Esp?rito Santo realiza opera??es de compra de milho via transporte ferrovi?rio
1 de setembro de 2020
Um antigo sonho dos setores de avicultura e suinocultura capixabas volta a ser viabilizado no Estado, o Esp?rito Santo d? in?cio a opera??es de compra de milho para transporte via modal ferrovi?rio.
A iniciativa tem envolvimento do Governo do Estado, alf?ndega da Companhia Docas do Esp?rito Santo (CODESA), Associa??o dos Avicultores do Estado do Esp?rito Santo (AVES) e Associa??o de Suinocultores do Esp?rito Santo (ASES).
A opera??o ? realizada por interm?dio de uma empresa (Trading), que viabiliza a compra do gr?o e a entrega no local especificado. Este milho ? oriundo da regi?o do Mato Grosso. Pelo que se tem de informa??o duas empresas firmaram contratos nos ?ltimos meses com produtores do Esp?rito Santo, entregando j? mais de 60.000 toneladas do gr?o no per?odo de julho a dezembro de 2016. As cargas s?o fracionadas em lotes de 7.000 ton. Num primeiro momento a carga segue do mato Grosso at? Araguari - MG via transporte rodovi?rio, e em seguida segue para o Esp?rito Santo via modal ferrovi?rio.
A maior parte desse volume at? o momento foi descarregado no Porto de Tubar?o. Recentemente iniciaram as descargas no Porto de Capuaba com o objetivo de verificar como fluiria o processo.
O custo do frete tem sido um atrativo em compara??o ao transporte rodovi?rio da opera??o. Enquanto se paga um frete de R$ 80,00 por ferrovia, paga-se em torno de R$ 160,00 por rodovia, 50% a mais. Segundo informa??es de representantes das tradings, existem ainda gargalos de custos operacionais nos portos, hoje existe uma diferen?a de R$ 25,00 por tonelada pra operacionaliza??o das cargas.
O tempo de chegada do gr?o ao Esp?rito Santo ? de aproximadamente 30 dias, dependendo do surgimento de alguns gargalos. Existe a inten??o de fazer com que este tipo de opera??o se torne freq?ente, e representantes da trading afirmam que j? existe um cronograma para chegada de soja via modal ferrovi?rio no primeiro semestre de 2017.
O representante de uma das tradings afirma que o farelo de soja pode at? se tornar perene durante o ano todo, mas o milho ? uma opera??o que exige um planejamento maior, tornando o processo mais vi?vel a partir do segundo semestre de cada ano. As opera??es foram formalizadas ? partir de julho com pre?os no milho que chegaram at? R$ 51,00 a saca CIF/porto. De l? para c? o mercado de milho sofreu v?rias altera??es, chegado a negocia??es com pre?os em torno de 44,00, para contratos at? dezembro de 2016.
Para o diretor executivo da AVES ? ASES, N?lio Hand, a vantagem nesse procedimento ? real, e a economia est? alicer?ada no frete, com redu??o significativa. ?J? h? muitos anos os nossos setores lutam para que esse modal possa se estabelecer de maneira cont?nua no Estado. Estamos vendo que os ajustes que ocorreram para liberar a descarga de produto nacional nos principais portos do Estado, foi de fundamental import?ncia e est?o tornando esse velho sonho numa realidade. Tenho a certeza de que com o esfor?o conjunto ? setor privado e setor p?blico ? poderemos fortalecer mais essa alternativa, que junto com as importa??es de outros pa?ses, aumentar?o as op??es de oferta de insumos para as nossas atividades?, ressalta.
?O ano de 2016 foi marcado por grande dificuldade no abastecimento de insumos, principalmente o milho, que em menos de um ano teve seus pre?os elevados em mais de 60%. Uma atitude do Governo do Estado em conceder diferimento de ICMS para importa??es viabilizou produto a custos menores naquele momento. Com isso o ES importou 75 mil toneladas de milho, provenientes da Argentina. Somada a essa alternativa a viabiliza??o do modal f?rreo permitiu que outras mais de 60 mil toneladas tamb?m fossem trazidas para produtores capixabas, o que totalizou quase 140 mil toneladas?, finalizou.
