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Leite/CEPEA: Produ??o cresce, mas pre?o sobe; no ano, alta ? de quase 20%
1 de setembro de 2020

O pre?o do leite pago ao produtor teve novo reajuste em julho, acumulando sucessivas altas ao longo de todo o primeiro semestre de 2013 e sendo o maior patamar desde setembro/07, em termos reais (descontando a infla??o do per?odo). O pre?o bruto do leite pago ao produtor (que inclui frete e impostos) calculado pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, alcan?ou R$ 1,0544/litro em julho ? m?dia ponderada pelo volume captado em junho nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. Em rela??o ao m?s anterior, a m?dia registrou alta de 3,6% (ou de 3,7 centavos/litro) e, frente a julho/12, o aumento, em termos reais, ? de 17%. O pre?o l?quido apresentou o mesmo comportamento, chegando a R$ 0,9798/litro, eleva??o de 4% (ou de 4,8 centavos/litro) em rela??o a junho/13. Desde o in?cio deste ano, o aumento no pre?o bruto j? ? de 18% em termos nominais e de 14,4% em termos reais.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse novo aumento no pre?o do leite esteve mais atrelado ? firme demanda do que a produ??o. Isso porque, em junho, a capta??o de leite chegou a aumentar no Brasil ? 6,73%, conforme o ?ndice de Capta??o de Leite (ICAP-Leite) do Cepea ? depois de registrar consecutivas quedas desde o in?cio deste ano. A maior produ??o, por sua vez, se deve ?s boas condi??es de desenvolvimento das pastagens de inverno e tamb?m ao maior poder de compra do produtor de leite frente ? alimenta??o concentrada.

No Sul do Brasil, a produ??o chegou a avan?ar 10,5%. Em Minas Gerais, o aumento na capta??o de maio para junho foi de 5,2%, em Goi?s, de 4,5% e em S?o Paulo, de 3,1%.

Por outro lado, agentes relataram que o frio intenso em algumas regi?es, principalmente no Sul, tem prejudicado bastante o desenvolvimento das pastagens de inverno, o que pode afetar a produ??o de leite de julho. A estrat?gia de parte dos produtores tem sido o uso da silagem ? para os que produziram o alimento ? e o aumento do uso de ra??o no cocho.

Para o pr?ximo m?s, a expectativa de representantes de latic?nios/cooperativas consultados pelo Cepea continua sendo de alta nos pre?os, mas o mercado j? sinaliza um pouco mais de estabilidade que o m?s anterior. Entre os compradores ouvidos pelo Cepea, 56%, que representam 51,6% do leite amostrado, acreditam que haver? novo aumento de pre?os em agosto e 40,4% (que representam 47,1% do volume captado) indicam estabilidade. Somente 3,7% dos agentes (que representam 1,3% do volume) sinalizam queda para agosto.

Mesmo com a capta??o de junho em um patamar superior ao do mesmo m?s de 2012, ind?strias alegam que a oferta de mat?ria-prima tem sido insuficiente para o atual ritmo de venda de derivados. A demanda aquecida ainda tem sido o principal motivo para esta queixa. Com isso, os pre?os dos produtos l?cteos continuam subindo com for?a. Alguns representantes dessas empresas contatadas pelo Cepea indicam que a demanda tende a aumentar mais ainda no in?cio de agosto com a volta ?s aulas.

Em rela??o aos pre?os dos derivados no atacado de S?o Paulo, a oferta de mat?ria-prima abaixo da demanda, que continua bastante aquecida, tem alavancado as cota??es, principalmente do leite UHT e do queijo mu?arela. At? o dia 29 de julho, o leite UHT e o queijo mu?arela registram m?dias de R$ 2,29/litro e de R$ 12,63/kg (aumentos de 5,4% e de 2,4% em rela??o a junho), respectivamente, sendo os maiores patamares nominais das s?ries hist?rias desses produtos, iniciada pelo Cepea em mar/10 e jan/11, nesta ordem. Essa pesquisa do Cepea ? realizada diariamente com latic?nios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organiza??o das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confedera??o Brasileira de Cooperativas de Latic?nios (CBCL).

AO PRODUTOR ? Em julho, o pre?o bruto pago ao produtor de Goi?s atingiu R$ 1,1285/litro, alta de 4,7% em rela??o a junho (5,1 centavos/litro) e novamente foi o maior valor dentre os estados que comp?em a ?m?dia Brasil?. No estado de S?o Paulo, onde a m?dia foi de R$ 1,0772/litro, o acr?scimo foi de 3,1% (ou 3,2 centavos/litro); em Minas Gerais, o reajuste foi de 3,2% (3,3 centavos), com o litro alcan?ando R$ 1,0714.

Em Santa Catarina, a alta foi de 6,5% (6,3 centavos/litro), com a m?dia atingindo R$ 1,0333/litro em julho. No Paran?, o pre?o subiu 4,3% (4,2 centavos/litro) e a m?dia passou para R$ 1,0179/litro. Os estados que tiveram as menores m?dias continuaram sendo Bahia e Rio Grande do Sul. O pre?o bruto no primeiro teve incremento de 3,6% (ou 3,7 centavos/litro) e no segundo, de 4% (ou 3,7 centavos/litro), com as m?dias a R$ 0,9995 e a R$ 0,9672/litro, respectivamente.

Quanto aos estados que n?o comp?em a ?m?dia Brasil? do Cepea, os pre?os tamb?m subiram. O maior patamar foi verificado no Rio de Janeiro, onde o litro alcan?ou R$ 1,1109, aumento de 5% (ou de 5,3 centavos/litro). Na sequ?ncia esteve o Esp?rito Santo, com m?dia estadual de R$ 1,0473/litro, com alta de 5,4% (5,4 centavos/litro). No Cear?, os valores permaneceram praticamente est?veis, com leve aumento de 0,2% (0,02 centavo/litro) e m?dia a R$0,9992/litro. Em Mato Grosso do Sul, o pre?o pago ao produtor aumentou 4,8% (ou 4,4 centavos/litro), com o litro a R$ 0,9601.

Fonte: Agrolink

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