Exporta??es de couros est?o acima do contabilizado em 2010
1 de setembro de 2020
As exporta??es brasileiras de couros contabilizaram US$ 204,9 milh?es em maio, com o embarque de 36,2 mil toneladas em maio. A receita representa crescimento de 8% em rela??o ao m?s anterior e 30% superior em compara??o a maio de 2010, segundo c?lculos do Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil (CICB), baseado no balan?o da Secretaria de Com?rcio Exterior (Secex), do Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior.
?Embora as vendas externas tenham crescido, na verdade, este fato camufla os entraves que os curtumes v?m sofrendo para manter a competitividade e os mercados duramente conquistados ao longo de d?cadas?, diz o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.
?Como o mercado interno n?o absorve mais produtos, por estar saturado, as empresas s?o for?adas a focar no mercado externo, sofrendo os conhecidos efeitos nocivos da defasagem cambial, os entraves do chamado Custo Brasil, e sendo for?adas a operar com margens estreitas ou mesmo negativas?, explica.
Segundo o executivo, transferir o alto custo da mat?ria-prima principal se tornou uma tarefa imposs?vel. ?O encarecimento nos custos, quando transformado em d?lares, acaba eliminando a rentabilidade e, por conseq??ncia, vem provocando preju?zos aos exportadores?, diz Goerlich, lembrando que muitos curtumes ainda enfrentam o esgotamento de suas linhas de cr?dito.
?Al?m da adversa pol?tica cambial, nossas empresas tamb?m s?o prejudicadas pela elevada carga tribut?ria, pelas alt?ssimas taxas de juros e de contribui??es sociais, excessiva burocracia, aus?ncia de linhas de cr?dito para capital de giro e o pelo ?apag?o log?stico?, observa o executivo.
Mesmo diante de tantos obst?culos, Wolfgang Goerlich salienta o esfor?o da ind?stria curtidora nacional para manter mercados duramente conquistados, e o esfor?o da abertura de novas frentes de neg?cios internacionais para o couro brasileiro.
ACUMULADO - Ele lembra que o total acumulado de couros e peles em 2011 foi de US$ 888,93 milh?es, um crescimento de 25% em receita quando comparado aos cinco meses do ano passado e de 7% no volume, das 12,5 milh?es de pe?as embarcadas de janeiro a maio deste ano. O crescimento da receita e dos volumes embarcados, entretanto, n?o representa aumento de margens, que, na verdade, est?o sendo violentamente comprimidas.
MARKETING - Como exemplo das iniciativas tomadas para operar neste ambiente, o presidente do CICB destaca os esfor?os do Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil na promo??o do couro brasileiro, levando cada vez mais empresas para as principais feiras internacionais, com destaque para a pr?xima ? a ACLE, em Xangai.
Os resultados altamente positivos da coopera??o CICB/Apex-Brasil (Brazilian Leather) s?o cada vez mais expressivos e mant?m o couro brasileiro em evid?ncia e acelerando as vendas apesar dos fatores negativos apontados acima.
O pr?ximo evento de maior destaque promocional a ser realizado pelo CICB ser? o 1? Congresso Mundial de Couro no dia 9 de novembro no Rio de Janeiro. Ser? o maior evento do setor couro em ?mbito mundial e uma oportunidade ?nica para expor ao mundo a capacidade e a qualidade da nossa ind?stria curtidora.
Fonte: Canal do Produtor
?Embora as vendas externas tenham crescido, na verdade, este fato camufla os entraves que os curtumes v?m sofrendo para manter a competitividade e os mercados duramente conquistados ao longo de d?cadas?, diz o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.
?Como o mercado interno n?o absorve mais produtos, por estar saturado, as empresas s?o for?adas a focar no mercado externo, sofrendo os conhecidos efeitos nocivos da defasagem cambial, os entraves do chamado Custo Brasil, e sendo for?adas a operar com margens estreitas ou mesmo negativas?, explica.
Segundo o executivo, transferir o alto custo da mat?ria-prima principal se tornou uma tarefa imposs?vel. ?O encarecimento nos custos, quando transformado em d?lares, acaba eliminando a rentabilidade e, por conseq??ncia, vem provocando preju?zos aos exportadores?, diz Goerlich, lembrando que muitos curtumes ainda enfrentam o esgotamento de suas linhas de cr?dito.
?Al?m da adversa pol?tica cambial, nossas empresas tamb?m s?o prejudicadas pela elevada carga tribut?ria, pelas alt?ssimas taxas de juros e de contribui??es sociais, excessiva burocracia, aus?ncia de linhas de cr?dito para capital de giro e o pelo ?apag?o log?stico?, observa o executivo.
Mesmo diante de tantos obst?culos, Wolfgang Goerlich salienta o esfor?o da ind?stria curtidora nacional para manter mercados duramente conquistados, e o esfor?o da abertura de novas frentes de neg?cios internacionais para o couro brasileiro.
ACUMULADO - Ele lembra que o total acumulado de couros e peles em 2011 foi de US$ 888,93 milh?es, um crescimento de 25% em receita quando comparado aos cinco meses do ano passado e de 7% no volume, das 12,5 milh?es de pe?as embarcadas de janeiro a maio deste ano. O crescimento da receita e dos volumes embarcados, entretanto, n?o representa aumento de margens, que, na verdade, est?o sendo violentamente comprimidas.
MARKETING - Como exemplo das iniciativas tomadas para operar neste ambiente, o presidente do CICB destaca os esfor?os do Centro das Ind?strias de Curtumes do Brasil na promo??o do couro brasileiro, levando cada vez mais empresas para as principais feiras internacionais, com destaque para a pr?xima ? a ACLE, em Xangai.
Os resultados altamente positivos da coopera??o CICB/Apex-Brasil (Brazilian Leather) s?o cada vez mais expressivos e mant?m o couro brasileiro em evid?ncia e acelerando as vendas apesar dos fatores negativos apontados acima.
O pr?ximo evento de maior destaque promocional a ser realizado pelo CICB ser? o 1? Congresso Mundial de Couro no dia 9 de novembro no Rio de Janeiro. Ser? o maior evento do setor couro em ?mbito mundial e uma oportunidade ?nica para expor ao mundo a capacidade e a qualidade da nossa ind?stria curtidora.
Fonte: Canal do Produtor