Entressafra e seca fazem pre?o do leite subir no Estado
1 de setembro de 2020
A entressafra de leite e a seca que atinge o Esp?rito Santo aparecem como as principais respons?veis pelo encarecimento do leite e seus derivados. A expectativa ? que alta no pre?o permane?a at? outubro, quando se inicia o per?odo de chuvas.
De acordo com o gerente de Aquicultura, Pesca e Produ??o Animal da Secretaria de Estado da Agricultura da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Anderson Baptista, diante deste cen?rio os animais apresentam uma produ??o menor, em fun??o da redu??o da pastagem para alimenta??o.
?O que impacta ? a seca, que tem atingido o Esp?rito Santo, e a entressafra, que ocorre entre os meses de abril e setembro, que ? um per?odo de estiagem. A partir de outubro, quando acaba a entressafra, o pre?o deve ter uma retra??o?, explicou.
Por conta destes fatores, a produ??o do leite diminui e pressiona o pre?o. Em 2014, a quantidade produzida foi de 500 milh?es de litros e, no ano passado, caiu para 450 milh?es de litros. No primeiro trimestre de 2016 a quantidade foi de 111 milh?es de litros, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE). Contudo, nos pr?ximos dois trimestres a quantidade deve registrar uma diminui??o por conta dos fatores clim?ticos, segundo Anderson Baptista.
Com rela??o ao pre?o m?dio no Pa?s, cada litro pago ao produtor ficou em R$ 1,33 no m?s passado, com uma alta de 4,92% com rela??o a maio, quando o pre?o ao produtor foi de R$ 1,26, de acordo com dados do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada da
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq).
J? comparado a janeiro, quando comercializado a R$ 1,06, o aumento do pre?o ao produtor acumula 25,5%. ?N?o tendo pasto, em decorr?ncia da seca, o produtor passa a ter gasto maior com silagem e ra??o para alimentar os animais?, acrescenta o gerente de Aquicultura, Pesca e Produ??o Animal da Seag.
Os derivados do leite, como o queijo, tamb?m sofrem o reflexo da alta do pre?o. ?Para se fazer um quilo de queijo se utiliza, em m?dia, nove litros de leite?, pontuou Anderson Baptista.
ICMS do Milho
Em maio deste ano, o governador Paulo Hartung aprovou o Projeto de Lei que isentou a cobran?a de ICMS na importa??o de milho. A medida atendeu a uma solicita??o feita pelos produtores capixabas de aves, bois e su?nos, que vinham sofrendo com a alta do pre?o do produto no mercado interno e com a amea?a do desabastecimento. A importa??o com a isen??o do imposto vai garantir a competitividade dos setores no Esp?rito Santo, que consomem cerca de 750 mil toneladas de milho por ano.
O pre?o do milho no mercado interno aumentou mais de 60% no ?ltimo ano, 31% somente nos ?ltimos seis meses. O milho ? o componente predominante das ra??es das aves e su?nos, correspondendo a 70% do insumo necess?rio para a produ??o de carnes e ovos. Al?m disso, ele tamb?m faz parte da alimenta??o suplementar de bovinos, devido ?s redu??es de pastos diante da seca. O Estado produz apenas 10% do milho utilizado pelos setores de avicultura e suinocultura. O restante vem da regi?o Centro-Oeste. A importa??o ? taxada em 12% de ICMS.
Os produtores capixabas j? compraram 25 toneladas do produto da Argentina. O primeiro navio com o carregamento deve chegar este m?s ao Estado. A expectativa, se tudo ocorrer bem, ? de que at? o final do ano, mais seis ou sete navios tragam o milho importado para o Esp?rito Santo.
O secret?rio de Estado da Agricultura, Octaciano Gomes de Souza Neto reiterou que, mesmo em um momento de crise financeira vivida pelo pa?s, o Governo do Estado est? conseguindo, de forma respons?vel, fomentar o desenvolvimento de v?rios setores da economia capixaba, como os ligados ? produ??o animal.
