Governador visita primeira Floresta Piloto implantada no ES
1 de setembro de 2020
Os agricultores da Regi?o Sul do Estado contam com uma unidade de demonstra??o regional de florestas plantadas que vai servir de refer?ncia para a recupera??o de ?reas degradadas. S?o mais de 58 mil ?rvores plantadas em 50 hectares de floresta. O plantio foi realizado h? quase dois anos na fazenda do Campus do Ifes do munic?pio de Alegre. Daqui a tr?s anos, os produtores poder?o visitar o local para conhecer o desempenho das esp?cies.
A ?rea come?ou a ser implantada em 2010, no distrito de Rive e vai funcionar como uma vitrine de esp?cies e formas de plantio que melhor se adaptam ?s caracter?sticas da regi?o.
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) apresentou ao governador Renato Casagrande, na manh? desta sexta-feira (26), o Programa Floresta Piloto e os resultados obtidos at? agora. Acompanhado do secret?rio Enio Bergoli, e de outras autoridades, o governador participou de uma visita t?cnica para conhecer uma parte da ?rea de reserva legal e de prote??o permanente.
Com 50 hectares de ?rea e um total de 58.750 ?rvores, a Floresta Piloto da Regi?o de Terras Quentes, Acidentadas, Secas ou de Transi??o Chuvosas/Secas do Vale do Itapemirim, como ficou designada, vai estar a disposi??o dos agricultores em at? tr?s anos. At? l?, ser? poss?vel avaliar quais esp?cie de ?rvores plantadas tiverem melhor desempenho naquelas condi??es de clima, relevo e solo.
?Essa ? uma a??o dentro do Programa Reflorestar, para alcan?armos nossa meta de ampliar para 30 mil hectares de floresta nativa a nossa ?rea de preserva??o, que ? ousada, para que os descrentes possam acreditar que ? poss?vel conciliar produ??o e preserva??o, com apoio de poderes p?blicos, institui??es e empresas privadas. Refor?amos os nossos efetivos, reservamos recursos, investimos em tecnologia e estamos agindo firmemente, porque somos de uma gera??o que tem essa responsabilidade com o meio ambiente, pois estamos avisados cientificamente do que ? necess?rio fazer para termos mais qualidade de vida no futuro?, destacou o governador.
?Temos condi??es de mostrar que ? poss?vel fazer uma agricultura conciliando a atividade com a preserva??o ambiental. Esta ? a regi?o com o solo mais degradado do Esp?rito Santo, com 43% das lavouras em local onde a camada f?rtil da terra est? comprometida. Para realizar a recupera??o, ? necess?rio oferecer renda adicional aos agricultores para terem melhoria da qualidade de vida e condi??es de promoverem o desenvolvimento no campo. Quando os agricultores trabalham para a recupera??o ambiental, eles trazem benef?cio para toda a sociedade e ? justo, ent?o, que todos contribuam para que eles realizem este servi?o?, considerou o secret?rio Enio Bergoli.
O projeto ? desenvolvido pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos H?dricos (Seama) dentro do Programa Reflorestar.
Tamb?m estiveram presentes o prefeito de Alegre, Jos? Guilherme Aguilar, o pr?-reitor do Ifes, Tadeu Pissinati, o presidente do Incaper, Evair Vieira de Mello, o prefeito de Vargem Alta, Elieser Rabello, o prefeito de Ibitirama, Javan de Oliveira, e o promotor de Justi?a de Muniz Freire e Gua?u?, Elion Vargas.
Unidade de Alegre
Os produtores rurais j? conhecem os resultados do plantio de algumas esp?cies, como o eucalipto. Por?m, t?m dificuldade em saber como cultivar outras, como angico, jequitib?, ip?, peroba, jacarand?, entre outros.
Com a Floresta Piloto, n?o s? os produtores, mas tamb?m pesquisadores e alunos v?o poder ver de perto o desempenho das esp?cies. Segundo o coordenador do Programa de Desenvolvimento da Silvicultura e Recursos Naturais da Seag, Pedro Galv?as, a unidade de Alegre est? em um ponto estrat?gico. ?A Floresta Piloto vai servir de base para estudos de alunos e pesquisadores do Ifes e tamb?m do Centro de Ci?ncias Agr?rias da Ufes. O modelo da unidade ? baseado em ?reas destinadas ? produ??o econ?mica e outras reservadas para a recupera??o ambiental?, afirmou.
No modelo desenvolvido, 65% da ?rea da floresta tem objetivo econ?mico e 35% ? voltada recupera??o ambiental. Dentro dos 50 hectares do total da ?rea plantada, 32 hectares est?o divididos em 16 m?dulos de dois hectares para cada esp?cie. A Reserva Legal e ?rea de Prote??o Permanente ocupam 18 hectares, onde s?o desenvolvidos diversos modelos de recupera??o para os produtores escolherem o que melhor se adapta ? realidade dele.
