Exporta??o de caf? chega a 2,785 mi de sacas em fevereiro
1 de setembro de 2020
A exporta??o brasileira de caf? em fevereiro alcan?ou 2,785 milh?es de sacas de 60 kg, o que corresponde a um crescimento de 1,5% em compara??o com o mesmo m?s de 2015 (2,744 milh?es de sacas). Em termos de receita cambial, houve queda de 23,1%, de US$ 535,201 milh?es para US$ 411,430 milh?es. Os n?meros s?o do Conselho dos Exportadores de Caf? do Brasil (CeCaf?), divulgados nesta quinta-feira (10/3).
No acumulado do primeiro bimestre, foram embarcadas 5,548 milh?es de sacas, resultado 4,4% inferior ao mesmo per?odo de 2015 (5,802 milh?es de sacas). A receita cambial no per?odo registrou queda de 28,2% (de US$ 1,144 bilh?o para US$ 820,83 milh?es). O pre?o m?dio caiu 24,9%, de US$ 197,13 a saca para US$ 147,95 a saca. Segundo o CeCaf?, o resultado acumulado dos ?ltimos 12 meses indica manuten??o da m?dia de 36,7 milh?es de sacas exportadas, com grande destaque para as exporta??es de ar?bica (mais de 29 milh?es de sacas) e sol?vel (mais de 3 milh?es de sacas).
O presidente do CeCaf?, Nelson Carvalhaes, diz, em nota, que o volume embarcado em fevereiro mostra a efici?ncia dos produtores brasileiros, que conseguiram manter o bom n?vel de produ??o mesmo em meio a condi??es clim?ticas desfavor?veis. "? importante lembrar que esses resultados foram obtidos ainda no per?odo de entressafra, que vai durar por mais tr?s ou quatro meses, quando teremos as primeiras colheitas da pr?xima safra (primeiro de conilon e, na sequ?ncia, de ar?bica)", acrescentou.
Os embarques de caf? do Brasil para o ano-safra 2015/2016 (iniciado em julho/15 at? fevereiro/16, por enquanto) apresentaram um ligeiro incremento de 0,5%, o melhor resultado para o per?odo na mesma base comparativa dos ?ltimos 5 anos, destacando-se o desempenho superior de 4,2% do ar?bica e de 4,9% dos caf?s industrializados. Conforme Carvalhaes, o Brasil continua atendendo as expectativas dos pa?ses consumidores, satisfazendo as exig?ncias dos consumidores com muitas variedades de qualidade. "Tudo indica que a pr?xima safra ser? ainda melhor, pois as condi??es clim?ticas mostram-se prop?cias a suportar a produ??o e garantir os embarques", explicou Carvalhaes.
Os caf?s diferenciados j? representam cerca de 19,9% do volume total de caf?s exportados, sendo 84% deles com destino aos dez maiores importadores do mundo. H? uma tend?ncia de aumento do consumo dos caf?s especiais, ou seja, aqueles com algum tipo de certifica??o, como origem, gourmets, org?nicos ou at? mesmo com diferenciais em termos de sustentabilidade e condi??es socioambientais. Com rela??o aos mercados, os principais consumidores mundiais mostraram um crescimento no volume.
Foram mais embarques para a Am?rica do Norte (+3%), ?sia (+7%, sendo Jap?o, Turquia e Coreia do Sul respons?veis por 68% desse total), Am?rica do Sul (+6%), Oceania (+48%, sendo a Austr?lia respons?vel por 87,8% destes embarques) e Am?rica Central (+258%, sendo Cuba o maior importador, com 46,3%). Quanto aos blocos econ?micos, no aumento de 20% dos embarques para o Oriente M?dio, destaca-se o incremento de 34,4% nas importa??es para a Turquia. J? no leste europeu, que apresentou incremento de 10% com compara??o ao mesmo per?odo no ano anterior, o grande destaque ? a R?ssia, que representou 64,4% dos embarques no grupo.
