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IBGE v? clima mais favor?vel ? produ??o em 2016
1 de setembro de 2020

Entre as culturas beneficiadas pelo regime de audemars piguet jules audemars replica chuvas est?o caf? e feij?o.
Previs?o ? colher 210,7 milh?es de toneladas este ano

O clima est? mais favor?vel ? produ??o de gr?os em 2016, afirmou nesta quinta-feira (4), o gerente da Coordena??o de Agropecu?ria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE), Carlos Barradas. Entre as culturas beneficiadas pelo regime de chuvas est?o o caf? e o feij?o, destacou.

Em 2016, a produ??o de caf? ar?bica, o principal cultivado no pa?s, deve totalizar 2,303 milh?es de toneladas, 15,7% a mais do que no ano passado. "Em 2014 e 2015 tivemos quebra muito grande. Primeiro, houve estiagem muito forte em S?o Paulo e no sul de Minas Gerais. J? no ano passado, houve problema s?rio no cerrado mineiro", explicou Barradas.

"Quer dizer, foram dois anos de produ??o baixa do caf?, apesar das exporta??es elevadas. Com isso, houve redu??o dos estoques, e os pre?os v?m se mantendo", acrescentou o gerente. Segundo ele, o pre?o da saca, que est? entre R$ 490 e R$ 500, tem estimulado o plantio nas principais regi?es. Em Minas Gerais, por exemplo, a produ??o deve ser 21,4% maior do que em 2015, com a ajuda do clima.
J? a produ??o de caf? robusta deve chegar a 676,4 mil toneladas em 2016, alta de 3,3% sobre o volume colhido no ano passado. No m?s passado, houve o retorno das chuvas em algumas regi?es com destaque na produ??o, como o Esp?rito Santo.

Apesar disso, as m?dias ainda ficaram abaixo do necess?rio para recuperar as lavouras, prejudicadas pela estiagem de 2015.

No caso do feij?o, a primeira safra, que n?o ? irrigada e depende do clima, tem apresentado boas perspectivas. Em rela??o ao terceiro progn?stico, apresentado no m?s passado, a estimativa de produ??o de feij?o de 1? safra subiu 1,7%. Na compara??o com o ano de 2015, o aumento na colheita ser? de 18,6%, segundo o levantamento do IBGE. No total, a produ??o alcan?ar? 1,591 milh?o de toneladas.
"O regime est? mais chuvoso este ano do que em 2015", justificou Barradas, citando principalmente os Estados do Nordeste. O Cear?, por exemplo, deve saltar da 7? posi??o para a 2?, com incremento de 268,2% na produ??o. No ano passado, a regi?o havia sido atingida pela seca. No Piau?, o avan?o ser? de 111,8%.
O feij?o 2? safra, cuja produ??o totalizar? 1,328 milh?o de tonelada, tamb?m ? beneficiado pelo clima ?mido. O aumento na colheita ser? de 1,8% em rela??o a 2015.
"Tivemos quatro anos de seca no Nordeste, mas este ano est? muito melhor. ? uma esp?cie de reden??o", disse Barradas.
Soja e milho
Apesar de o clima chuvoso ter favorecido culturas nas regi?es Norte e Nordeste, os produtores do Centro-Oeste mant?m certa apreens?o em rela??o ao regime de precipita??es durante a safra de soja e milho, explicou Barradas. "Neste ano, a chuva atrasou no Centro-Oeste, o que atrasou o plantio de soja e deve atrapalhar o milho de 2? safra", disse.


"Hoje, n?o se sabe se vai ter janela para chuvas beneficiarem planta??o de milho", acrescentou o gerente. Somado ? tend?ncia de substitui??o do milho 1? safra por soja, isso deve reduzir a oferta de milho no mercado dom?stico no primeiro semestre, com repercuss?o sobre os pre?os do gr?o e de produtos que o utilizam como mat?ria-prima, como ra??es e carnes.
Al?m disso, o sul de Mato Grosso do Sul teve problemas de estiagem durante o m?s de janeiro, explicou Barradas. "? uma ?rea importante de produ??o no Estado. Isso acaba afetando as produ??es de soja e milho", afirmou o gerente.
O IBGE estima quedas de 3% e 7% para a produ??o de milho em 1? e 2? safras, respectivamente, ante o ano passado.
Na soja, o impacto do clima ainda ? m?nimo. Entre dezembro e janeiro, a estimativa caiu 0,1%, para 102,689 milh?es de toneladas, mas os t?cnicos do IBGE alertam que ? preciso observar o comportamento nas pr?ximas leituras.

Cana
O novo ordenamento nas lavouras de cana-de-a??car, com proibi??o de queimas e aumento da mecaniza??o, deve levar a uma redu??o na produ??o este ano a despeito dos pre?os mais competitivos de a??car e etanol, afirmou Barradas. Segundo o ?rg?o, ser?o colhidas 721,389 milh?es de toneladas, queda de 4,4% ante 2015.
"Em S?o Paulo, as lavouras est?o assumindo um novo ordenamento em fun??o da proibi??o da queima e do aumento da mecaniza??o da colheita. Como a mobiliza??o de pesadas m?quinas demanda log?stica adicional e custosa, lavouras mais distantes e localizadas em ?reas de dif?cil acesso tendem a n?o ser replantadas", explicou Barradas.

S? em S?o Paulo, h? expectativa de queda de 6,2% na produ??o de cana este ano. Com isso, a colheita do Estado sai da casa das 400 milh?es de toneladas, de acordo com o IBGE. Tamb?m devem ter quedas Goi?s (-8,4%) e Paran? (-0,4%).

Fonte: Agroneg?cios Globo Rural

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