ES briga para receber e enviar produtos de origem animal
1 de setembro de 2020
O Esp?rito Santo ficou de fora da lista dos 21 locais do pa?s que poder?o realizar importa??o ou exporta??o de produtos de origem animal a partir de julho. Portos e aeroportos capixabas est?o proibidos de ingressar ou despachar essas mercadorias.
Para tentar reverter a situa??o, empres?rios do Estado est?o pressionando o Minist?rio da Agricultura. As idas a Bras?lia parecem terem surtido efeito j? que a ministra da pasta, Tereza Cristina, sinalizou que a portaria ser? revogada em duas semanas.
A proibi??o que reina hoje sobre o Estado faz parte da Portaria 183/2018, publicada pelo Minist?rio em dezembro. A legisla??o entrou em vigor em janeiro deste ano. Segundo o texto, v?rios Estados deixar?o de ter autoriza??es para realizar a importa??o e exporta??o de produtos de origem animal.
No Esp?rito Santo, quando chegam mercadorias nos terminais portu?rios ou mesmo no aeroporto, a vigil?ncia ? acionada. Empresas do setor de com?rcio exterior n?o entenderam o porqu? de o Estado ter ficado de fora das autoriza??es.
COMPETITIVIDADE
Sem ter como receber ou enviar produtos diretamente do Estado, o Esp?rito Santo perder? competitividade. Al?m disso, h? o risco de os produtos que s?o importados por empresas do Estado ficarem mais caros.
"Os produtores ter?o mais custos para importar produtos b?sicos ? agricultura, como insumos de origem animal, o que pode aumentar o pre?o das produ??es. Se o custo do produtor sobre, ele precisa repassar para o consumidor", explica o presidente da Federa??o da Agricultura do Esp?rito Santo (Faes), J?lio Rocha.
De acordo com dados do Minist?rio da Economia, Ind?stria, Com?rcio Exterior e Servi?os, apenas em 2018 o Estado exportou cerca de US$ 50 milh?es e importou outros US$ 148 milh?es em produtos de origem animal.
Entre os principais itens importados est?o: leite em p?, bacalhau, salm?o, misturas de leite e tripas de su?nos e ovinos. J? entre os mais exportados est? a carne bovina e os peixes, como o atum e o dourado.
O presidente do Sindicato do Com?rcio de Exporta??o e Importa??o do Esp?rito Santo (Sindiex), Marc?lio Machado, aponta que a portaria d? um car?ter de reserva de mercado para os demais Estados.
"O com?rcio exterior tem um papel muito importante para a economia capixaba. Ele representa 44% do Produto Interno Bruto do Estado (PIB). As importa??es e exporta??es movimentam toda cadeia de com?rcio exterior que ? muito intensa e envolve log?stica, alf?ndega, despachantes, entre tantos outros profissionais", comenta.
PEDIDOS
De acordo com Machado, o sindicato foi a Bras?lia na ?ltima quarta-feira (27) conversar com a ministra novamente sobre o tema. "Ela entendeu e aceitou o nosso pleito e disse que essa portaria vai ser revogada. Ela nos deu prazo de duas semanas para que isso ocorra", comentou.
O Sindiex n?o foi o ?nico a questionar o documento publicado nos ?ltimos dias do governo Temer. A bancada federal, o governo do Estado e a Faes, tamb?m est?o marcando terreno para reverter a decis?o que pode causar muitos problemas ao Estado.
Fonte: Jornal A Gazeta
Para tentar reverter a situa??o, empres?rios do Estado est?o pressionando o Minist?rio da Agricultura. As idas a Bras?lia parecem terem surtido efeito j? que a ministra da pasta, Tereza Cristina, sinalizou que a portaria ser? revogada em duas semanas.
A proibi??o que reina hoje sobre o Estado faz parte da Portaria 183/2018, publicada pelo Minist?rio em dezembro. A legisla??o entrou em vigor em janeiro deste ano. Segundo o texto, v?rios Estados deixar?o de ter autoriza??es para realizar a importa??o e exporta??o de produtos de origem animal.
No Esp?rito Santo, quando chegam mercadorias nos terminais portu?rios ou mesmo no aeroporto, a vigil?ncia ? acionada. Empresas do setor de com?rcio exterior n?o entenderam o porqu? de o Estado ter ficado de fora das autoriza??es.
COMPETITIVIDADE
Sem ter como receber ou enviar produtos diretamente do Estado, o Esp?rito Santo perder? competitividade. Al?m disso, h? o risco de os produtos que s?o importados por empresas do Estado ficarem mais caros.
"Os produtores ter?o mais custos para importar produtos b?sicos ? agricultura, como insumos de origem animal, o que pode aumentar o pre?o das produ??es. Se o custo do produtor sobre, ele precisa repassar para o consumidor", explica o presidente da Federa??o da Agricultura do Esp?rito Santo (Faes), J?lio Rocha.
De acordo com dados do Minist?rio da Economia, Ind?stria, Com?rcio Exterior e Servi?os, apenas em 2018 o Estado exportou cerca de US$ 50 milh?es e importou outros US$ 148 milh?es em produtos de origem animal.
Entre os principais itens importados est?o: leite em p?, bacalhau, salm?o, misturas de leite e tripas de su?nos e ovinos. J? entre os mais exportados est? a carne bovina e os peixes, como o atum e o dourado.
O presidente do Sindicato do Com?rcio de Exporta??o e Importa??o do Esp?rito Santo (Sindiex), Marc?lio Machado, aponta que a portaria d? um car?ter de reserva de mercado para os demais Estados.
"O com?rcio exterior tem um papel muito importante para a economia capixaba. Ele representa 44% do Produto Interno Bruto do Estado (PIB). As importa??es e exporta??es movimentam toda cadeia de com?rcio exterior que ? muito intensa e envolve log?stica, alf?ndega, despachantes, entre tantos outros profissionais", comenta.
PEDIDOS
De acordo com Machado, o sindicato foi a Bras?lia na ?ltima quarta-feira (27) conversar com a ministra novamente sobre o tema. "Ela entendeu e aceitou o nosso pleito e disse que essa portaria vai ser revogada. Ela nos deu prazo de duas semanas para que isso ocorra", comentou.
O Sindiex n?o foi o ?nico a questionar o documento publicado nos ?ltimos dias do governo Temer. A bancada federal, o governo do Estado e a Faes, tamb?m est?o marcando terreno para reverter a decis?o que pode causar muitos problemas ao Estado.
Fonte: Jornal A Gazeta