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Exporta??es do agroneg?cio batem recorde em agosto de 2010
1 de setembro de 2020

As exporta??es do agroneg?cio brasileiro registraram no m?s passado o melhor resultado j? conseguido em meses de agosto. Com US$ 7,305 bilh?es em vendas, superou em 8% o antigo recorde alcan?ado em 2008. Em rela??o ao mesmo m?s de 2009 (sob o impacto da crise financeira internacional), o crescimento foi de 23,3%. As importa??es tiveram aumento de 40% e totalizaram US$ 1,095 bilh?o, deixando a balan?a comercial de agosto com um super?vit de US$ 6,210 bilh?es.

Os dados do Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior (Mdic), compilados pelo Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (MAPA), apontam os setores que elevaram as exporta??es: sucroalcooleiro (73,8%); de carnes (23,7%); de produtos florestais (37,7%); de caf? (41,9%); e de cereais, farinhas e prepara??es (136,3%).

Segundo o Minist?rio da Agricultura, o destaque foi a quantidade de a??car embarcada para o exterior, que saltou de 2,1 milh?es de toneladas em agosto de 2009 para 3,2 milh?es no m?s passado.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, as exporta??es do agroneg?cio aumentaram 13,6% em rela??o ao per?odo de janeiro a agosto de 2009, atingindo US$ 49,628 bilh?es. As importa??es cresceram 37,5%, totalizando US$ 8,375 bilh?es. O saldo da balan?a at? o final de agosto foi de US$ 41,252 bilh?es.

QUEDA DO D?LAR N?O DEVE REDUZIR EXPORTA??ES

A tend?ncia de queda da cota??o do d?lar observada no in?cio do m?s de setembro de 2010 deve continuar no curto prazo, por conta da expectativa de forte entrada da moeda norte-americana no pa?s com a capitaliza??o da Petrobras. Apesar disso, especialistas n?o esperam que esse movimento reduza as previs?es de exporta??es totais brasileiras.

A pesquisadora de Centro de Estudos do Com?rcio Exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Funda??o Getulio Vargas (FGV) Lia Valls Pereira lembra que cerca de 60% das exporta??es s?o de commodities agr?colas, minerais e sider?rgicos, produtos que s?o mais afetados pela demanda mundial. "As commodities est?o em alta de pre?o bem marcante", afirmou. Com isso, pode haver alguma redu??o na quantidade exportada, no entanto, os pre?os mais elevados compensam a menor quantidade.

Segundo Lia Valls, a queda na cota??o do d?lar pode gerar algum efeito para pequenas empresas. "Para a pequena empresa, o c?mbio ? fundamental. A? a empresa pode jogar o produto no mercado interno. Os efeitos [da redu??o da cota??o do d?lar] s?o setoriais", acrescentou a pesquisadora. Lia acrescentou, entretanto, que as empresas pequenas costumam observar a tend?ncia da cota??o do d?lar em m?dio prazo para tomar a decis?o de direcionar os produtos para o mercado externo ou interno.

Para o economista Raphael Martello, da Tend?ncias Consultoria Econ?mica, "no m?dio e longo prazos, a economia americana deve se recuperar e a for?a do d?lar deve voltar. Essa volatilidade de curto prazo do c?mbio n?o afeta as exporta??es. O pa?s tem exportado min?rios que est?o com pre?os elevados e a demanda ? muito forte."

Segundo Martello, a menor expectativa para o super?vit comercial (exporta??es menos importa??es) vem da previs?o de aumento das importa??es, principalmente com a proximidade do Natal. A proje??o da consultoria para as importa??es, que j? foi de US$ 171,3 bilh?es, est? em US$ 175,8 bilh?es. Para as exporta??es, a expectativa permanece em US$ 193,8 bilh?es. Com isso, o super?vit comercial ficar? em US$ 18 bilh?es, contra os US$ 22,5 bilh?es previstos anteriormente.

Para Martello, o Banco Central (BC) deve comprar um volume maior de d?lares por conta da capitaliza??o da Petrobras e assim enxugar parte da forte entrada de d?lares que ser? gerada pela opera??o da estatal.

Fonte: Canal Rural - CNA

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