O coordenador da Floresta Piloto de Alegre e professor do Ifes, Jo?o Pavesi, destacou o hist?rico da institui??o de ensino na preserva??o ambiental. ?Em 2009, come?amos a preparar a adequa??o ambiental da fazenda. Por?m, j? temos uma reserva legal desde 1993, al?m das diversas atividades agropecu?rias que s?o desenvolvidas aqui?, afirmou. ?O plantio foi iniciado em outubro de 2010 e j? temos plantas com quase dois anos de vida. Algumas esp?cies alcan?am quase oito metros de altura?, concluiu Pavesi.
O custo de implanta??o da Floresta Piloto nos cinco anos necess?rios para o desenvolvimento, chegar? a R$ 1 milh?o, com uma m?dia de R$ 20 mil por hectare.
A previs?o para o pr?ximo ano ? que uma nova unidade seja implantada em Santa Teresa. A unidade vai compreender a Regi?o de Terras Quentes, Acidentadas e Secas do Vale do Rio Doce e Bacia do Rio Santa Maria, e vai ser implantada na propriedade da Escola Agrot?cnica Federal de Santa Teresa.
Projeto Floresta Piloto
A ocupa??o da ?rea deve considerar os aspectos de natureza ambiental e econ?mica, como o uso atual, condi??es de relevo, tipo de solo, cobertura vegetal nativa, disponibilidade de ?gua e condicionantes legais relativos ?s ?reas de preserva??o permanente e ?rea de reserva legal.
O uso do solo ? planejado de acordo com o tipo de ?rea em que ele se encontra. A recomposi??o da cobertura florestal para reserva legal e para as ?reas de preserva??o permanente incluem modelos de refer?ncia para a pequena propriedade ou posse rural.
As ?reas ocupadas pela silvicultura para fins econ?micos s?o organizadas por esp?cie ou por sistemas de produ??o florestal, como os agroflorestais. As ?reas a serem ocupadas com florestas para a adequa??o ambiental (?rea de Reserva Legal e ?rea de Prote??o Permanente) compreendem diferentes sistemas de recupera??o alternativos.
Programa Reflorestar
O Programa Reflorestar visa recuperar e preservar as ?reas remanescentes de Mata Atl?ntica, para garantir a disponibilidade de ?gua, a conserva??o do solo e a biodiversidade, criando oportunidade de renda para os produtores rurais. Sua principal ferramenta de est?mulo ? o Pagamento por Servi?os Ambientais (PSA).
O programa integra o quadro de projetos estruturantes do Plano de Governo Novos Caminhos (2011-2014). A coordena??o ? da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos H?dricos (Iema), em parceria com a Seag, a Companhia Esp?rito-Santense de Saneamento (Cesan), o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), e apoio do Banco Mundial, do setor privado e de Organiza??es N?o Governamentais (ONGs).
Fonte = Incaper
A ?rea come?ou a ser implantada em 2010, no distrito de Rive e vai funcionar como uma vitrine de esp?cies e formas de plantio que melhor se adaptam ?s caracter?sticas da regi?o.
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) apresentou ao governador Renato Casagrande, na manh? desta sexta-feira (26), o Programa Floresta Piloto e os resultados obtidos at? agora. Acompanhado do secret?rio Enio Bergoli, e de outras autoridades, o governador participou de uma visita t?cnica para conhecer uma parte da ?rea de reserva legal e de prote??o permanente.
Com 50 hectares de ?rea e um total de 58.750 ?rvores, a Floresta Piloto da Regi?o de Terras Quentes, Acidentadas, Secas ou de Transi??o Chuvosas/Secas do Vale do Itapemirim, como ficou designada, vai estar a disposi??o dos agricultores em at? tr?s anos. At? l?, ser? poss?vel avaliar quais esp?cie de ?rvores plantadas tiverem melhor desempenho naquelas condi??es de clima, relevo e solo.
?Essa ? uma a??o dentro do Programa Reflorestar, para alcan?armos nossa meta de ampliar para 30 mil hectares de floresta nativa a nossa ?rea de preserva??o, que ? ousada, para que os descrentes possam acreditar que ? poss?vel conciliar produ??o e preserva??o, com apoio de poderes p?blicos, institui??es e empresas privadas. Refor?amos os nossos efetivos, reservamos recursos, investimos em tecnologia e estamos agindo firmemente, porque somos de uma gera??o que tem essa responsabilidade com o meio ambiente, pois estamos avisados cientificamente do que ? necess?rio fazer para termos mais qualidade de vida no futuro?, destacou o governador.
?Temos condi??es de mostrar que ? poss?vel fazer uma agricultura conciliando a atividade com a preserva??o ambiental. Esta ? a regi?o com o solo mais degradado do Esp?rito Santo, com 43% das lavouras em local onde a camada f?rtil da terra est? comprometida. Para realizar a recupera??o, ? necess?rio oferecer renda adicional aos agricultores para terem melhoria da qualidade de vida e condi??es de promoverem o desenvolvimento no campo. Quando os agricultores trabalham para a recupera??o ambiental, eles trazem benef?cio para toda a sociedade e ? justo, ent?o, que todos contribuam para que eles realizem este servi?o?, considerou o secret?rio Enio Bergoli.
