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Frigor?ficos inovam para driblar concorr?ncia
1 de setembro de 2020

Na ?ltima d?cada, os frigor?ficos ga?chos passaram por fortes crises, causadas pela diminui??o da oferta de animais no campo, dificuldades financeiras e problemas tribut?rios. Embora parte desses obst?culos tenha sido vencido, as pequenas e m?dias empresas do setor ainda t?m que enfrentar a concorr?ncia com grandes plantas multinacionais.

De acordo com o Sindicato da Ind?stria de Carnes e Derivados do Estado (Sicaderg), o abate de bovinos e bubalinos no Rio Grande do Sul vem crescendo desde 2007, quando foram abatidas 1,34 milh?o de cabe?as. No ano passado, esse n?mero chegou a 1,88 milh?o de animais, um crescimento de 30,11% em rela??o a 2009. Com isso, em 2010 foram produzidos 428 mil quilos de carne no Estado. J? no primeiro trimestre de 2011 foram abatidas 436.320 cabe?as no Rio Grande do Sul.

No entanto, apesar dos bons n?veis de abate, os pequenos e m?dios frigor?ficos ga?chos precisam fazer gente ? concorr?ncia das grandes empresas do setor, em especial as unidades do grupo Marfrig. ?A concentra??o ? forte, tanto na compra quanto na venda, pois os grandes contam com opera??es entre estados e internacionais tamb?m, o que d? um poder de fogo grande?, explica Ronei Lauxen, presidente do Sicardergs.

Para marcar seu espa?o no mercado, o frigor?fico Silva, de Santa Maria, buscou ampliar suas exporta??es. Em 2010, a ind?stria realizou suas primeiras remessas para a Uni?o Europeia. ?Com isso, conseguimos uma menor carga tribut?ria e linhas de cr?dito com taxas de juros mais interessantes?, explica Gabriel da Silva Moraes, diretor comercial da empresa.

Outra estrat?gica usada pelo Silva foi investir na qualidade do produto, buscando nichos de mercado mais qualitativos. ?Trabalhamos com diferencia??o, classificando mais rigidamente nossa carne e, dessa forma, podemos agregar valor ao produto?, afirma. Os planos t?m dado certo. Nos ?ltimos seis anos, o frigor?fico Silva conseguiu investir cerca de R$ 35 milh?es na expans?o da f?brica, gerando mais 150 postos de trabalho.

O caso do Silva, no entanto, n?o se estende ? grande maioria da ind?stria frigor?fica ga?cha, que ainda n?o pode realizar exporta??es, e nem mesmo vender seu produto para fora do Rio Grande do Sul, porque possuem apenas fiscaliza??o estadual, atrav?s da Coordenadoria de Inspe??o de Produtos de Origem Animal (Cispoa). Um exemplo ? o frigor?fico Callegaro, de Santo ?ngelo. ?Acabamos sendo prejudicados por essas restri??es de mercado, tendo que sobreviver ? forte press?o dos frigor?ficos federais, que acabam sendo economicamente mais competitivos?, explica Renato Callegaro, s?cio-propriet?rio e diretor financeiro da empresa.

Segundo Callegaro, um dos fatores para sobreviver aos momentos de crise ? investir em relacionamento com os clientes e fornecedores, al?m de investimentos em log?stica. ?Diferentemente de outros frigor?ficos optamos por ter frota pr?pria, que nos proporciona uma maior agilidade, excel?ncia e cumprimento de prazos na entrega?, comenta. Atualmente o volume de abate do Callegaro gira em torno de 4 mil animais por m?s, permitindo a comercializa??o para mais de 70 munic?pios ga?chos.

A empresa est? implementando um projeto de expans?o, no qual ser?o investidos R$ 10 milh?es nos pr?ximos cinco anos. ?Ele visa a dobrar a nossa capacidade de abate, al?m de buscar a federaliza??o da planta e futuras exporta??es e de oportunizar a gera??o de novos postos de trabalho?, afirma o diretor. O frigor?fico Callegaro tamb?m investiu na cria??o de uma nova marca, a Campo Nobre. ?Fizemos uma an?lise de nossa imagem, e vimos que a marca n?o apresentava nenhuma rejei??o, por?m n?o conseguia imprimir os nossos conceitos e estava desatualizada, era hora de mudar?, explica o propriet?rio.

Fonte: Canal do Produtor

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