?Esta medida cumpre mais uma etapa, no sentido de ampliar a competitividade desses setores t?o importantes para nossa economia. Vamos poder comprar nosso principal insumo com um pre?o melhor e tirar a press?o do pre?o no mercado interno?, destacou.
Fonte: Seag
De acordo com o gerente de Aquicultura, Pesca e Produ??o Animal da Secretaria de Estado da Agricultura da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Anderson Baptista, diante deste cen?rio os animais apresentam uma produ??o menor, em fun??o da redu??o da pastagem para alimenta??o.
?O que impacta ? a seca, que tem atingido o Esp?rito Santo, e a entressafra, que ocorre entre os meses de abril e setembro, que ? um per?odo de estiagem. A partir de outubro, quando acaba a entressafra, o pre?o deve ter uma retra??o?, explicou.
Por conta destes fatores, a produ??o do leite diminui e pressiona o pre?o. Em 2014, a quantidade produzida foi de 500 milh?es de litros e, no ano passado, caiu para 450 milh?es de litros. No primeiro trimestre de 2016 a quantidade foi de 111 milh?es de litros, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE). Contudo, nos pr?ximos dois trimestres a quantidade deve registrar uma diminui??o por conta dos fatores clim?ticos, segundo Anderson Baptista.
Com rela??o ao pre?o m?dio no Pa?s, cada litro pago ao produtor ficou em R$ 1,33 no m?s passado, com uma alta de 4,92% com rela??o a maio, quando o pre?o ao produtor foi de R$ 1,26, de acordo com dados do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada da
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq).
J? comparado a janeiro, quando comercializado a R$ 1,06, o aumento do pre?o ao produtor acumula 25,5%. ?N?o tendo pasto, em decorr?ncia da seca, o produtor passa a ter gasto maior com silagem e ra??o para alimentar os animais?, acrescenta o gerente de Aquicultura, Pesca e Produ??o Animal da Seag.
Os derivados do leite, como o queijo, tamb?m sofrem o reflexo da alta do pre?o. ?Para se fazer um quilo de queijo se utiliza, em m?dia, nove litros de leite?, pontuou Anderson Baptista.
ICMS do Milho
Em maio deste ano, o governador Paulo Hartung aprovou o Projeto de Lei que isentou a cobran?a de ICMS na importa??o de milho. A medida atendeu a uma solicita??o feita pelos produtores capixabas de aves, bois e su?nos, que vinham sofrendo com a alta do pre?o do produto no mercado interno e com a amea?a do desabastecimento. A importa??o com a isen??o do imposto vai garantir a competitividade dos setores no Esp?rito Santo, que consomem cerca de 750 mil toneladas de milho por ano.
O pre?o do milho no mercado interno aumentou mais de 60% no ?ltimo ano, 31% somente nos ?ltimos seis meses. O milho ? o componente predominante das ra??es das aves e su?nos, correspondendo a 70% do insumo necess?rio para a produ??o de carnes e ovos. Al?m disso, ele tamb?m faz parte da alimenta??o suplementar de bovinos, devido ?s redu??es de pastos diante da seca. O Estado produz apenas 10% do milho utilizado pelos setores de avicultura e suinocultura. O restante vem da regi?o Centro-Oeste. A importa??o ? taxada em 12% de ICMS.
Os produtores capixabas j? compraram 25 toneladas do produto da Argentina. O primeiro navio com o carregamento deve chegar este m?s ao Estado. A expectativa, se tudo ocorrer bem, ? de que at? o final do ano, mais seis ou sete navios tragam o milho importado para o Esp?rito Santo.
O secret?rio de Estado da Agricultura, Octaciano Gomes de Souza Neto reiterou que, mesmo em um momento de crise financeira vivida pelo pa?s, o Governo do Estado est? conseguindo, de forma respons?vel, fomentar o desenvolvimento de v?rios setores da economia capixaba, como os ligados ? produ??o animal.
?Esta medida cumpre mais uma etapa, no sentido de ampliar a competitividade desses setores t?o importantes para nossa economia. Vamos poder comprar nosso principal insumo com um pre?o melhor e tirar a press?o do pre?o no mercado interno?, destacou.
Fonte: Seag