K?tia Abreu diz que Projeto Biomas democratizar? pesquisa na propriedade
1 de setembro de 2020
A presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), senadora K?tia Abreu, disse nesta segunda-feira (20-12) que o Projeto Biomas vai ?democratizar a pesquisa dentro da propriedade?, permitindo com que todos os produtores rurais do Pa?s sejam inseridos no processo de combate ao aquecimento global aumentando a produ??o de alimentos sem prejudicar o meio ambiente. ?Aqueles produtores sem recursos para pagar um pesquisador para desenvolver tecnologia para aumentar a produ??o sem desmatar novas ?reas v?o ter a ajuda dos parceiros do projeto?, afirmou a senadora, ao fazer pronunciamento na Tribuna do Senado para fazer um balan?o da 16? Confer?ncia da Organiza??o das Na??es Unidas sobre Mudan?a do Clima (COP-16), realizada em Cancun, no M?xico, e defender as a??es do setor agropecu?rio para evitar danos ambientais.
O Projeto Biomas, desenvolvido pela CNA em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria (Embrapa), foi lan?ado internacionalmente na COP-16 e foi criado visando pr?ticas de produ??o de alimentos aliadas ? preserva??o ambiental. Ser?o investidos US$ 23 milh?es na execu??o do projeto em nove anos, quando ser?o realizadas pesquisas nos seis biomas brasileiros (Mata Atl?ntica, Cerrado, Pampa, Caatinga, Amaz?nia e Pantanal) para identificar as ?reas experimentais de aplica??o do projeto nesta primeira etapa, ou seja, as ?vitrines tecnol?gicas?. Este trabalho servir? de base para que o produtor rural possa plantar ou recompor ?reas dentro da propriedade com esp?cies nativas ou ex?ticas, tendo a participa??o de mais de 200 pesquisadores e de outras entidades que ser?o parceiras no projeto.
K?tia Abreu destacou a repercuss?o positiva do projeto durante a COP-16. A boa aceita??o do Biomas fez com que o tema virasse not?cia na imprensa internacional. A rede brit?nica de comunica??o BBC elegeu a iniciativa como o segundo fato entre os 10 mais importantes do evento. O assunto tamb?m foi destaque no site do jornal norte-americano New York Times, na revista inglesa New Scientist, nas ag?ncias de not?cias Reuters (Inglaterra) e EFE (Espanha), no site australiano Stock & Land. O tema rendeu, ainda, entrevistas exclusivas da presidente da CNA ? revista brit?nica The Economist.
Outra iniciativa para combater o aquecimento global bem recebida na COP-16 e mencionada pela senadora em seu pronunciamento foi o programa Agricultura de Baixo Carbono, lan?ado pela Embrapa. Esta a??o destina R$ 2 bilh?es para promover pr?ticas para garantir a produ??o sustent?vel de alimentos, como a recupera??o de pastagens degradadas, o plantio direto e a integra??o lavoura-pecu?ria-floresta, instrumentos que poder?o contribuir para a queda de emiss?es de Gases de Efeito Estufa (GEE). Sobre este ponto, K?tia Abreu destacou tamb?m a cria??o de um fundo para financiar a Redu??o de Emiss?o por Desmatamento e Degrada??o (REDD) durante a conven??o. ?Falta saber quem vai financiar o fundo, mas ele foi criado e a decis?o ? irrevers?vel. ? importante que o produtor recebe por preservar o meio ambiente, em quantia equivalente ao que ele receberia pelo alimento que produz?, enfatizou.
A presidente da CNA aproveitou o pronunciamento para defender a atualiza??o do C?digo Florestal, para evitar que o Brasil volte a importar alimentos. ?Se deixarmos de produzir arroz e feij?o para conservarmos ?reas de reserva legal correremos o risco de importar arroz e feij?o de pa?ses que n?o t?m a reserva legal, por que isso s? tem no Brasil?, argumentou. Ela tamb?m voltou a afirmar que a proposta de atualiza??o do C?digo Florestal n?o permitir? novos desmatamentos. ?Quem disser que aumentar? o desmatamento eu desafio a debater aqui no Senado?, afirmou. Refor?ou tamb?m que o Brasil n?o precisa abrir novas ?reas para produ??o ? que o Pa?s ? o segundo do mundo em cobertura vegetal nativa, com 56% do territ?rio. ?Estamos atr?s apenas da R?ssia, que tem boa parte do pa?s coberta com gelo e n?o tem ?rea para agricultura?, ressaltou.
