Esclarecimentos devem por fim a restri??es a carne, avalia consultor
1 de setembro de 2020
As restri??es tempor?rias a compra da carne bovina brasileira adotadas por dez pa?ses depois que o governo federal confirmou em dezembro do ano passado um caso n?o cl?ssico do agente da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doen?a da vaca louca, devem ser suspensas gradativamente, a partir de um amplo trabalho de esclarecimento sobre a situa??o. A avalia??o foi feita pelo consultor de mercado, Carlos Dupas, em Campo Grande.
Segundo o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (MAPA), foi confirmada a exist?ncia de marca??o pri?nica (prote?na modificada) em amostra de c?lula de um bovino morto em 2010, no Paran?. De acordo com a pasta, foi uma ocorr?ncia n?o cl?ssica do agente da EBB, uma vez que verifica??es apontaram que o animal n?o morreu desta doen?a.
O MAPA informou a Organiza??o Mundial de Sa?de Animal (OIE) sobre o caso. A entidade, conforme o minist?rio, tendo em vista que n?o ocorreu altera??o epidemiol?gica que indicasse falha nas medidas de preven??o de risco, manteve o status do Brasil como pa?s de risco insignificante para EBB, a melhor classifica??o existente.
Em sua p?gina oficial na internet (http://www.oie.int/), a OIE al?m de reiterar a manuten??o do Pa?s com esse status, ainda aponta que n?o existe qualquer tipo de risco no consumo da carne bovina brasileira e que no caso n?o cl?ssico registrado no Paran?, a carca?a foi destru?da e n?o entrou na cadeia alimentar humana ou animal.
O consultor de mercado disse que a rea??o dos pa?ses ao aplicar restri??es a compra da carne brasileira, em um primeiro momento foi um sinal de preocupa??o. "Eles receberam a informa??o atrasada, o que complicou um pouco a situa??o para que houvesse uma avalia??o melhor do que aconteceu. Neste sentido, o governo brasileiro est? agindo rapidamente. Est? indo at? esses pa?ses para explicar tudo o que aconteceu", comenta.
Entretanto, Dupas aponta que outro fator que n?o pode deixar de ser analisado neste caso ? que os pa?ses que suspenderam as compras tamb?m querem utilizar esse fato para abaixar o pre?o da carne. "Eles querem conseguir comprar com um pre?o melhor e aproveitar toda uma circunst?ncia para fazer um acordo comercial melhor do que vinham fazendo", aponta.
Ele aponta que, por enquanto, as restri??es ainda n?o est?o tendo um reflexo forte no Brasil, principalmente, porque os pa?ses que adotaram as suspens?es n?o s?o grandes importadores do Pa?s. "A preocupa??o poderia ser o Chile, mas, o pa?s n?o suspendeu a importa??o de carne, mas sim proibiu a compra de farinha de carne e farinha de osso. A R?ssia, que era uma preocupa??o ainda n?o definiu e tudo indica que n?o vai decretar a suspens?o", analisa.
O consultor reafirma que se o governo brasileiro fizer um giro por esses pa?ses, com o envio de miss?es oficiais, que consigam explicar de maneira adequada o que ocorreu de fato neste caso as restri??es v?o ser revistas e a comercializa??o vai ser restabelecida. "Aos poucos a coisa tende a se acomodar, n?o acredito em maiores problemas, houve uma repercuss?o e uma preocupa??o forte no come?o mas isso tudo vai ser revisto, at? porque n?o existe excesso de carne bovina no mundo e nenhum outro pa?s que possa oferec?-la na quantidade e qualidade que o Brasil disp?e", concluiu.
Fonte: Campo Vivo
Segundo o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (MAPA), foi confirmada a exist?ncia de marca??o pri?nica (prote?na modificada) em amostra de c?lula de um bovino morto em 2010, no Paran?. De acordo com a pasta, foi uma ocorr?ncia n?o cl?ssica do agente da EBB, uma vez que verifica??es apontaram que o animal n?o morreu desta doen?a.
O MAPA informou a Organiza??o Mundial de Sa?de Animal (OIE) sobre o caso. A entidade, conforme o minist?rio, tendo em vista que n?o ocorreu altera??o epidemiol?gica que indicasse falha nas medidas de preven??o de risco, manteve o status do Brasil como pa?s de risco insignificante para EBB, a melhor classifica??o existente.
Em sua p?gina oficial na internet (http://www.oie.int/), a OIE al?m de reiterar a manuten??o do Pa?s com esse status, ainda aponta que n?o existe qualquer tipo de risco no consumo da carne bovina brasileira e que no caso n?o cl?ssico registrado no Paran?, a carca?a foi destru?da e n?o entrou na cadeia alimentar humana ou animal.
O consultor de mercado disse que a rea??o dos pa?ses ao aplicar restri??es a compra da carne brasileira, em um primeiro momento foi um sinal de preocupa??o. "Eles receberam a informa??o atrasada, o que complicou um pouco a situa??o para que houvesse uma avalia??o melhor do que aconteceu. Neste sentido, o governo brasileiro est? agindo rapidamente. Est? indo at? esses pa?ses para explicar tudo o que aconteceu", comenta.
Entretanto, Dupas aponta que outro fator que n?o pode deixar de ser analisado neste caso ? que os pa?ses que suspenderam as compras tamb?m querem utilizar esse fato para abaixar o pre?o da carne. "Eles querem conseguir comprar com um pre?o melhor e aproveitar toda uma circunst?ncia para fazer um acordo comercial melhor do que vinham fazendo", aponta.
Ele aponta que, por enquanto, as restri??es ainda n?o est?o tendo um reflexo forte no Brasil, principalmente, porque os pa?ses que adotaram as suspens?es n?o s?o grandes importadores do Pa?s. "A preocupa??o poderia ser o Chile, mas, o pa?s n?o suspendeu a importa??o de carne, mas sim proibiu a compra de farinha de carne e farinha de osso. A R?ssia, que era uma preocupa??o ainda n?o definiu e tudo indica que n?o vai decretar a suspens?o", analisa.
O consultor reafirma que se o governo brasileiro fizer um giro por esses pa?ses, com o envio de miss?es oficiais, que consigam explicar de maneira adequada o que ocorreu de fato neste caso as restri??es v?o ser revistas e a comercializa??o vai ser restabelecida. "Aos poucos a coisa tende a se acomodar, n?o acredito em maiores problemas, houve uma repercuss?o e uma preocupa??o forte no come?o mas isso tudo vai ser revisto, at? porque n?o existe excesso de carne bovina no mundo e nenhum outro pa?s que possa oferec?-la na quantidade e qualidade que o Brasil disp?e", concluiu.
Fonte: Campo Vivo