ES: M?quinas quebradas geram preju?zo na cafeicultura e no campo
1 de setembro de 2020
A busca por qualidade no caf? est? parada para duas associa??es que ficam na zona rural de Gua?u?. H? dois anos, eles receberam dois despolpadores vindos de uma doa??o do governo do estado em parceria com o munic?pio. Os equipamentos nunca funcionaram.
"Recebemos os equipamentos que faziam parte de um programa de qualidade do caf?, mas nunca conseguimos colocar tudo em pr?tica. Os equipamentos est?o parados e o pior, nem sabemos se funciona mais", afirma o agricultor, Gilson Vimercati.
M?quinas quebradas
Patrol, retro escavadeira, trator e p? mec?nica. Em Muniz Freire, das 14 m?quinas que existem no munic?pio, oito est?o quebradas. A falta de equipamentos acaba atrasando o trabalho em algumas lavouras, e em outras, o agricultor precisa pagar o servi?o para empresas terceirizadas que cobram, em m?dia, R$120,00 a hora.
Promessas e prazos
Dos tr?s munic?pios citados, as secretarias de agricultura sabem da situa??o dos equipamentos. Todas prometeram que o problema ser? resolvido aos poucos, mas aproveitaram para reclamar que a falta de recursos municipais dificulta o trabalho.
Segundo o secret?rio de agricultura de Muniz Freire, Edilson Oakes de Ara?jo, o problema deve ser resolvido o quanto antes. Quatro novas m?quinas est?o sendo licitadas e uma outra deve chegar ainda este m?s. "Estamos esperando uma retro escavadeira, dois caminh?es e um trator", conta o secret?rio.
J? em Ibatiba, a promessa ? que dos nove despolpadores parados, dois devem voltar a funcionar em 10 dias. Os outros sete devem continuar sem funcionar at? que a prefeitura consiga recursos. "Dois despolpadores v?o para o a localidade de Cambraia e Pontal. Estamos tentando resolver o problema, mas cada instala??o dessa custa em m?dia R$ 30 mil", conta o secret?rio de agricultura, Edivaldo Alcantara.
Em Gua?u?, o prefeito Vagner Rodrigues, informou que a prefeitura n?o tem a responsabilidade de montar os equipamentos e argumentou que a obriga??o ? do Incaper. O chefe do Incaper local, Maxwel Assis, afirma que o instituto faz apenas o acompanhamento t?cnico do processo.
Estado sabe que os despolpadores est?o parados
Comunicado sobre os equipamentos parados, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), informou que num prazo de 60 dias vai junto com os munic?pios avaliar a real situa??o dos despolpadores que foram doados e nunca funcionaram. Existe at? a possibilidade do recolhimento das m?quinas.
A Seag informa ainda que o Capara? ? a principal regi?o que produz o caf? ar?bica no estado e os equipamentos v?o contribuir para a melhoria da qualidade dos gr?os. As m?quinas foram doadas como concess?o, cabe a todos os munic?pios a instala??o dos despolpadores. E a demora nas instala??es pode estar relacionada a dificuldade de obter a licen?a ambiental.
J? o Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal do Esp?rito Santo, Idaf, que ? respons?vel por emitir a licen?a ambiental, adequando todo o processo ?s lei, afirma que para que as m?quinas funcionem ? preciso dar entrada em um processo junto ao ?rg?o. Para isso, o produtor precisa comparecer a um escrit?rio do Idaf na cidade onde mora com os seguintes documentos: formul?rio de requerimento, c?pia do DUA pago, c?pia do RG e CPF, c?pia da anu?ncia ou alvar? da prefeitura municipal, permitindo o uso e ocupa??o do solo para a atividade.
Em um segundo momento, o instituto vai analisar todos os documentos e efetivar uma vistoria t?cnica. Se nada estiver errado, a licen?a ? permitida. Vale lembrar que o documento tem prazo de validade e precisa sempre ser renovado pelo Idaf.
Fonte: Campo Vivo
"Recebemos os equipamentos que faziam parte de um programa de qualidade do caf?, mas nunca conseguimos colocar tudo em pr?tica. Os equipamentos est?o parados e o pior, nem sabemos se funciona mais", afirma o agricultor, Gilson Vimercati.
M?quinas quebradas
Patrol, retro escavadeira, trator e p? mec?nica. Em Muniz Freire, das 14 m?quinas que existem no munic?pio, oito est?o quebradas. A falta de equipamentos acaba atrasando o trabalho em algumas lavouras, e em outras, o agricultor precisa pagar o servi?o para empresas terceirizadas que cobram, em m?dia, R$120,00 a hora.
Promessas e prazos
Dos tr?s munic?pios citados, as secretarias de agricultura sabem da situa??o dos equipamentos. Todas prometeram que o problema ser? resolvido aos poucos, mas aproveitaram para reclamar que a falta de recursos municipais dificulta o trabalho.
Segundo o secret?rio de agricultura de Muniz Freire, Edilson Oakes de Ara?jo, o problema deve ser resolvido o quanto antes. Quatro novas m?quinas est?o sendo licitadas e uma outra deve chegar ainda este m?s. "Estamos esperando uma retro escavadeira, dois caminh?es e um trator", conta o secret?rio.
J? em Ibatiba, a promessa ? que dos nove despolpadores parados, dois devem voltar a funcionar em 10 dias. Os outros sete devem continuar sem funcionar at? que a prefeitura consiga recursos. "Dois despolpadores v?o para o a localidade de Cambraia e Pontal. Estamos tentando resolver o problema, mas cada instala??o dessa custa em m?dia R$ 30 mil", conta o secret?rio de agricultura, Edivaldo Alcantara.
Em Gua?u?, o prefeito Vagner Rodrigues, informou que a prefeitura n?o tem a responsabilidade de montar os equipamentos e argumentou que a obriga??o ? do Incaper. O chefe do Incaper local, Maxwel Assis, afirma que o instituto faz apenas o acompanhamento t?cnico do processo.
Estado sabe que os despolpadores est?o parados
Comunicado sobre os equipamentos parados, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), informou que num prazo de 60 dias vai junto com os munic?pios avaliar a real situa??o dos despolpadores que foram doados e nunca funcionaram. Existe at? a possibilidade do recolhimento das m?quinas.
A Seag informa ainda que o Capara? ? a principal regi?o que produz o caf? ar?bica no estado e os equipamentos v?o contribuir para a melhoria da qualidade dos gr?os. As m?quinas foram doadas como concess?o, cabe a todos os munic?pios a instala??o dos despolpadores. E a demora nas instala??es pode estar relacionada a dificuldade de obter a licen?a ambiental.
J? o Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal do Esp?rito Santo, Idaf, que ? respons?vel por emitir a licen?a ambiental, adequando todo o processo ?s lei, afirma que para que as m?quinas funcionem ? preciso dar entrada em um processo junto ao ?rg?o. Para isso, o produtor precisa comparecer a um escrit?rio do Idaf na cidade onde mora com os seguintes documentos: formul?rio de requerimento, c?pia do DUA pago, c?pia do RG e CPF, c?pia da anu?ncia ou alvar? da prefeitura municipal, permitindo o uso e ocupa??o do solo para a atividade.
Em um segundo momento, o instituto vai analisar todos os documentos e efetivar uma vistoria t?cnica. Se nada estiver errado, a licen?a ? permitida. Vale lembrar que o documento tem prazo de validade e precisa sempre ser renovado pelo Idaf.
Fonte: Campo Vivo