Estudo revela que Brasil pode avan?ar na exporta??o de ovinos
1 de setembro de 2020
O rebanho ovino mundial voltou a crescer depois de ter diminu?do de forma constante de 1990 a 2000. A produ??o de carne ovina vem crescendo de forma acelerada. No que se refere ao Brasil, a ovinocaprinocultura precisa de mudan?as estruturais significativas.
Esses e outros cen?rios est?o no Estudo de Mercado Externo de Produtos Derivados da Ovinocaprinocultura lan?ado neste m?s pelo Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior (MDIC) e pela Associa??o Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco).
O com?rcio internacional de produtos da ovinocaprinocultura atinge quase US$ 11 bilh?es por ano e ? bastante concentrado em produtos oriundos de ovinos, principalmente carne e l?. No entanto, a l? vem diminuindo sua participa??o no volume de com?rcio, enquanto a carne ovina n?o para de crescer em import?ncia. Os ovinos significam parcela significativa do mercado. No caso dos caprinos, o com?rcio de animais vivos ? o item mais importante, seguido pela carne.
O estudo ? resultado de um encaminhamento feito pela C?mara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), da qual o Sebrae faz parte. O objetivo da publica??o ? analisar o fluxo internacional da carne ovina e caprina e as oportunidades de neg?cios para o Brasil. A pesquisa foi desenvolvida entre os meses de junho e novembro de 2009. Foram usados dados da Organiza??o das Na??es Unidas para Agricultura e Alimenta??o (FAO), da Organiza??o das Na??es Unidas (ONU) para o Com?rcio (Comtrade), da Comiss?o Europ?ia e do IBGE, entre outros.
O Brasil participa do mercado internacional principalmente como importador, perdendo oportunidade real de desenvolver a sua cadeia produtiva de ovinos e caprinos e ocupar as imensas ?reas de pasto subutilizadas do Pa?s. ?Apesar do mercado externo ainda ser uma meta distante no setor, ? importante saber que existem janelas de oportunidade. A carne brasileira ainda tem um longo caminho para se tornar competitiva. No caso da comercializa??o de animais vivos, vencendo as barreiras sanit?rias e t?cnicas, as dificuldades s?o menores, podendo ser uma op??o interessante de atua??o?, afirma o coordenador nacional da Carteira de Ovinocaprinocultura do Sebrae, ?nio Queijada.
De acordo com o estudo, para ser um importante competidor na ovinocaprinocultura mundial, o Brasil precisa se espelhar no modo como a Austr?lia, a Nova Zel?ndia e o Uruguai v?m enfrentando os desafios impostos pelo mercado internacional de carne. Nesse contexto, a garantia da sanidade do rebanho deve ser aprofundada, para que as barreiras n?o-tarif?rias sejam superadas e a carne ovina brasileira possa alcan?ar os mercados importadores que remuneram melhor o produto.
Segundo o vice-presidente da Arco, Arnaldo dos Santos Vieira Filho, o rebanho de ovinos e caprinos do Brasil ? formado por 26 milh?es de cabe?a. ?Termos um grande mercado interno. Primeiro precisamos nos fortalecer internamente, nos tornar competitivos, para depois avan?ar para o mercado interno?, afirmou. Ele acredita que uma das formas para atuar no mercado internacional ? por meio do enriquecimento gen?tico.
Ainda segundo o Estudo, a exporta??o de ovinos est? bastante concentrada em apenas dois pa?ses, Nova Zel?ndia e Austr?lia, que t?m consci?ncia da dificuldade de continuar fornecendo valores crescentes ao mercado internacional. O rebanho mundial de ovinos diminuiu cerca de 8% nos ?ltimos 20 anos, por?m a produ??o de carne ovina aumentou em 27%. De 1997 a 2008 a importa??o de carne ovina passou de um valor de US$ 6 milh?es para mais de US$ 23 milh?es. J? o rebanho caprino aumentou cerca de 40% em 20 anos. China e ?ndia se destacam em quantidade de animais, apesar de a ?ndia ter perdido um pouco de participa??o percentual nos ?ltimos anos.
