Governo aumenta repasse para agropecu?ria
1 de setembro de 2020
O pacote de medidas que ser? anunciada pela presidente Dilma Rousseff na pr?xima quinta-feira englobar? R$ 115 bilh?es para financiar os produtores e a taxa de juros destas opera??es ser? de 5,5% ao ano
O governo decidiu aumentar o volume de recursos destinados ao financiamento da pr?xima safra agropecu?ria e reduzir o custo das opera??es. O pacote de medidas que ser? anunciada pela presidente Dilma Rousseff na pr?xima quinta-feira englobar? R$ 115 bilh?es para financiar os produtores e a taxa de juros destas opera??es ser? de 5,5% ao ano.
O volume de recursos destinados para a safra 2012/2013 ? 7,2% maior do que o liberado no ano passado. A taxa de juros, por sua vez, ficar? 1,25 ponto porcentual menor do que o praticado na ?ltima safra.
Os ?ltimos detalhes do plano de safra est?o sendo finalizados pelos t?cnicos do governo. A queda nos juros a ser cobrado nas opera??es de financiamento foi decidida em linha com o ciclo de redu??o da taxa b?sica (Selic), que est? em 8,50% ao ano - menor patamar hist?rico - e que deve sofrer mais dois cortes, para fechar o ano em 7,50%, de acordo com as proje??es de economistas do mercado financeiro.
O corte do juro ficou acima do 1 ponto reivindicado pelos produtores. Mas o aumento de recursos ficou abaixo das expectativas. As principais entidades do agroneg?cio pediam aumento de 19,4% nos recursos, para R$ 128 bilh?es.
Estiagem. O peso maior do cr?dito oficial no financiamento da safra est? na regi?o Sul, que no ano passado recebeu por 40% do montante de recursos liberados pelo governo. A regi?o Sudeste ocupou o segundo lugar com 31%. O Centro-Oeste, que nesta safra foi o maior produtor brasileiro, recebeu no ano passado 18% do total liberado no cr?dito rural.
Os produtores da regi?o Sul neste ano depender?o ainda mais do cr?dito oficial, por causa da descapitaliza??o provocada pela perda de safra provocada pela forte estiagem do in?cio deste ano. Os agricultores do Rio Grande do Sul foram os mais castigados, pois perderam 54% do milho, 45% da soja, 17% do fumo e 11% do arroz. A Federa??o de Agricultura e Pecu?ria do Rio Grande do Sul (Farsul) estima os preju?zos em R$ 6 bilh?es.
Na regi?o Centro-oeste, que nesta safra foi beneficiada pelo clima favor?vel e os bons pre?os das commodities, a participa??o do cr?dito oficial para bancar o custeio da safra deve perder mais espa?o para os recursos pr?prios dos agricultores e a participa??o das tradings e revendas, por meio de opera??es de adiantamento dos insumos para recebimento da produ??o ap?s a colheita.
Na safra passada, em Mato Grosso, os recursos pr?prios dos agricultores responderam por 25% dos gastos com o custeio das lavouras de soja, vindo em seguida as revendas de insumos (26%), tradings (25%) e bancos p?blicos e privados com (19%). As estimativas s?o da Agroconsult.
Um levantamento feito pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) constatou que em Sorriso (MT), os produtores at? o m?s passado compraram 94% dos fertilizantes que ser?o utilizados no preparo do solo para o in?cio do plantio, que come?a na segunda quinzena de setembro.
Fonte: CNA
O governo decidiu aumentar o volume de recursos destinados ao financiamento da pr?xima safra agropecu?ria e reduzir o custo das opera??es. O pacote de medidas que ser? anunciada pela presidente Dilma Rousseff na pr?xima quinta-feira englobar? R$ 115 bilh?es para financiar os produtores e a taxa de juros destas opera??es ser? de 5,5% ao ano.
O volume de recursos destinados para a safra 2012/2013 ? 7,2% maior do que o liberado no ano passado. A taxa de juros, por sua vez, ficar? 1,25 ponto porcentual menor do que o praticado na ?ltima safra.
Os ?ltimos detalhes do plano de safra est?o sendo finalizados pelos t?cnicos do governo. A queda nos juros a ser cobrado nas opera??es de financiamento foi decidida em linha com o ciclo de redu??o da taxa b?sica (Selic), que est? em 8,50% ao ano - menor patamar hist?rico - e que deve sofrer mais dois cortes, para fechar o ano em 7,50%, de acordo com as proje??es de economistas do mercado financeiro.
O corte do juro ficou acima do 1 ponto reivindicado pelos produtores. Mas o aumento de recursos ficou abaixo das expectativas. As principais entidades do agroneg?cio pediam aumento de 19,4% nos recursos, para R$ 128 bilh?es.
Estiagem. O peso maior do cr?dito oficial no financiamento da safra est? na regi?o Sul, que no ano passado recebeu por 40% do montante de recursos liberados pelo governo. A regi?o Sudeste ocupou o segundo lugar com 31%. O Centro-Oeste, que nesta safra foi o maior produtor brasileiro, recebeu no ano passado 18% do total liberado no cr?dito rural.
Os produtores da regi?o Sul neste ano depender?o ainda mais do cr?dito oficial, por causa da descapitaliza??o provocada pela perda de safra provocada pela forte estiagem do in?cio deste ano. Os agricultores do Rio Grande do Sul foram os mais castigados, pois perderam 54% do milho, 45% da soja, 17% do fumo e 11% do arroz. A Federa??o de Agricultura e Pecu?ria do Rio Grande do Sul (Farsul) estima os preju?zos em R$ 6 bilh?es.
Na regi?o Centro-oeste, que nesta safra foi beneficiada pelo clima favor?vel e os bons pre?os das commodities, a participa??o do cr?dito oficial para bancar o custeio da safra deve perder mais espa?o para os recursos pr?prios dos agricultores e a participa??o das tradings e revendas, por meio de opera??es de adiantamento dos insumos para recebimento da produ??o ap?s a colheita.
Na safra passada, em Mato Grosso, os recursos pr?prios dos agricultores responderam por 25% dos gastos com o custeio das lavouras de soja, vindo em seguida as revendas de insumos (26%), tradings (25%) e bancos p?blicos e privados com (19%). As estimativas s?o da Agroconsult.
Um levantamento feito pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) constatou que em Sorriso (MT), os produtores at? o m?s passado compraram 94% dos fertilizantes que ser?o utilizados no preparo do solo para o in?cio do plantio, que come?a na segunda quinzena de setembro.
Fonte: CNA