Fim da vacina??o contra aftosa mant?m pol?mica
1 de setembro de 2020
O Paran? fez um pedido ao Minist?rio da Agricultura para tornar-se ?rea livre da febre aftosa sem vacina??o e aguarda o resultado, possivelmente, para o segundo semestre deste ano. A grande d?vida do setor produtivo ? se haver? seguran?a caso ocorra um novo foco da doen?a. A Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) informou que o Estado est? tecnicamente preparado para atender casos suspeitos ou confirmados, no menor tempo poss?vel. Por outro lado, representantes dos produtores acreditam que n?o existe risco zero e que a vigil?ncia deve ser constante. A recupera??o econ?mica n?o ? t?o autom?tica assim. Santa Catarina que recebeu o reconhecimento internacional de ?rea sem vacina??o desde 2007, ainda n?o conseguiu voltar aos mesmos volumes de exporta??o anteriores a 2005, quando surgiram os focos da doen?a no Mato Grosso do Sul.
Depois que o Paran? conseguir o reconhecimento nacional ainda precisar? esperar um ano para fazer a solicita??o para a Organiza??o Mundial de Sa?de Animal (OIE). O chefe da divis?o de sanidade animal da Seab, Marco Antonio Teixeira Pinto, disse que o Pa?s est? vivendo uma situa??o favor?vel porque n?o h? circula??o viral no Brasil. E ainda os Estados que t?m influ?ncia para o Paran? como S?o Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul s?o ?rea livre com vacina??o.
No Mato Grosso do Sul e no Paraguai h? uma zona de alta vigil?ncia que estende-se 15 quil?metros depois das fronteiras. Na outra entrada para o Brasil h? o lago de Itaipu que, de certa forma, faz uma barreira natural. Outra medida que ser? adotada para aumentar a seguran?a ? a proibi??o do tr?nsito de animais vivos no Estado que inclui bovinos e bubalinos, permitindo apenas su?nos, ovinos e caprinos.
Hoje h? 31 postos de fiscaliza??o em fronteiras e divisas do Estado que devem ser amplicados em mais dois. Atualmente, h? 132 unidades locais de sanidade animal e vegetal. S?o 122 m?dicos veterin?rios que v?o cuidar s? de tr?nsito animal e o quadro ser? ampliado em mais 43 profissionais. Al?m disso, ser?o mais 110 auxiliares administrativos para a ?rea de defesa animal. O Estado ainda conta com postos de fiscaliza??o inclusive com fiscais volantes.
Teixeira Pinto explica que, mesmo com o fim da vacina??o, os produtores ter?o que declarar o n?mero de animais a cada semestre. "O Paran? est? seguro, mas o importante ? o criador cuidar do pr?prio patrim?nio", disse.
Li??o de casa
"N?o existe risco zero. O que h? ? uma estrutura pronta para proteger o Paran? e resolver qualquer problema caso ocorra. A li??o de casa foi feita. Agora, estamos indo para a prova", disse o m?dico veterin?rio do departamento t?cnico-econ?mico da Federa??o da Agricultura do Estado do Paran? (Faep), Fabricio Monteiro.
Ele lembrou que o Estado conta ainda com o Fundo de Desenvolvimento da Pecu?ria do Paran? (Fundepec) que j? foi usado em 2005 quando ocorreram os focos no Estado. Hoje, h? cerca de R$ 20 milh?es em caixa para ser utilizado em caso de qualquer emerg?ncia. "Temos estrutura e produtores comprometidos com 98% de ?ndice de vacina??o e um fundo indenizat?rio", destacou.
O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, acredita que o Estado n?o ter? problemas ao retirar a vacina??o. Ele lembrou que h? uma barreira boa na fronteira com Santa Catarina, no Leste existe o Rio Paran? e no Norte e Noroeste S?o Paulo e Mato Grosso do Sul tamb?m s?o ?rea livre com vacina??o e, segundo ele, h? um trabalho integrado entre os Estados. "Estamos seguros em rela??o ?s fronteiras", disse.
Fonte: Campo Vivo
Depois que o Paran? conseguir o reconhecimento nacional ainda precisar? esperar um ano para fazer a solicita??o para a Organiza??o Mundial de Sa?de Animal (OIE). O chefe da divis?o de sanidade animal da Seab, Marco Antonio Teixeira Pinto, disse que o Pa?s est? vivendo uma situa??o favor?vel porque n?o h? circula??o viral no Brasil. E ainda os Estados que t?m influ?ncia para o Paran? como S?o Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul s?o ?rea livre com vacina??o.
No Mato Grosso do Sul e no Paraguai h? uma zona de alta vigil?ncia que estende-se 15 quil?metros depois das fronteiras. Na outra entrada para o Brasil h? o lago de Itaipu que, de certa forma, faz uma barreira natural. Outra medida que ser? adotada para aumentar a seguran?a ? a proibi??o do tr?nsito de animais vivos no Estado que inclui bovinos e bubalinos, permitindo apenas su?nos, ovinos e caprinos.
Hoje h? 31 postos de fiscaliza??o em fronteiras e divisas do Estado que devem ser amplicados em mais dois. Atualmente, h? 132 unidades locais de sanidade animal e vegetal. S?o 122 m?dicos veterin?rios que v?o cuidar s? de tr?nsito animal e o quadro ser? ampliado em mais 43 profissionais. Al?m disso, ser?o mais 110 auxiliares administrativos para a ?rea de defesa animal. O Estado ainda conta com postos de fiscaliza??o inclusive com fiscais volantes.
Teixeira Pinto explica que, mesmo com o fim da vacina??o, os produtores ter?o que declarar o n?mero de animais a cada semestre. "O Paran? est? seguro, mas o importante ? o criador cuidar do pr?prio patrim?nio", disse.
Li??o de casa
"N?o existe risco zero. O que h? ? uma estrutura pronta para proteger o Paran? e resolver qualquer problema caso ocorra. A li??o de casa foi feita. Agora, estamos indo para a prova", disse o m?dico veterin?rio do departamento t?cnico-econ?mico da Federa??o da Agricultura do Estado do Paran? (Faep), Fabricio Monteiro.
Ele lembrou que o Estado conta ainda com o Fundo de Desenvolvimento da Pecu?ria do Paran? (Fundepec) que j? foi usado em 2005 quando ocorreram os focos no Estado. Hoje, h? cerca de R$ 20 milh?es em caixa para ser utilizado em caso de qualquer emerg?ncia. "Temos estrutura e produtores comprometidos com 98% de ?ndice de vacina??o e um fundo indenizat?rio", destacou.
O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, acredita que o Estado n?o ter? problemas ao retirar a vacina??o. Ele lembrou que h? uma barreira boa na fronteira com Santa Catarina, no Leste existe o Rio Paran? e no Norte e Noroeste S?o Paulo e Mato Grosso do Sul tamb?m s?o ?rea livre com vacina??o e, segundo ele, h? um trabalho integrado entre os Estados. "Estamos seguros em rela??o ?s fronteiras", disse.
Fonte: Campo Vivo