigrantes, para o desembarque das cargas de gr?os. "N?s j? hav?amos observado melhora da situa??o com a segrega??o da carga e a organiza??o do tr?fego, nos pr?ximos dias teremos tamb?m a inaugura??o do viaduto perimetral, que vai diminuir o tempo de parada do tr?nsito, e at? o m?s que vem, da avenida Perimetral, que vai aumentar a fluidez", declarou Barco. J? o ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos (SEP), Le?nidas Cristino, disse que, al?m das melhorias implantadas em Santos, a longo prazo, depois da aprova??o da Medida Provis?ria dos Portos (MP 595/2012), a moderniza??o de portos nas Regi?es Norte e Nordeste tamb?m dever? colaborar para que a situa??o no litoral paulista melhore. "Existem diversos investimentos em log?stica integrada acontecendo no Pa?s e temos um potencial muito grande de crescimento, como no Porto Sul, em Ilh?us (BA) e no Vila do Conde", diz o ministro. Le?nidas Cristino tamb?m comentou o temor a respeito da poss?vel perda da competitividade entre os portos p?blicos e privados. "Este ? um assunto encerrado, n?o deixaremos de fazer investimentos em portos p?blicos."
Valor igual
Enquanto as medidas n?o geram o efeito esperado no Porto de Santos, por?m, as transportadoras podem encontrar em contratos mais longos alternativas para evitar os preju?zos. ? o caso da Coopercarga, que hoje atende a mais de 500 clientes. "No nosso caso n?o h? preju?zo, porque os contratos s?o de um ano no m?nimo; ent?o, preso no congestionamento ou n?o, o valor pago pelo cliente ? o mesmo", explicou o presidente da empresa, Osni Roman, ao DCI.
Por outro lado, a Brado Log?stica, subsidi?ria da ALL de apenas dois anos de exist?ncia, espera para este ano um aumento de 73% da movimenta??o de cargas por ferrovia, exatamente devido ? alta da safra de gr?os. "O nosso forte at? o ano passado era a carga frigorificada, mas essa condi??o est? mudando. N?o porque o transporte desse tipo de carga tenha ca?do, mas porque tivemos um aumento muito grande no transporte de commodities", explicou o presidente e CEO da Brado, Jos? Luis Demeterco.
Licita??es
Em rela??o ? decis?o de centralizar as licita??es de terminais portu?rios na Ag?ncia Nacional de Transportes Aquavi?rios (Antaq), o ministro Le?nidas argumentou que a medida foi tomada para padronizar os processos em todo o Pa?s. De acordo com ele, tendo um padr?o, as licita??es de terminais portu?rios ir?o caminhar mais rapidamente no futuro por facilitar o tr?mite dos processos nos ?rg?os necess?rios para a sua realiza??o, como Tribunal de Contas da Uni?o e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov?veis (Ibama), al?m da pr?pria SEP e da Antaq.
"Com a padroniza??o, quando os editais forem para a rua eles estar?o bem analisados por Antaq, TCU e o Ibama, de modo que n?o haver? problemas futuros", disse.
Le?nidas disse que 49 novos terminais portu?rios ser?o licitados e 32 poder?o ser prorrogados. As licita??es de terminais devem chegar a cerca de 160, contando os arrendamentos vencidos ou que est?o para vencer e cuja licen?a n?o ser? renovada.
Nessa linha, o novo ministro dos Transportes, C?sar Borges, que assumiu a pasta no ?ltimo dia 3 garantiu que as licita??es no setor durante a sua gest?o ser?o s?rias e que buscar? uma parceria honesta com o setor privado. "Queremos empreiteiros s?rios, que recebam dinheiro justo e deem o retorno de boas obras ? sociedade brasileira, porque o dinheiro p?blico ? sagrado. Vamos trabalhar com quem devemos trabalhar, mas de forma correta e exigindo a melhor qualidade poss?vel para que as obras tenham a durabilidade que a engenharia tenha condi??es de oferecer", disse Borges, ao receber o cargo do ministro Paulo Sergio Passos.
Em 2011, o governo federal enfrentou uma s?rie de den?ncias de corrup??o no setor, que resultaram em demiss?es de dirigentes do Minist?rio dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Borges ressaltou que a economia brasileira est? crescendo e exigindo mais infraesturutra.
Fonte: Agrolink