Frango ganha mercado e sustenta??o no pre?o
1 de setembro de 2020
O principal insumo da ra??o de frango, o milho, ficou mais barato, mas o pre?o da carne no atacado segue firme na faixa de R$ 2,5 o quilo (congelado). A contradi??o que intriga o consumidor ganha explica??o na cadeia da carne. O setor acaba de anunciar novo avan?o nas exporta??es, e estabelece metas ambiciosas para este ano.
?Queremos m?dia nacional de mais de 300 mil toneladas e estadual de mais de 80 mil toneladas nas exporta??es?, afirma o presidente do Sindicato da Ind?stria de Produtos Av?colas do Paran? (Sindiavipar), Domingos Martins. Para isso, a produ??o e os embarques ter?o de continuar crescendo.
Em mar?o o estado exportou 83 mil toneladas, ante as marcas de 81 mil e 75 mil no mesmo m?s em 2009 e 2008, respectivamente. Para atingir o volume maior, produz cerca de 110 milh?es de aves por m?s. O faturamento mensal com as vendas ao exterior passou de US$ 130 milh?es, valor 22% maior que o de um ano atr?s.
J? o pre?o do milho caiu 14% no ?ltimo ano. Os produtores est?o recebendo R$ 13,80 por saca de 60 quilos no Paran?, por causa do excesso da oferta. Direcionado principalmente ao mercado interno, o cereal n?o depende s? da demanda, mas da disposi??o dos compradores, atrelados a cota??es internacionais de mat?rias-primas e produtos finais.
Curiosamente, h? dois anos, o quadro era justamente oposto, com a cadeia da carne em alerta no per?odo de entressafra. O milho escasso elevava os custos do setor, que buscava acordo com a agricultura para ter garantia de ra??o a pre?o sustent?vel.
Segundo Martins, apesar de a situa??o atual ser ?confort?vel? para a ind?stria de carne de frango, o setor tem menos lucros que em 2008, porque o c?mbio atual desfavorece as exporta??es. O que salvou o setor foi justamente o aumento dos embarques, que vem ocorrendo gra?as ao aquecimento das vendas ao Oriente e a ?sia, antes mesmo da entrada expressa no mercado chin?s.
Outro fator que colabora ? a demanda interna. A proibi??o da venda de frango temperado, em vigor desde mar?o, acabou reduzindo o volume de oferta, relata. O Sindiavipar se posicionou a favor da medida, que tentou conter a venda de carne de galinha com mais de 20% de ?gua e tempero misturados.
As empresas do setor n?o se limitam ? expectiva geral dos exportadores de alimentos de crescimento do mercado chin?s. A Frangos Can??o, por exemplo, que quatro anos atr?s fez pesquisa para se adaptar ?s exig?ncias de pa?ses como Ar?bia Saudita, hoje embarca 30% de sua produ??o para o Oriente. A meta ? continuar negociando com mercados similares, na mesma regi?o.
Fonte: Gazeta do Povo
?Queremos m?dia nacional de mais de 300 mil toneladas e estadual de mais de 80 mil toneladas nas exporta??es?, afirma o presidente do Sindicato da Ind?stria de Produtos Av?colas do Paran? (Sindiavipar), Domingos Martins. Para isso, a produ??o e os embarques ter?o de continuar crescendo.
Em mar?o o estado exportou 83 mil toneladas, ante as marcas de 81 mil e 75 mil no mesmo m?s em 2009 e 2008, respectivamente. Para atingir o volume maior, produz cerca de 110 milh?es de aves por m?s. O faturamento mensal com as vendas ao exterior passou de US$ 130 milh?es, valor 22% maior que o de um ano atr?s.
J? o pre?o do milho caiu 14% no ?ltimo ano. Os produtores est?o recebendo R$ 13,80 por saca de 60 quilos no Paran?, por causa do excesso da oferta. Direcionado principalmente ao mercado interno, o cereal n?o depende s? da demanda, mas da disposi??o dos compradores, atrelados a cota??es internacionais de mat?rias-primas e produtos finais.
Curiosamente, h? dois anos, o quadro era justamente oposto, com a cadeia da carne em alerta no per?odo de entressafra. O milho escasso elevava os custos do setor, que buscava acordo com a agricultura para ter garantia de ra??o a pre?o sustent?vel.
Segundo Martins, apesar de a situa??o atual ser ?confort?vel? para a ind?stria de carne de frango, o setor tem menos lucros que em 2008, porque o c?mbio atual desfavorece as exporta??es. O que salvou o setor foi justamente o aumento dos embarques, que vem ocorrendo gra?as ao aquecimento das vendas ao Oriente e a ?sia, antes mesmo da entrada expressa no mercado chin?s.
Outro fator que colabora ? a demanda interna. A proibi??o da venda de frango temperado, em vigor desde mar?o, acabou reduzindo o volume de oferta, relata. O Sindiavipar se posicionou a favor da medida, que tentou conter a venda de carne de galinha com mais de 20% de ?gua e tempero misturados.
As empresas do setor n?o se limitam ? expectiva geral dos exportadores de alimentos de crescimento do mercado chin?s. A Frangos Can??o, por exemplo, que quatro anos atr?s fez pesquisa para se adaptar ?s exig?ncias de pa?ses como Ar?bia Saudita, hoje embarca 30% de sua produ??o para o Oriente. A meta ? continuar negociando com mercados similares, na mesma regi?o.
Fonte: Gazeta do Povo