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Estudo da CNA mostra melhoria na rentabilidade da produ??o de cana-de-a??car
1 de setembro de 2020

O aumento dos pre?os recebidos pelo produtor e os ganhos de produtividade foram apontados como os principais fatores para a melhora dos resultados econ?micos da produ??o de cana-de-a??car

O aumento dos pre?os recebidos pelo produtor e os ganhos de produtividade foram apontados como os principais fatores para a melhora dos resultados econ?micos da produ??o de cana-de-a??car, no per?odo compreendido entre as safras de 2007/2008 e 2010/2011. A conclus?o ? do estudo Custo de Produ??o e Rentabilidade da Cana-de-a??car, realizado pelo projeto Campo Futuro, da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), em parceria com o Programa de Educa??o Continuada em Economia e Gest?o de Empresas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (PECEGE/ESALQ). O levantamento indica o mesmo cen?rio positivo para a safra 2011/2012.

O estudo foi realizado em tr?s grandes regi?es produtoras de cana-de-a??car. A regi?o Nordeste, que inclui os Estados de Pernambuco, Para?ba e Alagoas, ? a mais antiga ?rea de cultivo do Brasil. A Tradicional, maior regi?o produtora de cana-de-a??car, abrange os Estados do Rio de Janeiro, Paran? e S?o Paulo, com exce??o da sua por??o oeste. E a regi?o denominada Expans?o, que compreende os Estados de Minas Gerais, Goi?s, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o oeste de S?o Paulo. Os empreendimentos sucroenerg?ticos desta regi?o surgiram principalmente ap?s a desregulamenta??o do setor, em 1999.

A metodologia do PECEGE consiste em avaliar a rentabilidade do produtor em rela??o ao Custo Operacional Efetivo (COE), ao Custo Operacional Total (COT) e ao Custo Total (CT). O COE representa as despesas efetuadas pelo produtor no dia-a-dia da produ??o, cobertas pelo capital de giro. O COT engloba, al?m das despesas, a deprecia??o do maquin?rio e o CT inclui o custo de oportunidade da terra e o valor investido na propriedade. A margem de rentabilidade do produtor ? a diferen?a entre o pre?o de venda e os custos de produ??o.

Entre as ?reas pesquisadas, a regi?o Tradicional foi a que apresentou o maior aumento do Custo Total (CT) da produ??o, 21,8%, e, na ?ltima safra, margem negativa de 7% na rentabilidade do produtor em rela??o ao CT. De acordo com o levantamento, at? a safra 2010/2011, os pre?os pagos aos produtores estavam abaixo do CT. Isso, no entanto, n?o significa que o produtor perdeu dinheiro, mas que atividades alternativas como arrendamento de terras e a aplica??o em investimentos financeiros remunerar?o melhor os produtores, caso o cen?rio permane?a no longo prazo.

O estudo atribui o desempenho da regi?o Tradicional a problemas de gest?o das propriedades e sugere aos fornecedores de cana-de-a??car ?se organizarem em condom?nios para otimizar o uso do maquin?rio, reduzindo as deprecia??es e a ociosidade das m?quinas?. Tamb?m contribui para o aumento do CT o fato da remunera??o do produtor dessa regi?o estar muito acima da m?dia brasileira.

Na Expans?o, os resultados econ?micos s?o mais atrativos. O estudo indica tend?ncia de queda do CT e de alta dos pre?os pagos aos fornecedores de cana-de-a??car. Segundo o PECEGE, os motivos para os bons resultados da regi?o foram o incremento da produtividade, a queda nos pre?os dos insumos e o aumento da mecaniza??o da colheita.

Na regi?o Nordeste, o PECEGE registrou aumento de 7,2% do CT. No entanto, na safra 2010/2011, houve queda do CT devido ao aumento da produtividade m?dia dos canaviais, que passou de 51 toneladas por hectare, na safra 2009/2010, para 57 toneladas por hectare, na ?ltima safra. Segundo o levantamento, ?a maior produtividade permite diluir o impacto dos custos e tem efeito direto no aumento da rentabilidade do produtor?. O estudo ressaltou que, embora os custos sejam significativamente maiores na regi?o Nordeste, os pre?os pagos aos fornecedores de cana-de-a??car tamb?m s?o elevados.

Pre?os m?nimos ? Uma das causas para o atual aumento do pre?o do etanol nos postos de combust?veis pode ser explicada pela crise que atingiu o setor nas safras 2007/2008 e 2008/2009. Nesse per?odo, os valores recebidos pelos produtores n?o remuneravam nem o Custo Operacional Efetivo (COE), o que inviabilizou os investimentos na renova??o dos canaviais, que resultou na escassez de mat?ria-prima para as destilarias. Diante desse quadro, os produtores solicitaram a inclus?o da cana-de-a??car na Pol?tica de Garantia de Pre?os M?nimos (PGPM), mas n?o foram atendidos pelo Governo.

Fonte: Canal do Produtor

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