Ind?stria de carnes pede mais mercados para exporta??o
1 de setembro de 2020
Apesar das aberturas recentes concretizadas por autoridades brasileiras, a ind?stria de carnes ainda tem condi??es de ampliar a participa??o internacional com a conquista de novos mercados, disseram nesta quarta-feira os dois principais executivos do setor no pa?s. Ambos falaram ao p?blico durante o Sal?o Internacional de Avicultura e Suinocultura, que ocorre em S?o Paulo.
?Estamos dando passos no caminho certo, mas ainda acessamos muito pouco os mercados consumidores?, disse o presidente-executivo da JBS, maior produtora global de carnes, Wesley Batista.
Ao lado dele, o presidente da BRF, maior exportadora de carne de frango do Brasil, Pedro Faria, tinha discurso semelhante. ?O crescimento [de consumo] vai acontecer mais em mercados onde o Brasil ainda n?o tem acesso?, disse.
As declara??es ocorrem em um momento em que o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa) comemora a abertura ou reabertura de diversos mercados, principalmente para carnes bovina e de frango. Mal?sia, Paquist?o e Mianmar passaram a aceitar importa??es de carne de frango do Brasil este ano.
Contudo, segundo a Associa??o Brasileira de Prote?na Animal (ABPA), as libera??es levaram tempo demais: seis anos no caso da Mal?sia e sete anos no caso do Paquist?o. O Brasil ? exportador habilitado para 158 pa?ses atualmente, mas ainda h? uns poucos e relevantes destinos que ainda n?o compram carne de frango brasileira.
?Em carne de aves a gente chegou num limite, e agora ? s? pedreira?, disse o presidente da ABPA, Francisco Turra, referindo-se a mercados onde a negocia??o tem se mostrado bastante complicada nos ?ltimos anos.
A Indon?sia, pa?s de maioria mu?ulmana com quase 250 milh?es de habitantes, ? um dos destinos mais desejados. ?A abertura do mercado da Indon?sia continua sendo uma realidade distante?, ponderou Faria, da BRF, ressaltando que o Brasil vem perdendo participa??o no mercado global de exporta??o de carne de frango.
Para Turra, o pa?s (maior exportador global) precisa se empenhar ainda mais em novos acordos comerciais, inclusive bilaterais. ?O Brasil? ? um pa?s isolado, ? uma vergonha?, criticou.
Bovinos
Nos ?ltimos meses, o governo brasileiro realizou ofensiva no exterior e conseguiu destravar restri??es ? importa??o de carne bovina na China ? para onde os embarques come?aram h? poucos meses ? e nos Estados Unidos, mercado que ainda em 2015 poder? a voltar a comprar carne in natura, ap?s 15 anos de embargo.
O Mapa sinalizou, h? algumas semanas, que tamb?m est? adiantado um acordo para exportar em breve carne bovina processada e in natura para o Jap?o, um importante mercado consumidor. O ministro das Rela??es Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu nesta quarta-feira em T?quio com seu colega japon?s, Fumio Kishida, em um encontro que pode ter colaborado para o avan?o nas negocia??es.
Na pr?tica, contudo, o Jap?o continua fechado, assim como a Coreia do Sul, outro grande mercado consumidor. O M?xico, grande importador de carne bovina dos Estados Unidos, foi outro mercado citado pelos executivos como bastante desejado.
Para Batista, da JBS, ? importante o Brasil se preparar para conseguir aproveitar um novo ciclo de aumento expressivo da demanda por alimentos que est? come?ando, com a melhoria do poder aquisitivos e dos h?bitos de consumo de muitos consumidores, notadamente na ?sia. ?Temos que abrir mercados e cuidar para sermos mais competitivos?, alertou.
Fonte: Gazeta do Povo
?Estamos dando passos no caminho certo, mas ainda acessamos muito pouco os mercados consumidores?, disse o presidente-executivo da JBS, maior produtora global de carnes, Wesley Batista.
Ao lado dele, o presidente da BRF, maior exportadora de carne de frango do Brasil, Pedro Faria, tinha discurso semelhante. ?O crescimento [de consumo] vai acontecer mais em mercados onde o Brasil ainda n?o tem acesso?, disse.
As declara??es ocorrem em um momento em que o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa) comemora a abertura ou reabertura de diversos mercados, principalmente para carnes bovina e de frango. Mal?sia, Paquist?o e Mianmar passaram a aceitar importa??es de carne de frango do Brasil este ano.
Contudo, segundo a Associa??o Brasileira de Prote?na Animal (ABPA), as libera??es levaram tempo demais: seis anos no caso da Mal?sia e sete anos no caso do Paquist?o. O Brasil ? exportador habilitado para 158 pa?ses atualmente, mas ainda h? uns poucos e relevantes destinos que ainda n?o compram carne de frango brasileira.
?Em carne de aves a gente chegou num limite, e agora ? s? pedreira?, disse o presidente da ABPA, Francisco Turra, referindo-se a mercados onde a negocia??o tem se mostrado bastante complicada nos ?ltimos anos.
A Indon?sia, pa?s de maioria mu?ulmana com quase 250 milh?es de habitantes, ? um dos destinos mais desejados. ?A abertura do mercado da Indon?sia continua sendo uma realidade distante?, ponderou Faria, da BRF, ressaltando que o Brasil vem perdendo participa??o no mercado global de exporta??o de carne de frango.
Para Turra, o pa?s (maior exportador global) precisa se empenhar ainda mais em novos acordos comerciais, inclusive bilaterais. ?O Brasil? ? um pa?s isolado, ? uma vergonha?, criticou.
Bovinos
Nos ?ltimos meses, o governo brasileiro realizou ofensiva no exterior e conseguiu destravar restri??es ? importa??o de carne bovina na China ? para onde os embarques come?aram h? poucos meses ? e nos Estados Unidos, mercado que ainda em 2015 poder? a voltar a comprar carne in natura, ap?s 15 anos de embargo.
O Mapa sinalizou, h? algumas semanas, que tamb?m est? adiantado um acordo para exportar em breve carne bovina processada e in natura para o Jap?o, um importante mercado consumidor. O ministro das Rela??es Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu nesta quarta-feira em T?quio com seu colega japon?s, Fumio Kishida, em um encontro que pode ter colaborado para o avan?o nas negocia??es.
Na pr?tica, contudo, o Jap?o continua fechado, assim como a Coreia do Sul, outro grande mercado consumidor. O M?xico, grande importador de carne bovina dos Estados Unidos, foi outro mercado citado pelos executivos como bastante desejado.
Para Batista, da JBS, ? importante o Brasil se preparar para conseguir aproveitar um novo ciclo de aumento expressivo da demanda por alimentos que est? come?ando, com a melhoria do poder aquisitivos e dos h?bitos de consumo de muitos consumidores, notadamente na ?sia. ?Temos que abrir mercados e cuidar para sermos mais competitivos?, alertou.
Fonte: Gazeta do Povo