An?lise Semanal do Mercado do Milho
1 de setembro de 2020
As cota??es do milho praticamente estacionaram durante a semana, confirmando assim o alto teor especulativo da soja, o qual pode n?o ter sustenta??o por muito tempo. O fechamento desta quinta-feira (06) ficou, para o bushel de milho, em US$ 7,47, contra US$ 7,40 na m?dia de novembro e US$ 7,51 uma semana antes.
Os dados de exporta??o estadunidense, diante das dificuldades de navega??o no Mississipi, estiveram pressionando o mercado do cereal. Al?m disso, novo relat?rio do USDA para o dia 11/12 ? esperado.
Assim, as exporta??es dos EUA na semana anterior ficaram em apenas 244.689 toneladas, contra uma expectativa de cerca de 585.000 toneladas pelo mercado. A tend?ncia continuar? sendo de exporta??es em volume reduzido nos EUA, em especial pela forte quebra de safra do cereal naquele pa?s.
Paralelamente, os pre?os FOB da tonelada de milho na Argentina e no Paraguai fecharam a semana est?veis em US$ 300,00 e US$ 165,00 respectivamente.
No Brasil, por sua vez, os pre?os continuaram subindo na maioria das pra?as. O balc?o ga?cho fechou a semana na m?dia de R$ 29,05/saco, enquanto os lotes, no norte do Estado, estiveram em R$ 35,05/saco. Nas demais pra?as nacionais, os lotes giraram entre R$ 20,00/saco em Lucas do Rio Verde (MT) e R$ 35,50/saco em Chapec? (SC).
As novas dificuldades de exporta??o nos EUA aceleraram a demanda pelo produto brasileiro. Em novembro, oficialmente, o Brasil exportou 3,91 milh?es de toneladas, segundo o Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio. Assim, o acumulado do ano comercial, iniciado em fevereiro, chega a 16,1 milh?es de toneladas exportadas. E dezembro j? teria nomea??es de navios ao redor de 2,94 milh?es de toneladas. Se esse n?mero se confirmar na pr?tica, o total exportado subir? para 19 milh?es faltando ainda o m?s de janeiro/13 para fechar o atual ano comercial. Isso significa que realmente o pa?s poder? atingir as 20 milh?es de toneladas exportadas com milho e at? mesmo ultrapassar esta marca, mesmo com os problemas de log?stica existentes. At? outubro, inclusive, o maior importador individual do milho brasileiro era o Ir?, com 1,97 milh?o de toneladas, seguido da Coreia do Sul com 1,7 milh?o de toneladas.
Nesse contexto, n?o h? como os pre?os internos do milho recuarem, pelo menos at? mar?o pr?ximo, quando a nova safra nacional de ver?o entra no mercado.
Enfim, a semana terminou com as importa??es, no CIF ind?strias brasileiras, valendo R$ 52,06/saco para o produtos dos EUA e R$ 45,38/saco para o produto da Argentina, ambos para dezembro. O mesmo pre?o para janeiro ficou em rela??o ao produto argentino. J? na exporta??o, o transferido via Paranagu? registrou os seguintes valores: R$ 35,62/saco para dezembro; R$ 35,69 para janeiro; R$ 35,91 para fevereiro; R$ 35,69 para mar?o; R$ 35,34 para abril; R$ 34,99 para maio; R$ 34,01 para junho e R$ 30,67/saco para setembro. (cf. Safras & Mercado)
Vale ainda destacar que as ?ltimas proje??es para a safra nacional de milho 2012/13 apontam 28,9 milh?es de toneladas na safra de ver?o, sendo 5,4 milh?es no Rio Grande do Sul; 6,4 milh?es no Paran? e 5,8 milh?es de toneladas em Minas Gerais. A safrinha est? agora projetada em 34,1 milh?es de toneladas, sendo 12,6 milh?es no Mato Grosso e 10,5 milh?es de toneladas no Paran?. A produ??o do Norte/Nordeste ficaria em 5,9 milh?es de toneladas, o que levaria o total geral do pa?s a praticamente 69 milh?es de toneladas, contra 72,3 milh?es neste ?ltimo ano. (cf. Safras & Mercado) Nesse momento, a safra de ver?o j? estaria com 92% da ?rea semeada no Centro-Sul brasileiro.
