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Gargalos na log?stica do agroneg?cio aumentam custos de produ??o no Esp?rito Santo
1 de setembro de 2020

Entre os gargalos enfrentados pelo agroneg?cio no Brasil est?o as quest?es de transporte e log?stica, que dificultam o escoamento da produ??o. As condi??es em que se encontram algumas estradas e rodovias brasileiras somadas ?s cobran?as de ped?gios em certos trechos e distor??es em regras e leis que emperram o crescimento das atividades agropecu?rias prejudicam o desenvolvimento do setor.

No Esp?rito Santo, a situa??o n?o ? diferente e uma s?rie de problemas contribui para elevar os custos da mercadoria agr?cola, entre eles, o elevado custo dos ped?gios. No estado, os motoristas pagam a terceira maior tarifa m?dia por cada 100 quil?metros rodados do pa?s, perdendo apenas para o Rio de Janeiro e S?o Paulo. Os motoristas de ve?culos que passam pelas estradas capixabas precisam desembolsar R$ 12,44 a cada trecho de 100 quil?metros percorridos. No Rio, o valor ? de R$ 12,93, enquanto em S?o Paulo a tarifa fica em R$ 12,76.

No Brasil, entre estradas estaduais e federais, o custo m?dio do ped?gio a cada 100 quil?metros ? de R$ 9,04, valor que ainda ? alto se a m?dia internacional de cobran?a, avaliada em R$ 8,80, for considerada. Para o presidente da Federa??o de Agricultura e Pecu?ria do Esp?rito Santo (Faes), J?lio da Silva Rocha Junior, no que se refere ao agroneg?cio, os altos valores s?o prejudiciais n?o s? para os produtores, mas tamb?m para a popula??o em geral. ?A necessidade de pagar t?o caro em trechos t?o pequenos de estrada reflete diretamente no pre?o dos produtos ofertados ao consumidor final, prejudicando a competitividade do que ? produzido em solo capixaba?, lamenta.


Peso por eixo


Outro ponto que atravanca a log?stica do agroneg?cio ? a pol?mica determina??o de peso m?ximo por eixo dos ve?culos, que, no Brasil, determina o m?ximo de 7,5% a cada eixo, enquanto nos demais pa?ses membros do Mercosul, a toler?ncia ? de 10%. Mesmo no Brasil, ve?culos com cargas de origem ou destino a outros pa?ses participantes da alian?a podem circular com o peso definido em 10%.

A C?mara Tem?tica de Infraestrutura e Log?stica do Agroneg?cio enviou documento ao Ministro da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, expondo as reivindica??es do setor agropecu?rio no que diz respeito ?s regras de fiscaliza??o do peso por eixo, j? que durante o percurso dos ve?culos, v?rios fatores podem interferir na pesagem da carga, acarretando pesadas multas aos transportadores.

Um dos pontos ressaltados no documento ? a movimenta??o da carga no interior dos ve?culos de transporte. Assim, mesmo obedecendo a determina??o de Peso Bruto Total, os transportadores n?o t?m controle sobre a quantidade de carga sobre cada eixo do ve?culo durante a viagem. ?Ao passar por curvas, obst?culos e mesmo com a movimenta??o natural do ve?culo, ? mais que esperado que o peso dentro dos caminh?es se desloque, inevitavelmente sobrecarregando um ou outro eixo?, declara J?lio Rocha.

A aus?ncia de balan?as espec?ficas para detectar a quantidade de peso por eixo nos pontos de embarque somada a v?cios de origem nas suspens?es de ve?culos e diverg?ncia de balan?as aferidas pelo Inmetro s?o fatores que dificultam o cumprimento das regras e penalizam os transportadores e, consequentemente, produtores e consumidores finais.


Fonte: Campo Vivo

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