FAEMG critica previs?o de safra do IBGE para o caf?
1 de setembro de 2020
Causou inc?modo entre entidades e cooperativas rurais a ?ltima estimativa de safra de caf? divulgada pelo IBGE. Motivos de grande preocupa??o para produtores de todo o pa?s, a severa estiagem dos ?ltimos meses e a broca-do-caf? n?o teriam impactado a produ??o do gr?o segundo o estudo que, pelo contr?rio, aponta acr?scimo de 0,1% em rela??o ? safra anterior. A estimativa ? fortemente criticada pelo setor produtivo, que calcula perdas de at? 45% em algumas regi?es.
O diretor da FAEMG (Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado de Minas Gerais) e presidente das comiss?es de caf? da entidade e da CNA (Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil), Breno Mesquita ? categ?rico ao afirmar: ?N?o sabemos em que se baseou, mas a previs?o do IBGE vai contra tudo o que, nesse momento, o setor produtivo j? sabe muito bem, pelo seu dia-a-dia. A estiagem afetou muito fortemente a safra atual, com perdas j? para 2015, inclusive. Assim como a broca, que j? causou impactos comprovados no volume e na qualidade da produ??o. N?o h? possibilidade alguma de colhermos as 48,7 milh?es de sacas que o IBGE anunciou h? poucos dias?.
Breno Mesquita diz que al?m do acompanhamento feito continuamente pela entidade junto aos produtores, a quebra tamb?m ? confirmada por diversas entidades de muito peso para o setor em Minas Gerais, maior estado produtor: ?A Cooxup?, que conta com sistema de georreferenciamento muito respeitado, aponta para 30% de perda; percentual id?ntico ao apontado pela Funda??o Procaf?. A Epamig tamb?m j? tem dados de redu??o em 45% em propriedades do Sul de Minas, de 25% na regi?o de Machado e 20% em S?o Sebasti?o do Para?so. S?o todas entidades id?neas e com anos de expertise em caf??.
Com base no desencontro dos n?meros, o diretor da FAEMG afirma que a entidade n?o valida a previs?o feita pelo ?rg?o oficial do governo e alerta: ?Essa indica??o superestimada da safra n?o apenas n?o retrata as perdas ocorridas do in?cio do ano para c?, como trar? ainda problemas para o setor produtivo, ao sinalizar para o mercado uma disponibilidade que n?o existe. Podemos j? acreditar que esses n?meros desencontrados certamente atrapalhar?o o planejamento para o escoamento da safra e para a elabora??o das pol?ticas necess?rias ao setor?, disse.
Fonte: Canal do Produtor
O diretor da FAEMG (Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado de Minas Gerais) e presidente das comiss?es de caf? da entidade e da CNA (Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil), Breno Mesquita ? categ?rico ao afirmar: ?N?o sabemos em que se baseou, mas a previs?o do IBGE vai contra tudo o que, nesse momento, o setor produtivo j? sabe muito bem, pelo seu dia-a-dia. A estiagem afetou muito fortemente a safra atual, com perdas j? para 2015, inclusive. Assim como a broca, que j? causou impactos comprovados no volume e na qualidade da produ??o. N?o h? possibilidade alguma de colhermos as 48,7 milh?es de sacas que o IBGE anunciou h? poucos dias?.
Breno Mesquita diz que al?m do acompanhamento feito continuamente pela entidade junto aos produtores, a quebra tamb?m ? confirmada por diversas entidades de muito peso para o setor em Minas Gerais, maior estado produtor: ?A Cooxup?, que conta com sistema de georreferenciamento muito respeitado, aponta para 30% de perda; percentual id?ntico ao apontado pela Funda??o Procaf?. A Epamig tamb?m j? tem dados de redu??o em 45% em propriedades do Sul de Minas, de 25% na regi?o de Machado e 20% em S?o Sebasti?o do Para?so. S?o todas entidades id?neas e com anos de expertise em caf??.
Com base no desencontro dos n?meros, o diretor da FAEMG afirma que a entidade n?o valida a previs?o feita pelo ?rg?o oficial do governo e alerta: ?Essa indica??o superestimada da safra n?o apenas n?o retrata as perdas ocorridas do in?cio do ano para c?, como trar? ainda problemas para o setor produtivo, ao sinalizar para o mercado uma disponibilidade que n?o existe. Podemos j? acreditar que esses n?meros desencontrados certamente atrapalhar?o o planejamento para o escoamento da safra e para a elabora??o das pol?ticas necess?rias ao setor?, disse.
Fonte: Canal do Produtor