Fonte: Campo Vivo
Os dados de exporta??o estadunidense, diante das dificuldades de navega??o no Mississipi, estiveram pressionando o mercado do cereal. Al?m disso, novo relat?rio do USDA para o dia 11/12 ? esperado.
Assim, as exporta??es dos EUA na semana anterior ficaram em apenas 244.689 toneladas, contra uma expectativa de cerca de 585.000 toneladas pelo mercado. A tend?ncia continuar? sendo de exporta??es em volume reduzido nos EUA, em especial pela forte quebra de safra do cereal naquele pa?s.
Paralelamente, os pre?os FOB da tonelada de milho na Argentina e no Paraguai fecharam a semana est?veis em US$ 300,00 e US$ 165,00 respectivamente.
No Brasil, por sua vez, os pre?os continuaram subindo na maioria das pra?as. O balc?o ga?cho fechou a semana na m?dia de R$ 29,05/saco, enquanto os lotes, no norte do Estado, estiveram em R$ 35,05/saco. Nas demais pra?as nacionais, os lotes giraram entre R$ 20,00/saco em Lucas do Rio Verde (MT) e R$ 35,50/saco em Chapec? (SC).
As novas dificuldades de exporta??o nos EUA aceleraram a demanda pelo produto brasileiro. Em novembro, oficialmente, o Brasil exportou 3,91 milh?es de toneladas, segundo o Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio. Assim, o acumulado do ano comercial, iniciado em fevereiro, chega a 16,1 milh?es de toneladas exportadas. E dezembro j? teria nomea??es de navios ao redor de 2,94 milh?es de toneladas. Se esse n?mero se confirmar na pr?tica, o total exportado subir? para 19 milh?es faltando ainda o m?s de janeiro/13 para fechar o atual ano comercial. Isso significa que realmente o pa?s poder? atingir as 20 milh?es de toneladas exportadas com milho e at? mesmo ultrapassar esta marca, mesmo com os problemas de log?stica existentes. At? outubro, inclusive, o maior importador individual do milho brasileiro era o Ir?, com 1,97 milh?o de toneladas, seguido da Coreia do Sul com 1,7 milh?o de toneladas.
Nesse contexto, n?o h? como os pre?os internos do milho recuarem, pelo menos at? mar?o pr?ximo, quando a nova safra nacional de ver?o entra no mercado.
Enfim, a semana terminou com as importa??es, no CIF ind?strias brasileiras, valendo R$ 52,06/saco para o produtos dos EUA e R$ 45,38/saco para o produto da Argentina, ambos para dezembro. O mesmo pre?o para janeiro ficou em rela??o ao produto argentino. J? na exporta??o, o transferido via Paranagu? registrou os seguintes valores: R$ 35,62/saco para dezembro; R$ 35,69 para janeiro; R$ 35,91 para fevereiro; R$ 35,69 para mar?o; R$ 35,34 para abril; R$ 34,99 para maio; R$ 34,01 para junho e R$ 30,67/saco para setembro. (cf. Safras & Mercado)
Vale ainda destacar que as ?ltimas proje??es para a safra nacional de milho 2012/13 apontam 28,9 milh?es de toneladas na safra de ver?o, sendo 5,4 milh?es no Rio Grande do Sul; 6,4 milh?es no Paran? e 5,8 milh?es de toneladas em Minas Gerais. A safrinha est? agora projetada em 34,1 milh?es de toneladas, sendo 12,6 milh?es no Mato Grosso e 10,5 milh?es de toneladas no Paran?. A produ??o do Norte/Nordeste ficaria em 5,9 milh?es de toneladas, o que levaria o total geral do pa?s a praticamente 69 milh?es de toneladas, contra 72,3 milh?es neste ?ltimo ano. (cf. Safras & Mercado) Nesse momento, a safra de ver?o j? estaria com 92% da ?rea semeada no Centro-Sul brasileiro.
Fonte: Campo Vivo