IGP-10 ter? alta menor em abril, com recuo de pre?os agr?colas no atacado
1 de setembro de 2020
O ?ndice Geral de Pre?os-10 (IGP-10) dever? desacelerar entre mar?o e abril, de 1,29% para algo em torno de 1%. A tend?ncia ? que, pelo menos at? junho, o indicador mantenha, gradualmente, a trajet?ria de redu??o no ritmo de avan?o. A avalia??o ? do superintendente-adjunto de infla??o do Instituto Brasileiro de Economia da Funda??o Getulio Vargas (Ibre-FGV), Salom?o Quadros. Em fevereiro, o IGP-10 tinha subido 0,3%.
"A forte alta dos pre?os agr?colas j? se deu. O que vai ocorrer agora, no ?mbito do IPA [?ndice de Pre?os ao Produtor Amplo], ? uma transmiss?o dessa alta para os bens finais at? chegar ao consumidor. O importante ? que o efeito da estiagem, respons?vel pelo aumento expressivo do IPA e, consequentemente, do IGP-10 em mar?o, n?o dever? se repetir", afirmou.
A falta de chuvas prejudicou a colheita de soja e de milho e afetou os pre?os ao produtor. Entre fevereiro e mar?o, o IPA passou de alta de 0,07% para 1,65%. A soja em gr?o, que havia ca?do 8,66% em fevereiro, subiu 2,83% em mar?o. A alta do milho foi de 1,49% para 8,58%. Com isso, os pre?os das mat?rias-primas brutas, que haviam ca?do 0,93% em fevereiro, subiram 2,29% em mar?o. Os problemas clim?ticos afetaram tamb?m caf? e alimentos in natura, que subiram 26,11% e 11,22%, respectivamente, ante alta de 6,87% e queda de 1,82%.
A valoriza??o dos gr?os come?a a encarecer os derivados no IPA. O ?leo de soja subiu 3,9% em mar?o (0,69% no m?s anterior), e as ra??es animais tiveram alta de 1,51% ap?s queda de 1,35%. O farelo de soja, que caiu 6,41% em fevereiro, recuou 0,26% em mar?o. "? poss?vel que essa alta nas ra??es animais se acentue. O pre?o do farelo de soja ainda cai, mas est? em transi??o para eleva??o", diz Quadros. Segundo ele, esses aumentos afetar?o o pre?o das carnes.
A FGV apurou que o pre?o dos su?nos recuou 8,45% em mar?o, ap?s alta de 0,93% no m?s anterior. Os bovinos, que tiveram alta de 2,96% em fevereiro, passaram a subir 1,07% neste m?s. O encarecimento dos bovinos, afirma Quadros, est? relacionado ? diminui??o da pastagem em raz?o da seca.
A falta de chuvas come?a a afetar os pre?os de alguns alimentos para o consumidor, como hortali?as e legumes. Esses produtos n?o podem ser estocados por muito tempo, por isso a alta de pre?os ? logo repassada ao consumidor.
No ?ndice de Pre?os ao Consumidor (IPC), os alimentos subiram 1,21% em mar?o, ante alta de 0,61% no m?s anterior. Hortali?as e legumes passaram de alta de 0,05% em fevereiro para 11,62% em mar?o. No mesmo per?odo, os g?neros aliment?cios - o equivalente ? alimenta??o no domic?lio - passaram de alta de 0,39% para avan?o de 1,35%.
Entre fevereiro e mar?o, o IPC passou de alta de 0,82% para 0,7%. A alta dos alimentos acabou compensada pelo grupo educa??o, leitura e recrea??o, que desacelerou no mesmo per?odo, de alta de 3,25% para queda de 0,02%. "O reajuste das mensalidades escolares ficou para tr?s. Aliado a isso, passou o Carnaval e o per?odo de f?rias, o que reduz a demanda por recrea??o", afirmou Quadros.