Fonte: AVES e ASES
A iniciativa tem envolvimento do Governo do Estado, alf?ndega da Companhia Docas do Esp?rito Santo (CODESA), Associa??o dos Avicultores do Estado do Esp?rito Santo (AVES) e Associa??o de Suinocultores do Esp?rito Santo (ASES).
A opera??o ? realizada por interm?dio de uma empresa (Trading), que viabiliza a compra do gr?o e a entrega no local especificado. Este milho ? oriundo da regi?o do Mato Grosso. Pelo que se tem de informa??o duas empresas firmaram contratos nos ?ltimos meses com produtores do Esp?rito Santo, entregando j? mais de 60.000 toneladas do gr?o no per?odo de julho a dezembro de 2016. As cargas s?o fracionadas em lotes de 7.000 ton. Num primeiro momento a carga segue do mato Grosso at? Araguari - MG via transporte rodovi?rio, e em seguida segue para o Esp?rito Santo via modal ferrovi?rio.
A maior parte desse volume at? o momento foi descarregado no Porto de Tubar?o. Recentemente iniciaram as descargas no Porto de Capuaba com o objetivo de verificar como fluiria o processo.
O custo do frete tem sido um atrativo em compara??o ao transporte rodovi?rio da opera??o. Enquanto se paga um frete de R$ 80,00 por ferrovia, paga-se em torno de R$ 160,00 por rodovia, 50% a mais. Segundo informa??es de representantes das tradings, existem ainda gargalos de custos operacionais nos portos, hoje existe uma diferen?a de R$ 25,00 por tonelada pra operacionaliza??o das cargas.
O tempo de chegada do gr?o ao Esp?rito Santo ? de aproximadamente 30 dias, dependendo do surgimento de alguns gargalos. Existe a inten??o de fazer com que este tipo de opera??o se torne freq?ente, e representantes da trading afirmam que j? existe um cronograma para chegada de soja via modal ferrovi?rio no primeiro semestre de 2017.
O representante de uma das tradings afirma que o farelo de soja pode at? se tornar perene durante o ano todo, mas o milho ? uma opera??o que exige um planejamento maior, tornando o processo mais vi?vel a partir do segundo semestre de cada ano. As opera??es foram formalizadas ? partir de julho com pre?os no milho que chegaram at? R$ 51,00 a saca CIF/porto. De l? para c? o mercado de milho sofreu v?rias altera??es, chegado a negocia??es com pre?os em torno de 44,00, para contratos at? dezembro de 2016.
Para o diretor executivo da AVES ? ASES, N?lio Hand, a vantagem nesse procedimento ? real, e a economia est? alicer?ada no frete, com redu??o significativa. ?J? h? muitos anos os nossos setores lutam para que esse modal possa se estabelecer de maneira cont?nua no Estado. Estamos vendo que os ajustes que ocorreram para liberar a descarga de produto nacional nos principais portos do Estado, foi de fundamental import?ncia e est?o tornando esse velho sonho numa realidade. Tenho a certeza de que com o esfor?o conjunto ? setor privado e setor p?blico ? poderemos fortalecer mais essa alternativa, que junto com as importa??es de outros pa?ses, aumentar?o as op??es de oferta de insumos para as nossas atividades?, ressalta.
?O ano de 2016 foi marcado por grande dificuldade no abastecimento de insumos, principalmente o milho, que em menos de um ano teve seus pre?os elevados em mais de 60%. Uma atitude do Governo do Estado em conceder diferimento de ICMS para importa??es viabilizou produto a custos menores naquele momento. Com isso o ES importou 75 mil toneladas de milho, provenientes da Argentina. Somada a essa alternativa a viabiliza??o do modal f?rreo permitiu que outras mais de 60 mil toneladas tamb?m fossem trazidas para produtores capixabas, o que totalizou quase 140 mil toneladas?, finalizou.
Fonte: AVES e ASES