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Estado pede a reabertura dos contratos do Caf? Conilon na Bolsa em S?o Paulo
1 de setembro de 2020

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), iniciou tratativas com os executivos da Bolsa B3, em S?o Paulo, com o objetivo de solicitar estudos sobre a possibilidade da reabertura dos contratos de caf? Conilon no Mercado Futuro.

O secret?rio de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, encaminhou, na ?ltima quarta-feira (28), um of?cio ao Conselho Nacional do Caf? (CNC) pedindo apoio para a consolida??o deste projeto. ?A solicita??o est? baseada na convic??o de que o Estado possui expertise nas ?reas produtivas e de qualidade na produ??o de caf? Conilon, mas ainda falta expertise de mercado?, justifica o secret?rio no of?cio.

O gerente de agroecologia e produ??o vegetal da Seag, Marcus Magalh?es, explicou a import?ncia do pedido. ?A reabertura dos contratos futuros do Caf? Conilon na Bolsa em S?o Paulo dar? condi??o ao produtor de vislumbrar as tend?ncias dos pre?os e, principalmente, ter a isonomia de tratamento e possibilidades mercadol?gicas j? existentes na soja, no milho, no boi gordo e no caf? ar?bica. N?o podemos deixar o nosso caf? Conilon fora dos mercados futuros. O que queremos dar aos produtores de caf? Conilon ? a chance de acessar um mecanismo de prote??o de pre?o utilizado globalmente?.

Magalh?es acrescentou que ap?s feita a solicita??o ? B3, a Seag buscou o apoio dos setores do mercado do caf?, tanto produtores quanto compradores, e, agora, ser? elaborado um plano de neg?cio junto ? Bolsa B3 para mapear o potencial do neg?cio e estudar a viabilidade da reabertura dos contratos futuros.

As atividades agr?colas de uma forma geral apresentam caracter?sticas econ?micas diferenciadas dos setores industrial e comercial ? o alto risco econ?mico envolvido por conta da imprevisibilidade clim?tica em regi?es produtoras pode impactar as produ??es futuras e, por conseguinte, gerar volatilidade nos pre?os levando a comprometer a sa?de financeira do produtor.

?O contrato futuro tem como objetivo ser uma ferramenta de gest?o do risco de oscila??o de pre?o. Abrir esse mercado dar? ao produtor a possibilidade de enxergar o futuro do mercado, permitindo que ele se programe estrategicamente, realizando investimentos com mais seguran?a e tranquilidade?, acrescentou Marcus Magalh?es.

O presidente da OCB-ES, Esth?rio Colnago, avaliou que a reabertura aos contratos futuros dar? transpar?ncia ao mercado do Conilon. ?Hoje o mercado se baseia na Bolsa de Londres e, com essa reabertura, passar? ser na Bolsa de S?o Paulo. A principal vantagem ? a transpar?ncia, pois todos saber?o o pre?o e a disponibilidade do caf? no mercado. O Conilon tem produtividade e qualidade, mas falta ainda informa??o. Com o conhecimento ficar? mais f?cil a tomada de decis?es?, avaliou.

O presidente do Centro do Com?rcio de Caf? de Vit?ria (CCCV), Jorge Nicchio, afirmou que a Bolsa ? um par?metro para o cafeicultor negociar seu produto e uma oportunidade para que ele garanta um bom pre?o. ?Sem d?vida o que define a necessidade dessa reabertura ? o crescimento da import?ncia do caf? Conilon em n?vel mundial, nos ?ltimos anos. Somos o segundo pa?s maior produtor de Conilon do mundo e tamb?m o segundo maior consumidor de caf? do mundo. O Conilon ocupava cerca de 25% do mercado de caf? em meados de 1980, e a previs?o ? que at? 2020 esse n?mero chegue a 45%, ou seja, ele possui um destaque muito maior do que h? 30 anos?.

Fonte: Campo Vivo

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