O projeto ? desenvolvido pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos H?dricos (Seama) dentro do Programa Reflorestar.
Tamb?m estiveram presentes o prefeito de Alegre, Jos? Guilherme Aguilar, o pr?-reitor do Ifes, Tadeu Pissinati, o presidente do Incaper, Evair Vieira de Mello, o prefeito de Vargem Alta, Elieser Rabello, o prefeito de Ibitirama, Javan de Oliveira, e o promotor de Justi?a de Muniz Freire e Gua?u?, Elion Vargas.
Unidade de Alegre
Os produtores rurais j? conhecem os resultados do plantio de algumas esp?cies, como o eucalipto. Por?m, t?m dificuldade em saber como cultivar outras, como angico, jequitib?, ip?, peroba, jacarand?, entre outros.
Com a Floresta Piloto, n?o s? os produtores, mas tamb?m pesquisadores e alunos v?o poder ver de perto o desempenho das esp?cies. Segundo o coordenador do Programa de Desenvolvimento da Silvicultura e Recursos Naturais da Seag, Pedro Galv?as, a unidade de Alegre est? em um ponto estrat?gico. ?A Floresta Piloto vai servir de base para estudos de alunos e pesquisadores do Ifes e tamb?m do Centro de Ci?ncias Agr?rias da Ufes. O modelo da unidade ? baseado em ?reas destinadas ? produ??o econ?mica e outras reservadas para a recupera??o ambiental?, afirmou.
No modelo desenvolvido, 65% da ?rea da floresta tem objetivo econ?mico e 35% ? voltada recupera??o ambiental. Dentro dos 50 hectares do total da ?rea plantada, 32 hectares est?o divididos em 16 m?dulos de dois hectares para cada esp?cie. A Reserva Legal e ?rea de Prote??o Permanente ocupam 18 hectares, onde s?o desenvolvidos diversos modelos de recupera??o para os produtores escolherem o que melhor se adapta ? realidade dele.
O coordenador da Floresta Piloto de Alegre e professor do Ifes, Jo?o Pavesi, destacou o hist?rico da institui??o de ensino na preserva??o ambiental. ?Em 2009, come?amos a preparar a adequa??o ambiental da fazenda. Por?m, j? temos uma reserva legal desde 1993, al?m das diversas atividades agropecu?rias que s?o desenvolvidas aqui?, afirmou. ?O plantio foi iniciado em outubro de 2010 e j? temos plantas com quase dois anos de vida. Algumas esp?cies alcan?am quase oito metros de altura?, concluiu Pavesi.
O custo de implanta??o da Floresta Piloto nos cinco anos necess?rios para o desenvolvimento, chegar? a R$ 1 milh?o, com uma m?dia de R$ 20 mil por hectare.
A previs?o para o pr?ximo ano ? que uma nova unidade seja implantada em Santa Teresa. A unidade vai compreender a Regi?o de Terras Quentes, Acidentadas e Secas do Vale do Rio Doce e Bacia do Rio Santa Maria, e vai ser implantada na propriedade da Escola Agrot?cnica Federal de Santa Teresa.
Projeto Floresta Piloto
A ocupa??o da ?rea deve considerar os aspectos de natureza ambiental e econ?mica, como o uso atual, condi??es de relevo, tipo de solo, cobertura vegetal nativa, disponibilidade de ?gua e condicionantes legais relativos ?s ?reas de preserva??o permanente e ?rea de reserva legal.
O uso do solo ? planejado de acordo com o tipo de ?rea em que ele se encontra. A recomposi??o da cobertura florestal para reserva legal e para as ?reas de preserva??o permanente incluem modelos de refer?ncia para a pequena propriedade ou posse rural.
As ?reas ocupadas pela silvicultura para fins econ?micos s?o organizadas por esp?cie ou por sistemas de produ??o florestal, como os agroflorestais. As ?reas a serem ocupadas com florestas para a adequa??o ambiental (?rea de Reserva Legal e ?rea de Prote??o Permanente) compreendem diferentes sistemas de recupera??o alternativos.
Programa Reflorestar
O Programa Reflorestar visa recuperar e preservar as ?reas remanescentes de Mata Atl?ntica, para garantir a disponibilidade de ?gua, a conserva??o do solo e a biodiversidade, criando oportunidade de renda para os produtores rurais. Sua principal ferramenta de est?mulo ? o Pagamento por Servi?os Ambientais (PSA).
O programa integra o quadro de projetos estruturantes do Plano de Governo Novos Caminhos (2011-2014). A coordena??o ? da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos H?dricos (Iema), em parceria com a Seag, a Companhia Esp?rito-Santense de Saneamento (Cesan), o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), e apoio do Banco Mundial, do setor privado e de Organiza??es N?o Governamentais (ONGs).
Fonte = Incaper