Incentivos para pinh?o-manso apresentados em F?rum no Esp?rito Santo
1 de setembro de 2020
Dom?nio tecnol?gico, escala de produ??o e log?stica de transporte e utiliza??o s?o as tr?s condi??es b?sicas para que uma cultura se torne mat?ria-prima para a produ??o de biodiesel. Com essas palavras, o pesquisador da Embrapa Agroenergia Bruno Laviola iniciou as discuss?es sobre o pinh?o-manso no I F?rum Capixaba de Pinh?o-manso, que aconteceu ontem, 17 de julho, em Guarapari/ES, em paralelo ao V Congresso Brasileiro de Mamona e o II Simp?sio Internacional de Culturas Oleaginosas.
Com rela??o ao dom?nio tecnol?gico, Laviola apresentou o est?gio de desenvolvimento das a??es do Projeto Pesquisa, Desenvolvimento e Inova??o em Pinh?o-manso para Produ??o de Biodiesel ? BRJATROPHA - coordenado pela Embrapa Agroenergia, com a participa??o de 16 unidades da Empresa, cinco universidades e uma empresa estadual de pesquisa, al?m do apoio da Finep.
O pesquisador destacou as a??es de melhoramento gen?tico, desenvolvimento de sistema de produ??o, introdu??o de materiais gen?ticos de outros pa?ses, m?todos biotecnol?gicos para avalia??o das diferen?as entre os diversos materiais existente no banco de germoplasma (BAG) e os trabalhos para aproveitamento da torta para alimenta??o animal.
Laviola mostrou que, apesar haver pouca variabilidade gen?tica nos acessos do BAG, os resultados obtidos nas avalia??es anuais demonstram potencial com a produ??o de gr?os variando de 4.000 a 9.000 Kg/ha, e de ?leo de 1.500 a 3.500 Kg ?leo/ha.
?Os experimentos conduzidos nas diferentes regi?es brasileiras est?o permitindo reunir informa??es para definir os sistemas de produ??o mais adequados. Esperamos que este trabalho esteja conclu?do at? 2015?, diz Laviola. Estas informa??es ir?o dar subs?dios aos governos e ? iniciativa privada na implanta??o das lavouras e das unidades produtivas.
Em rela??o ? log?stica, Laviola comentou que ?diversos plantios de pinh?o-manso foram abandonados por terem sido implantados em regi?es onde n?o havia f?bricas de biodiesel, o que inviabilizou a utiliza??o da mat?ria-prima?.
Destoxifica??o da torta
Quanto ao aproveitamento dos subprodutos do pinh?o-manso para alimenta??o animal, est?o em desenvolvimento pesquisas para destoxificar a torta resultante do processo de extra??o, que apresenta subst?ncias t?xicas, entre elas a curcina e os ?steres de forbol, e outras que provocam alergia, como as albuminas 2S.
A pesquisadora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) Olga Machado diz que os trabalhos iniciaram-se, em 2010, com isolamento da toxina e dos al?rgenos. ?O uso da torta na alimenta??o animal e o manuseio seguro da mesma s?o dependentes de processos de inativa??o dessas subst?ncias?, enfatiza a pesquisadora. Para validar estes processos ? necess?rio que existam m?todos seguros e sens?veis. ?J? desenvolvemos um m?todo biol?gico para detectar a atividade da curcina e a resposta provocada pelos al?rgenos. Os testes s?o feitos utilizando cultura de c?lulas?, explica.
?Agora que j? descobrimos as subst?ncias que provocam alergia estamos trabalhando para entender os mecanismos de a??o desses compostos e no futuro desenvolver cultivares que n?o causem alergia?, refor?a Olga Machado.
Polo do pinh?o-manso
O Espirito Santo foi o primeiro estado brasileiro a criar oficialmente um programa de apoio ao pinh?o-manso. Em 2011, instituiu o Polo de Pinh?o-manso com objetivo de dar sustentabilidade ao programa de pesquisa e produ??o de culturas oleaginosas potenciais para atender o Programa Nacional de Produ??o e Uso de Biodiesel (PNPB). Al?m disso, pretende viabilizar a produ??o de gr?os, organizar as pol?ticas p?blicas e esfor?os privados e promover a diversifica??o agr?cola, gerando emprego e renda no campo e na cidade, explica o pesquisador do Incaper M?rcio Adonis.
A previs?o ? que, at? 2014, sejam implantados 13 mil hectares com a cultura em 30 munic?pios onde ser? produzida mat?ria-prima para alimentar uma usina de biodiesel. Existe uma parceria entre o Incaper, Instituto Federal de Educa??o do Espirito Santo (IFES), a Embrapa e o Novabra na valida??o de tecnologias e gen?tipos adaptados com a cultura para o Estado.
A N?vabra, empresa de origem italiana, encontra-se em fase de instala??o em Colatina, na regi?o central do Estado, e j? est? incentivando o plantio de pinh?o-manso, com o fornecimento de sementes e assist?ncia t?cnica para uma ampla rede de produtores integrados. A estimativa ? de que a ?rea de produtores assistidos por essa empresa alcance cerca de 11.000 ha em 2014, o que viabilizar? o funcionamento da usina de biodiesel.