Fonte: Agrolink
O Projeto Biomas, desenvolvido pela CNA em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria (Embrapa), foi lan?ado internacionalmente na COP-16 e foi criado visando pr?ticas de produ??o de alimentos aliadas ? preserva??o ambiental. Ser?o investidos US$ 23 milh?es na execu??o do projeto em nove anos, quando ser?o realizadas pesquisas nos seis biomas brasileiros (Mata Atl?ntica, Cerrado, Pampa, Caatinga, Amaz?nia e Pantanal) para identificar as ?reas experimentais de aplica??o do projeto nesta primeira etapa, ou seja, as ?vitrines tecnol?gicas?. Este trabalho servir? de base para que o produtor rural possa plantar ou recompor ?reas dentro da propriedade com esp?cies nativas ou ex?ticas, tendo a participa??o de mais de 200 pesquisadores e de outras entidades que ser?o parceiras no projeto.
K?tia Abreu destacou a repercuss?o positiva do projeto durante a COP-16. A boa aceita??o do Biomas fez com que o tema virasse not?cia na imprensa internacional. A rede brit?nica de comunica??o BBC elegeu a iniciativa como o segundo fato entre os 10 mais importantes do evento. O assunto tamb?m foi destaque no site do jornal norte-americano New York Times, na revista inglesa New Scientist, nas ag?ncias de not?cias Reuters (Inglaterra) e EFE (Espanha), no site australiano Stock & Land. O tema rendeu, ainda, entrevistas exclusivas da presidente da CNA ? revista brit?nica The Economist.
Outra iniciativa para combater o aquecimento global bem recebida na COP-16 e mencionada pela senadora em seu pronunciamento foi o programa Agricultura de Baixo Carbono, lan?ado pela Embrapa. Esta a??o destina R$ 2 bilh?es para promover pr?ticas para garantir a produ??o sustent?vel de alimentos, como a recupera??o de pastagens degradadas, o plantio direto e a integra??o lavoura-pecu?ria-floresta, instrumentos que poder?o contribuir para a queda de emiss?es de Gases de Efeito Estufa (GEE). Sobre este ponto, K?tia Abreu destacou tamb?m a cria??o de um fundo para financiar a Redu??o de Emiss?o por Desmatamento e Degrada??o (REDD) durante a conven??o. ?Falta saber quem vai financiar o fundo, mas ele foi criado e a decis?o ? irrevers?vel. ? importante que o produtor recebe por preservar o meio ambiente, em quantia equivalente ao que ele receberia pelo alimento que produz?, enfatizou.
A presidente da CNA aproveitou o pronunciamento para defender a atualiza??o do C?digo Florestal, para evitar que o Brasil volte a importar alimentos. ?Se deixarmos de produzir arroz e feij?o para conservarmos ?reas de reserva legal correremos o risco de importar arroz e feij?o de pa?ses que n?o t?m a reserva legal, por que isso s? tem no Brasil?, argumentou. Ela tamb?m voltou a afirmar que a proposta de atualiza??o do C?digo Florestal n?o permitir? novos desmatamentos. ?Quem disser que aumentar? o desmatamento eu desafio a debater aqui no Senado?, afirmou. Refor?ou tamb?m que o Brasil n?o precisa abrir novas ?reas para produ??o ? que o Pa?s ? o segundo do mundo em cobertura vegetal nativa, com 56% do territ?rio. ?Estamos atr?s apenas da R?ssia, que tem boa parte do pa?s coberta com gelo e n?o tem ?rea para agricultura?, ressaltou.
Fonte: Agrolink