O CeCaf? destaca, ainda, o aumento de 15% das exporta??es para os mercados consumidores emergentes, como Turquia, R?ssia e Coreia do Sul, representando 47,7% de participa??o no grupo. Nos pa?ses produtores, onde se observa o aumento de 109%, o M?xico obteve um incremento de 61,3% nos volumes importados em compara??o ao ano anterior. Ainda no grupo dos produtores, M?xico, Venezuela e Indon?sia representam juntos 65% dos embarques do Brasil para esse agrupamento.
Fonte: Revista Globo Rural
No acumulado do primeiro bimestre, foram embarcadas 5,548 milh?es de sacas, resultado 4,4% inferior ao mesmo per?odo de 2015 (5,802 milh?es de sacas). A receita cambial no per?odo registrou queda de 28,2% (de US$ 1,144 bilh?o para US$ 820,83 milh?es). O pre?o m?dio caiu 24,9%, de US$ 197,13 a saca para US$ 147,95 a saca. Segundo o CeCaf?, o resultado acumulado dos ?ltimos 12 meses indica manuten??o da m?dia de 36,7 milh?es de sacas exportadas, com grande destaque para as exporta??es de ar?bica (mais de 29 milh?es de sacas) e sol?vel (mais de 3 milh?es de sacas).
O presidente do CeCaf?, Nelson Carvalhaes, diz, em nota, que o volume embarcado em fevereiro mostra a efici?ncia dos produtores brasileiros, que conseguiram manter o bom n?vel de produ??o mesmo em meio a condi??es clim?ticas desfavor?veis. "? importante lembrar que esses resultados foram obtidos ainda no per?odo de entressafra, que vai durar por mais tr?s ou quatro meses, quando teremos as primeiras colheitas da pr?xima safra (primeiro de conilon e, na sequ?ncia, de ar?bica)", acrescentou.
Os embarques de caf? do Brasil para o ano-safra 2015/2016 (iniciado em julho/15 at? fevereiro/16, por enquanto) apresentaram um ligeiro incremento de 0,5%, o melhor resultado para o per?odo na mesma base comparativa dos ?ltimos 5 anos, destacando-se o desempenho superior de 4,2% do ar?bica e de 4,9% dos caf?s industrializados. Conforme Carvalhaes, o Brasil continua atendendo as expectativas dos pa?ses consumidores, satisfazendo as exig?ncias dos consumidores com muitas variedades de qualidade. "Tudo indica que a pr?xima safra ser? ainda melhor, pois as condi??es clim?ticas mostram-se prop?cias a suportar a produ??o e garantir os embarques", explicou Carvalhaes.
Os caf?s diferenciados j? representam cerca de 19,9% do volume total de caf?s exportados, sendo 84% deles com destino aos dez maiores importadores do mundo. H? uma tend?ncia de aumento do consumo dos caf?s especiais, ou seja, aqueles com algum tipo de certifica??o, como origem, gourmets, org?nicos ou at? mesmo com diferenciais em termos de sustentabilidade e condi??es socioambientais. Com rela??o aos mercados, os principais consumidores mundiais mostraram um crescimento no volume.
Foram mais embarques para a Am?rica do Norte (+3%), ?sia (+7%, sendo Jap?o, Turquia e Coreia do Sul respons?veis por 68% desse total), Am?rica do Sul (+6%), Oceania (+48%, sendo a Austr?lia respons?vel por 87,8% destes embarques) e Am?rica Central (+258%, sendo Cuba o maior importador, com 46,3%). Quanto aos blocos econ?micos, no aumento de 20% dos embarques para o Oriente M?dio, destaca-se o incremento de 34,4% nas importa??es para a Turquia. J? no leste europeu, que apresentou incremento de 10% com compara??o ao mesmo per?odo no ano anterior, o grande destaque ? a R?ssia, que representou 64,4% dos embarques no grupo.
O CeCaf? destaca, ainda, o aumento de 15% das exporta??es para os mercados consumidores emergentes, como Turquia, R?ssia e Coreia do Sul, representando 47,7% de participa??o no grupo. Nos pa?ses produtores, onde se observa o aumento de 109%, o M?xico obteve um incremento de 61,3% nos volumes importados em compara??o ao ano anterior. Ainda no grupo dos produtores, M?xico, Venezuela e Indon?sia representam juntos 65% dos embarques do Brasil para esse agrupamento.
Fonte: Revista Globo Rural