Para ter acesso ? ?ntegra do estudo, acesse o site www.arcoovinos.com.br, no link http://www.arcoovinos.com.br/index.asp?pag=estudo/estudo.asp
Fonte: Campo Vivo
Esses e outros cen?rios est?o no Estudo de Mercado Externo de Produtos Derivados da Ovinocaprinocultura lan?ado neste m?s pelo Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior (MDIC) e pela Associa??o Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco).
O com?rcio internacional de produtos da ovinocaprinocultura atinge quase US$ 11 bilh?es por ano e ? bastante concentrado em produtos oriundos de ovinos, principalmente carne e l?. No entanto, a l? vem diminuindo sua participa??o no volume de com?rcio, enquanto a carne ovina n?o para de crescer em import?ncia. Os ovinos significam parcela significativa do mercado. No caso dos caprinos, o com?rcio de animais vivos ? o item mais importante, seguido pela carne.
O estudo ? resultado de um encaminhamento feito pela C?mara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), da qual o Sebrae faz parte. O objetivo da publica??o ? analisar o fluxo internacional da carne ovina e caprina e as oportunidades de neg?cios para o Brasil. A pesquisa foi desenvolvida entre os meses de junho e novembro de 2009. Foram usados dados da Organiza??o das Na??es Unidas para Agricultura e Alimenta??o (FAO), da Organiza??o das Na??es Unidas (ONU) para o Com?rcio (Comtrade), da Comiss?o Europ?ia e do IBGE, entre outros.
O Brasil participa do mercado internacional principalmente como importador, perdendo oportunidade real de desenvolver a sua cadeia produtiva de ovinos e caprinos e ocupar as imensas ?reas de pasto subutilizadas do Pa?s. ?Apesar do mercado externo ainda ser uma meta distante no setor, ? importante saber que existem janelas de oportunidade. A carne brasileira ainda tem um longo caminho para se tornar competitiva. No caso da comercializa??o de animais vivos, vencendo as barreiras sanit?rias e t?cnicas, as dificuldades s?o menores, podendo ser uma op??o interessante de atua??o?, afirma o coordenador nacional da Carteira de Ovinocaprinocultura do Sebrae, ?nio Queijada.
De acordo com o estudo, para ser um importante competidor na ovinocaprinocultura mundial, o Brasil precisa se espelhar no modo como a Austr?lia, a Nova Zel?ndia e o Uruguai v?m enfrentando os desafios impostos pelo mercado internacional de carne. Nesse contexto, a garantia da sanidade do rebanho deve ser aprofundada, para que as barreiras n?o-tarif?rias sejam superadas e a carne ovina brasileira possa alcan?ar os mercados importadores que remuneram melhor o produto.
Segundo o vice-presidente da Arco, Arnaldo dos Santos Vieira Filho, o rebanho de ovinos e caprinos do Brasil ? formado por 26 milh?es de cabe?a. ?Termos um grande mercado interno. Primeiro precisamos nos fortalecer internamente, nos tornar competitivos, para depois avan?ar para o mercado interno?, afirmou. Ele acredita que uma das formas para atuar no mercado internacional ? por meio do enriquecimento gen?tico.
Ainda segundo o Estudo, a exporta??o de ovinos est? bastante concentrada em apenas dois pa?ses, Nova Zel?ndia e Austr?lia, que t?m consci?ncia da dificuldade de continuar fornecendo valores crescentes ao mercado internacional. O rebanho mundial de ovinos diminuiu cerca de 8% nos ?ltimos 20 anos, por?m a produ??o de carne ovina aumentou em 27%. De 1997 a 2008 a importa??o de carne ovina passou de um valor de US$ 6 milh?es para mais de US$ 23 milh?es. J? o rebanho caprino aumentou cerca de 40% em 20 anos. China e ?ndia se destacam em quantidade de animais, apesar de a ?ndia ter perdido um pouco de participa??o percentual nos ?ltimos anos.
Para ter acesso ? ?ntegra do estudo, acesse o site www.arcoovinos.com.br, no link http://www.arcoovinos.com.br/index.asp?pag=estudo/estudo.asp
Fonte: Campo Vivo