O ?ndice Nacional de Custo da Constru??o (INCC) subiu 0,31% em mar?o, taxa inferior ? observada em janeiro, quando aumentou 0,7%. O ?ndice relativo a materiais, equipamentos e servi?os subiu 0,61% em mar?o ante alta de 0,6% no m?s anterior.
Fonte: Canal do Produtor
"A forte alta dos pre?os agr?colas j? se deu. O que vai ocorrer agora, no ?mbito do IPA [?ndice de Pre?os ao Produtor Amplo], ? uma transmiss?o dessa alta para os bens finais at? chegar ao consumidor. O importante ? que o efeito da estiagem, respons?vel pelo aumento expressivo do IPA e, consequentemente, do IGP-10 em mar?o, n?o dever? se repetir", afirmou.
A falta de chuvas prejudicou a colheita de soja e de milho e afetou os pre?os ao produtor. Entre fevereiro e mar?o, o IPA passou de alta de 0,07% para 1,65%. A soja em gr?o, que havia ca?do 8,66% em fevereiro, subiu 2,83% em mar?o. A alta do milho foi de 1,49% para 8,58%. Com isso, os pre?os das mat?rias-primas brutas, que haviam ca?do 0,93% em fevereiro, subiram 2,29% em mar?o. Os problemas clim?ticos afetaram tamb?m caf? e alimentos in natura, que subiram 26,11% e 11,22%, respectivamente, ante alta de 6,87% e queda de 1,82%.
A valoriza??o dos gr?os come?a a encarecer os derivados no IPA. O ?leo de soja subiu 3,9% em mar?o (0,69% no m?s anterior), e as ra??es animais tiveram alta de 1,51% ap?s queda de 1,35%. O farelo de soja, que caiu 6,41% em fevereiro, recuou 0,26% em mar?o. "? poss?vel que essa alta nas ra??es animais se acentue. O pre?o do farelo de soja ainda cai, mas est? em transi??o para eleva??o", diz Quadros. Segundo ele, esses aumentos afetar?o o pre?o das carnes.
A FGV apurou que o pre?o dos su?nos recuou 8,45% em mar?o, ap?s alta de 0,93% no m?s anterior. Os bovinos, que tiveram alta de 2,96% em fevereiro, passaram a subir 1,07% neste m?s. O encarecimento dos bovinos, afirma Quadros, est? relacionado ? diminui??o da pastagem em raz?o da seca.
A falta de chuvas come?a a afetar os pre?os de alguns alimentos para o consumidor, como hortali?as e legumes. Esses produtos n?o podem ser estocados por muito tempo, por isso a alta de pre?os ? logo repassada ao consumidor.
No ?ndice de Pre?os ao Consumidor (IPC), os alimentos subiram 1,21% em mar?o, ante alta de 0,61% no m?s anterior. Hortali?as e legumes passaram de alta de 0,05% em fevereiro para 11,62% em mar?o. No mesmo per?odo, os g?neros aliment?cios - o equivalente ? alimenta??o no domic?lio - passaram de alta de 0,39% para avan?o de 1,35%.
Entre fevereiro e mar?o, o IPC passou de alta de 0,82% para 0,7%. A alta dos alimentos acabou compensada pelo grupo educa??o, leitura e recrea??o, que desacelerou no mesmo per?odo, de alta de 3,25% para queda de 0,02%. "O reajuste das mensalidades escolares ficou para tr?s. Aliado a isso, passou o Carnaval e o per?odo de f?rias, o que reduz a demanda por recrea??o", afirmou Quadros.
O ?ndice Nacional de Custo da Constru??o (INCC) subiu 0,31% em mar?o, taxa inferior ? observada em janeiro, quando aumentou 0,7%. O ?ndice relativo a materiais, equipamentos e servi?os subiu 0,61% em mar?o ante alta de 0,6% no m?s anterior.
Fonte: Canal do Produtor