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Importadores pressionam por abertura do mercado de caf?
A cafeicultura brasileira est? sendo pressionada para iniciar uma abertura de mercado. Os importadores do caf? brasileiro industrializado est?o aumentando a exig?ncia por novas variedades e condicionando as encomendas ? produtos com blends mais variados, o que incluiria a mistura com o produto origin?rio de outros pa?ses. Concorrentes nesse setor tamb?m aproveitam a negocia??o da abertura de mercado para outros itens da pauta de exporta??o brasileira para vender caf? ao Pa?s como contrapartida.



Segundo Manuel Bertone, secret?rio de produ??o e agroenergia do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), durante miss?o brasileira no Vietn? no in?cio de outubro para estreitar rela??es comerciais e participar da feira Food & Hotel Vietnam 2009 (FHV 2009), os produtores locais pleitearam a exporta??o do gr?o para o Brasil. "Fomos negociar a abertura do mercado de carnes e eles nos pediram, ent?o, que fosse permitida a importa??o de caf? no Brasil", disse Bertone que visitou regi?es cafeeiras sob a coordena??o da Associa??o do caf? e do Cacau do Vietn? (Vicofa), ?rg?o respons?vel pelas pol?ticas p?blicas vietnamitas para o caf?. O pa?s asi?tico ? o maior produtor mundial de caf? robusta (conillon), com embarques de 16 milh?es, em 2008, e segundo maior exportador de caf?, atr?s do Brasil.



O secret?rio do Mapa revelou que acha dif?cil o Brasil criar espa?o para a importa??o de caf?. No entanto, poucos dias ap?s a visita, Reinhold Stephanes, ministro da Agricultura, anunciou que o Brasil pretende importar caf? para quintuplicar suas exporta??es do gr?o torrado e mo?do dentro de um prazo de tr?s anos. Para tal feito, segundo Stephanes, a ind?stria pretende comprar caf? em outros pa?ses para fazer misturas que permitam atender mercados atualmente fora do alcance dos produtores brasileiros.



Se a importa??o de caf? de outras origens for efetivada o fato ser? comemorado pela ind?stria nacional que pleiteia o mecanismo h? anos. De acordo com Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf? (Abic), a ind?stria de torrado e mo?do tem encontrado, com frequ?ncia, oportunidade para ampliar as vendas, no entanto, esbarra no pedido dos importadores que exigem caf? misturado com o de outras origens. "Temos informa??es de demanda junto ?s empresas para multiplicar por cinco o volume atual se conseguirmos atender essas condi??es", afirmou. Ele cita como exemplo os produtores de S?o Sebasti?o do Para?so, que iniciaram as exporta??es de torrado e mo?do e podem esbarrar nesse entrave. "S?o neg?cios plenamente poss?veis, mas que n?o v?o esperar a vida toda. Os pedidos v?o se dirigir para outros pa?ses", alertou o diretor da Abic.



Segundo Herszkowicz, a compra de 200 mil sacas por ano seria suficiente para aumentar a receita brasileira com exporta??es de torrado e mo?do de US$ 38 milh?es para mais de US$ 150 milh?es por ano. "Esse caf? geraria um volume significativo de novos de neg?cios que iria n?o s? ampliar a importa??o, mas usar uma quantidade adicional de caf? brasileiro", avaliou.



Apesar da ind?stria destacar uma demanda crescente por variedades espec?ficas a realidade do mercado hoje aponta uma queda expressiva dos embarques brasileiros. A receita cambial com exporta??o de caf? torrado e mo?do caiu 22,28% nos primeiros nove meses, ante igual per?odo de 2008, de acordo com dados da Secretaria de Com?rcio Exterior (Secex). A ind?stria de caf? faturou de janeiro a setembro de 2009 US$ 24,9 milh?es, em compara??o com US$ 32 milh?es em 2008. O volume embarcado no per?odo foi de 4.526 toneladas, com redu??o de 23,46% em rela??o ?s 5.913 toneladas do ano anterior.



Os exportadores de caf? tamb?m s?o favor?veis ao drawback (importa??o de produto para seguinte revenda ao exterior). Contudo Guilherme Braga, presidente do Conselho dos Exportadores de Caf? do Brasil (Cecaf?), ressalta que a medida n?o ser? suficiente para resolver a redu??o nas vendas do produto. "O drawback ? um instrumento de mercado que apoiamos, mas se isso for colocado como uma a??o que resultar? na expans?o da ind?stria ser? um equ?voco. Existem outras quest?es a serem resolvidas. A exporta??o ? quase um cosm?tico nessa quest?o", disse Braga.


Fonte: Site Campo Vivo

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