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Indicador do caf? ar?bica avan?a com for?a pelo 4? m?s seguido
1 de setembro de 2020

Os pre?os do ar?bica no f?sico brasileiro acumularam alta em mar?o, pelo 4? m?s consecutivo. O Indicador CEPEA/ESALQ do ar?bica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em S?o Paulo, teve m?dia de R$ 437,24/saca de 60 kg em mar?o, forte aumento de 19,4% em rela??o ao m?s anterior e a maior m?dia desde fevereiro de 2012.

A eleva??o interna esteve atrelada ao avan?o nas cota??es da variedade no mercado externo, que foram sustentados, principalmente, pelos temores com rela??o ao efeito do clima quente e seco deste ano na safra 2014/15 do Brasil. A m?dia de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) em mar?o foi de 188,62 centavos de d?lar por libra-peso, expressiva alta de 22,2% em rela??o a fevereiro. O d?lar teve m?dia de R$ 2,326 no m?s, baixa de 2,3% na compara??o com o anterior.

? espera da colheita, setor est? atento ao desenvolvimento do caf?

A colheita de caf? ar?bica da pr?xima safra brasileira (2014/15) deve come?ar entre maio e junho. Enquanto isso, agentes est?o de olho no desenvolvimento dos gr?os nos cafezais. A seca que castigou as principais regi?es produtoras, sobretudo em janeiro e fevereiro, causou muitos danos ?s lavouras e tem resultado em m? grana??o do caf?.

Apesar das chuvas em mar?o, o volume ainda n?o foi suficiente para recuperar totalmente a umidade do solo e parte dos preju?zos ? irrevers?vel, segundo indica??es de colaboradores do Cepea. Al?m disso, as altas temperaturas ainda persistiram em boa parte de mar?o. Apenas no Esp?rito Santo que as lavouras de ar?bica e de robusta n?o vinham sendo danificadas com a falta de chuvas.

Al?m do clima quente e seco, alguns produtores reduziram os investimentos em tratos culturais, principalmente com aduba??o, por conta dos baixos pre?os verificados no Brasil em praticamente todo o ano passado. Esses fatores pesaram, e muito, no tamanho dos gr?os e, consequentemente, na produtividade das lavouras, que deve ficar abaixo da expectativa de agentes.

Outro fator que pode agravar ainda mais o cen?rio na temporada 2014/15 ? a previs?o de ocorr?ncia do El Ni?o no Brasil. Caso o fen?meno meteorol?gico se confirme, ? poss?vel que o volume de chuvas seja elevado no meio deste ano, o que coincidiria com o per?odo de colheita no Brasil. Al?m de atrapalhar os trabalhos de campo, precipita??es no momento da colheita podem prejudicar ainda mais a qualidade dos gr?os, que j? est? comprometida.

No Sul de Minas Gerais, agentes indicam que o desenvolvimento do caf? n?o foi adequado e a safra deve ser marcada pela maior ocorr?ncia de gr?os chochos. O cen?rio esteve bastante irregular na regi?o mineira, dependendo do volume de chuvas observado na lavoura e tamb?m dos tratos culturais realizados.

No Cerrado mineiro, os p?s de caf? ficaram carregados, mas tamb?m com bastante gr?o chocho, sem enchimento devido ? falta de chuvas. Apenas as lavouras irrigadas que foram menos prejudicadas. Alguns relatos de doen?as, como a broca-do-caf?, agravam ainda mais a situa??o em Minas Gerais. Em meados de mar?o, o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa) decretou estado de emerg?ncia fitossanit?ria no estado, devido ao risco da infesta??o da praga causadora da broca-do-caf?.

Na Zona da Mata mineira, alguns produtores de lavouras que registraram falta de chuva j? colheram alguns gr?os no final de mar?o, mas estes estiveram chochos e mi?dos. Vale lembrar que a bienalidade nesta pra?a mineira tem sido inversa ?s demais e que, portanto, ser? negativa em 2014/15, o que tamb?m influencia a menor produ??o.

Nas regi?es paulistas da Mogiana e de Gar?a, colaboradores relataram que a safra tamb?m pode apresentar caf? mal granado e com gr?os chochos. Por?m, o preju?zo em ambas as pra?as deve ser menor que o observado no Sul de Minas. No Noroeste do Paran?, as lavouras estiveram aparentemente bonitas, mas a geada em 2013 e a seca neste ano prejudicaram muito a vitalidade da planta.

Fonte: Caf? Point

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