Estados Unidos devem abrir mercado para exporta??o de bovinos do Brasil
1 de setembro de 2020
A redu??o nas exig?ncias sanit?rias por parte dos norte-americanos sustenta a expectativa de que o embarque de carne bovina in natura brasileira, para os Estados Unidos, deve acontecer em breve. Antes, todo o Pa?s deveria estar livre de febre aftosa, agora, apenas as regi?es produtoras.
As declara??es foram dadas pelo presidente global da JBS, Wesley Batista, na ?ltima ter?a-feira (17), segundo publica??o da Ag?ncia Estado, de not?cias. Na mesma data, o executivo havia tido uma reuni?o com a ministra da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, K?tia Abreu.
F?lego ao mercado
Dados da Associa??o Brasileira das Ind?strias Exportadoras de Carne (Abiec) indicam que os embarques de carne bovina recuaram expressivos 28%, para 194 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, em rela??o ao mesmo per?odo de 2014, e outros 26% em faturamento, para US$ 859 milh?es, no mesmo per?odo de avalia??o.
"A expectativa j? ? que o m?s de mar?o seja melhor que janeiro e fevereiro. Temos acompanhados os dados atuais e esta proje??o est? se comprovando, mesmo com mercados com problemas de moeda e pol?tica [como o russo]. Por?m, sem d?vida, o mercado americano seria a antecipa??o de um presente de Natal pelo est?mulo que isso vai dar ? produ??o", explica o presidente da entidade, Ant?nio Jorge Camardelli.
Para o executivo da Abiec, a aprova??o pode acontecer ainda neste semestre. Ele afirma que todas as etapas de comprova??o sanit?ria j? foram superadas, faltando apenas a publica??o das regras por parte dos americanos - a ?ltima fase do processo.
De acordo com a publica??o da ag?ncia de not?cias, Batista julga este um momento "muito bom para a carne brasileira", considerando que os Estados Unidos, no ano, registraram importa??es recorde no setor e tiveram redu??o no rebanho.
Em sua ?ltima divulga??o de balan?o financeiro, a JBS, maior processadora de carnes do mundo, reportou lucro l?quido de R$ 618,8 milh?es no quarto trimestre de 2014, um salto quatro vezes maior que a receita atingida no mesmo per?odo do ano anterior. A empresa "surfou" na onda do d?lar alto e pretende continuar protegendo suas opera??es com a moeda norte-americana, via contratos futuros.
Questionada pelo DCI sobre os impactos que a abertura dos embarques in natura aos Estados Unidos trariam, a companhia informou, por meio da assessoria, que s? ser? poss?vel tra?ar perspectivas a partir do momento em que a medida tiver as defini??es feitas pelo Minist?rio da Agricultura.
Plantas nacionais
Quanto aos moldes de envio, Camardelli acredita que as plantas brasileiras que j? est?o habilitadas ao embarque do produto processado n?o devam ter grandes problemas para exportarem a in natura.
"Somos exportadores de carne industrializada, por isso n?o vamos precisar de vistorias onde j? estiver legitimado. A expectativa ? que cerca de 14 estados sejam agraciados com a possibilidade de exporta??o ao pa?s", estima o presidente.
Em volume financeiro, os embarques aos norte-americanos n?o possuem valores representativos. A a??o configura uma estrat?gia para entrada em outros mercados, como do M?xico e Canad?, que seguem padr?es sanit?rios iguais.
Fonte: Campo Vivo
As declara??es foram dadas pelo presidente global da JBS, Wesley Batista, na ?ltima ter?a-feira (17), segundo publica??o da Ag?ncia Estado, de not?cias. Na mesma data, o executivo havia tido uma reuni?o com a ministra da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, K?tia Abreu.
F?lego ao mercado
Dados da Associa??o Brasileira das Ind?strias Exportadoras de Carne (Abiec) indicam que os embarques de carne bovina recuaram expressivos 28%, para 194 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, em rela??o ao mesmo per?odo de 2014, e outros 26% em faturamento, para US$ 859 milh?es, no mesmo per?odo de avalia??o.
"A expectativa j? ? que o m?s de mar?o seja melhor que janeiro e fevereiro. Temos acompanhados os dados atuais e esta proje??o est? se comprovando, mesmo com mercados com problemas de moeda e pol?tica [como o russo]. Por?m, sem d?vida, o mercado americano seria a antecipa??o de um presente de Natal pelo est?mulo que isso vai dar ? produ??o", explica o presidente da entidade, Ant?nio Jorge Camardelli.
Para o executivo da Abiec, a aprova??o pode acontecer ainda neste semestre. Ele afirma que todas as etapas de comprova??o sanit?ria j? foram superadas, faltando apenas a publica??o das regras por parte dos americanos - a ?ltima fase do processo.
De acordo com a publica??o da ag?ncia de not?cias, Batista julga este um momento "muito bom para a carne brasileira", considerando que os Estados Unidos, no ano, registraram importa??es recorde no setor e tiveram redu??o no rebanho.
Em sua ?ltima divulga??o de balan?o financeiro, a JBS, maior processadora de carnes do mundo, reportou lucro l?quido de R$ 618,8 milh?es no quarto trimestre de 2014, um salto quatro vezes maior que a receita atingida no mesmo per?odo do ano anterior. A empresa "surfou" na onda do d?lar alto e pretende continuar protegendo suas opera??es com a moeda norte-americana, via contratos futuros.
Questionada pelo DCI sobre os impactos que a abertura dos embarques in natura aos Estados Unidos trariam, a companhia informou, por meio da assessoria, que s? ser? poss?vel tra?ar perspectivas a partir do momento em que a medida tiver as defini??es feitas pelo Minist?rio da Agricultura.
Plantas nacionais
Quanto aos moldes de envio, Camardelli acredita que as plantas brasileiras que j? est?o habilitadas ao embarque do produto processado n?o devam ter grandes problemas para exportarem a in natura.
"Somos exportadores de carne industrializada, por isso n?o vamos precisar de vistorias onde j? estiver legitimado. A expectativa ? que cerca de 14 estados sejam agraciados com a possibilidade de exporta??o ao pa?s", estima o presidente.
Em volume financeiro, os embarques aos norte-americanos n?o possuem valores representativos. A a??o configura uma estrat?gia para entrada em outros mercados, como do M?xico e Canad?, que seguem padr?es sanit?rios iguais.
Fonte: Campo Vivo