Fim do embargo ? carne bovina e menos burocracia na exporta??o para a China
1 de setembro de 2020
Acabar com o embargo da China ? carne bovina brasileira, em vigor desde dezembro de 2012, e reduzir a burocracia para libera??o de frigor?ficos exportadores que t?m interesse em abastecer o mercado chin?s. Estes temas poderiam ser abordados pelo presidente da China, Xi Jinping, durante visita oficial ao Brasil, no primeiro semestre de 2014. Ele estar? no pa?s para a reuni?o dos BRICS, grupo dos cinco maiores pa?ses emergentes, que re?ne, al?m do Brasil e da China, ?ndia, R?ssia e ?frica do Sul. As sugest?es foram apresentadas pela presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), senadora K?tia Abreu, ao embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang.
Em reuni?o na sede da CNA, em Bras?lia, a senadora K?tia Abreu explicou ao embaixador que a carne bovina produzida no Brasil ? segura e por isso n?o h? justificativa para a manuten??o da restri??o comercial. ?A OIE (Organiza??o Mundial da Sa?de Animal) informou que n?o h? risco de vaca louca no pa?s?, afirmou ela, referindo-se ao organismo internacional respons?vel por quest?es de sanidade animal. ?V?rios pa?ses j? entenderam que houve um grande engano e retomaram as importa??es, menos a China?, afirmou. O embargo foi imposto em fun??o do registro de um caso do mal da vaca louca, descoberto em 2010, no Paran?. O tema foi discutido com autoridades da Administra??o de Inspe??o de Qualidade e Quarentena da China (AQSIQ), durante miss?o da CNA ? China, h? tr?s semanas.
Ainda quanto ao mercado de carnes, a CNA sugere a assinatura de um protocolo entre os dois pa?ses para simplificar a habilita??o de novos frigor?ficos exportadores, especialmente os de m?dio porte. Nove plantas do Brasil t?m autoriza??o para vender carne bovina para a China continental, enquanto a Argentina tem 18 frigor?ficos habilitados e o Uruguai, 22. ?Quanto maior o n?mero de empresas fornecedoras, melhor para os chineses?, afirmou. Citando a decis?o de o governo de Xi Jinping de estimular o consumo interno, explicou que ?o Brasil precisa estar preparado para vender carne para os chineses?.
A presidente da CNA embarcar? nesta sexta-feira para Pequim, acompanhando um empres?rio do ramo de churrascarias que tem interesse em instalar unidades na China. Em janeiro, outro grupo de uma rede de 200 restaurantes tamb?m estar? na China, avaliando as perspectivas do mercado local. Tamb?m h? interesse em instalar uma rede de cafeterias brasileiras, o que depende, al?m de acordos de coopera??o, da redu??o das tarifas impostas por Pequim para importa??o de caf? do Brasil. As al?quotas oscilam entre 8% para o gr?o verde, 15% para o torrado e 34% para o sol?vel.
Os investimentos da China em infraestrutura e log?stica tamb?m devem ser discutidos, segundo a presidente da CNA. ?A China ? especialista em hidrovias, o que torna essencial a coopera??o entre os dois pa?ses?, afirmou.
Fonte: Canal do Produtor
Em reuni?o na sede da CNA, em Bras?lia, a senadora K?tia Abreu explicou ao embaixador que a carne bovina produzida no Brasil ? segura e por isso n?o h? justificativa para a manuten??o da restri??o comercial. ?A OIE (Organiza??o Mundial da Sa?de Animal) informou que n?o h? risco de vaca louca no pa?s?, afirmou ela, referindo-se ao organismo internacional respons?vel por quest?es de sanidade animal. ?V?rios pa?ses j? entenderam que houve um grande engano e retomaram as importa??es, menos a China?, afirmou. O embargo foi imposto em fun??o do registro de um caso do mal da vaca louca, descoberto em 2010, no Paran?. O tema foi discutido com autoridades da Administra??o de Inspe??o de Qualidade e Quarentena da China (AQSIQ), durante miss?o da CNA ? China, h? tr?s semanas.
Ainda quanto ao mercado de carnes, a CNA sugere a assinatura de um protocolo entre os dois pa?ses para simplificar a habilita??o de novos frigor?ficos exportadores, especialmente os de m?dio porte. Nove plantas do Brasil t?m autoriza??o para vender carne bovina para a China continental, enquanto a Argentina tem 18 frigor?ficos habilitados e o Uruguai, 22. ?Quanto maior o n?mero de empresas fornecedoras, melhor para os chineses?, afirmou. Citando a decis?o de o governo de Xi Jinping de estimular o consumo interno, explicou que ?o Brasil precisa estar preparado para vender carne para os chineses?.
A presidente da CNA embarcar? nesta sexta-feira para Pequim, acompanhando um empres?rio do ramo de churrascarias que tem interesse em instalar unidades na China. Em janeiro, outro grupo de uma rede de 200 restaurantes tamb?m estar? na China, avaliando as perspectivas do mercado local. Tamb?m h? interesse em instalar uma rede de cafeterias brasileiras, o que depende, al?m de acordos de coopera??o, da redu??o das tarifas impostas por Pequim para importa??o de caf? do Brasil. As al?quotas oscilam entre 8% para o gr?o verde, 15% para o torrado e 34% para o sol?vel.
Os investimentos da China em infraestrutura e log?stica tamb?m devem ser discutidos, segundo a presidente da CNA. ?A China ? especialista em hidrovias, o que torna essencial a coopera??o entre os dois pa?ses?, afirmou.
Fonte: Canal do Produtor