Os eventos s?o promovidos pela Embrapa Algod?o, Embrapa Agroenergia e Incaper com apoio do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (MAPA), Minist?rio do Desenvolvimento Agr?rio (MDA), Banco do Nordeste, Funda?ao de Apoio a Pesquisa do Espirito Santo, Senar e Petrobr?s Biocombust?vel. Mais informa??es sobre os eventos no site www.cbmamona.com.br.
Fonte: Campo Vivo
Com rela??o ao dom?nio tecnol?gico, Laviola apresentou o est?gio de desenvolvimento das a??es do Projeto Pesquisa, Desenvolvimento e Inova??o em Pinh?o-manso para Produ??o de Biodiesel ? BRJATROPHA - coordenado pela Embrapa Agroenergia, com a participa??o de 16 unidades da Empresa, cinco universidades e uma empresa estadual de pesquisa, al?m do apoio da Finep.
O pesquisador destacou as a??es de melhoramento gen?tico, desenvolvimento de sistema de produ??o, introdu??o de materiais gen?ticos de outros pa?ses, m?todos biotecnol?gicos para avalia??o das diferen?as entre os diversos materiais existente no banco de germoplasma (BAG) e os trabalhos para aproveitamento da torta para alimenta??o animal.
Laviola mostrou que, apesar haver pouca variabilidade gen?tica nos acessos do BAG, os resultados obtidos nas avalia??es anuais demonstram potencial com a produ??o de gr?os variando de 4.000 a 9.000 Kg/ha, e de ?leo de 1.500 a 3.500 Kg ?leo/ha.
?Os experimentos conduzidos nas diferentes regi?es brasileiras est?o permitindo reunir informa??es para definir os sistemas de produ??o mais adequados. Esperamos que este trabalho esteja conclu?do at? 2015?, diz Laviola. Estas informa??es ir?o dar subs?dios aos governos e ? iniciativa privada na implanta??o das lavouras e das unidades produtivas.
Em rela??o ? log?stica, Laviola comentou que ?diversos plantios de pinh?o-manso foram abandonados por terem sido implantados em regi?es onde n?o havia f?bricas de biodiesel, o que inviabilizou a utiliza??o da mat?ria-prima?.
Destoxifica??o da torta
Quanto ao aproveitamento dos subprodutos do pinh?o-manso para alimenta??o animal, est?o em desenvolvimento pesquisas para destoxificar a torta resultante do processo de extra??o, que apresenta subst?ncias t?xicas, entre elas a curcina e os ?steres de forbol, e outras que provocam alergia, como as albuminas 2S.
A pesquisadora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) Olga Machado diz que os trabalhos iniciaram-se, em 2010, com isolamento da toxina e dos al?rgenos. ?O uso da torta na alimenta??o animal e o manuseio seguro da mesma s?o dependentes de processos de inativa??o dessas subst?ncias?, enfatiza a pesquisadora. Para validar estes processos ? necess?rio que existam m?todos seguros e sens?veis. ?J? desenvolvemos um m?todo biol?gico para detectar a atividade da curcina e a resposta provocada pelos al?rgenos. Os testes s?o feitos utilizando cultura de c?lulas?, explica.
?Agora que j? descobrimos as subst?ncias que provocam alergia estamos trabalhando para entender os mecanismos de a??o desses compostos e no futuro desenvolver cultivares que n?o causem alergia?, refor?a Olga Machado.
Polo do pinh?o-manso
O Espirito Santo foi o primeiro estado brasileiro a criar oficialmente um programa de apoio ao pinh?o-manso. Em 2011, instituiu o Polo de Pinh?o-manso com objetivo de dar sustentabilidade ao programa de pesquisa e produ??o de culturas oleaginosas potenciais para atender o Programa Nacional de Produ??o e Uso de Biodiesel (PNPB). Al?m disso, pretende viabilizar a produ??o de gr?os, organizar as pol?ticas p?blicas e esfor?os privados e promover a diversifica??o agr?cola, gerando emprego e renda no campo e na cidade, explica o pesquisador do Incaper M?rcio Adonis.
A previs?o ? que, at? 2014, sejam implantados 13 mil hectares com a cultura em 30 munic?pios onde ser? produzida mat?ria-prima para alimentar uma usina de biodiesel. Existe uma parceria entre o Incaper, Instituto Federal de Educa??o do Espirito Santo (IFES), a Embrapa e o Novabra na valida??o de tecnologias e gen?tipos adaptados com a cultura para o Estado.
A N?vabra, empresa de origem italiana, encontra-se em fase de instala??o em Colatina, na regi?o central do Estado, e j? est? incentivando o plantio de pinh?o-manso, com o fornecimento de sementes e assist?ncia t?cnica para uma ampla rede de produtores integrados. A estimativa ? de que a ?rea de produtores assistidos por essa empresa alcance cerca de 11.000 ha em 2014, o que viabilizar? o funcionamento da usina de biodiesel.
Os eventos s?o promovidos pela Embrapa Algod?o, Embrapa Agroenergia e Incaper com apoio do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (MAPA), Minist?rio do Desenvolvimento Agr?rio (MDA), Banco do Nordeste, Funda?ao de Apoio a Pesquisa do Espirito Santo, Senar e Petrobr?s Biocombust?vel. Mais informa??es sobre os eventos no site www.cbmamona.com.br.
Fonte: Campo Vivo