Mapa e agentes financeiros assinam contratos para disponibiliza??o de R$ 20 milh?es do Funcaf? para recupera??o de cafezais
1 de setembro de 2020
Nesta semana, o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, reuniu-se com o ministro interino da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, Eumar Novacki, para tratar, entre outros assuntos, das libera??es de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf?). O representante do Governo Federal confirmou a nomea??o de S?lvio Farnese como diretor substituto no Departamento de Caf?, Cana de A??car e Agroenergia, que, assim como a Coordenadora-Geral de Caf?, Jana?na Macedo Freitas, ficam autorizados a assinarem, com o Ordenador de Despesa, todos os documentos referentes aos atos de gest?o or?ament?ria e financeira dos recursos do Fundo.
N?o obstante, a nomea??o de um diretor, ainda que interinamente, deu celeridade na contrata??o dos R$ 20 milh?es do Funcaf? destinados ? linha de financiamento para opera??es de Recupera??o de Cafezais Danificados, publicada no Di?rio Oficial da Uni?o desta semana. Desse total, R$ 7,8 milh?es foram acertados com o Bancoob; R$ 7,7 milh?es com o Sicoob Central ES; R$ 3,5 milh?es com o Sicoob Crediminas; R$ 600 mil com o Sicoob Coopacredi; e R$ 400 mil com o Sicoob Agrocredi.
O CNC recorda que podem solicitar esses recursos os produtores que tiveram, no m?nimo, 10% da ?rea de suas lavouras cafeeiras danificadas por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fen?menos clim?ticos. O financimaneto se destina a recupera??o e replantio da ?rea afetada, conforme or?amento, que deve ser acompanhado de laudo t?cnico que delimite a ?rea prejudicada, a intensidade das perdas decorrentes do evento e identifique a forma de recupera??o da capacidade produtiva dos cafezais.
Segundo determinado no Manual de Cr?dito Rural (MCR), replica watches o limite de empr?stimo ? de at? R$ 3 mil por hectare, restrito a R$ 400 mil por produtor, ainda que em mais de uma propriedade. O per?odo de contrata??o se estende de janeiro a dezembro, com a formaliza??o ocorrendo at? 10 meses ap?s a ocorr?ncia do evento clim?tico.
O reembolso ? realizado em tr?s parcelas anuais subsequentes, respeitados os prazos: (i) de at? 6 (seis) anos, inclu?dos at? 3 (tr?s) anos de car?ncia, para os financiamentos destinados ? recupera??o de lavouras submetidas ao procedimento de recepa ou arranquio; e (ii) de at? 5 (cinco) anos, inclu?dos at? 2 (dois) anos de car?ncia, para os financiamentos destinados ? recupera??o de lavouras submetidas ao procedimento de esqueletamento.
EFEITO DO CLIMA ? Atendendo a um convite da Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado do Esp?rito Santo (FAES), o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, participou de uma reuni?o da cadeia produtiva do caf?, oportunidade na qual foi exposta a preocupa??o dos produtores com as consequ?ncias do efeito clim?tico que afetou os cafezais capixabas, bem como a apreens?o do setor industrial frente ao cen?rio de desabastecimento que a quebra de safra ocasionou.
Foram apresentadas diversas ideias por parte dos representantes das institui??es e, diante do exposto, decidiu-se que uma proposta ser? elaborada na pr?xima reuni?o conjunta do Conselho Nacional do Caf? com as Federa??es de Agricultura de Minas Gerais (FAEMG) e do Esp?rito Santo (FAES), no dia 10 de novembro, em Belo Horizonte (MG).
O presidente do CNC destaca que, se efetivamente for constatada a falta de caf? conilon para as ind?strias, poder? haver uma mudan?a no blend dos produtos, com a redu??o de robusta e o aumento da variedade ar?bica no caso das torrefa??es. Por outro lado, para as ind?strias de sol?vel, ? necess?rio que se busque outra solu??o, uma vez que a substitui??o das variedades ? invi?vel economicamente para este segmento.
Ap?s ouvir toda a cadeia produtiva, o CNC encaminhar? uma proposta consensual para o Minist?rio da Agricultura, que dever? ser posta em pauta em reuni?o, a ser agendada e presidida pelo ministro Blairo Maggi, do Conselho Deliberativo da Pol?tica do Caf? (CDPC), haja vista que esse colegiado, de acordo com seu estatuto, ? respons?vel por ?regulamentar a??es que visem ? manuten??o do equil?brio entre a oferta e a demanda do caf? para exporta??o e consumo interno?.
MERCADO ? Em meio ? preocupa??o com o equil?brio entre oferta e demanda mundiais e sustentados por indicadores t?cnicos positivos, os futuros do caf? acumularam nova valoriza??o nesta semana.
No Brasil, o d?lar comercial foi cotado ontem a R$ 3,236 com alta de 2,4% em rela??o ao fechamento da semana anterior. O movimento do c?mbio acompanhou o cen?rio externo e foi influenciado pelas especula??es relativas ? elei??o presidencial norte-americana, que acontecer? no dia 8 de novembro. Apesar da deprecia??o dos ?ltimos dias, no ano, o real acumula valoriza??o em rela??o ? divisa dos Estados Unidos, o que ? favor?vel ? sustenta??o das cota??es internacionais do caf?.
Em rela??o ao desenvolvimento da safra 2017/18 do Brasil, o Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea) informou que, apesar da expectativa de menor produ??o na maioria das regi?es cafeicultoras, devido ? bienalidade negativa, a segunda flora??o verificada nos cafezais de ar?bica no in?cio de outubro foi beneficiada pelas condi??es clim?ticas, de chuvas alternadas com sol.
J? o desenvolvimento das floradas do conilon tem sido prejudicado pela seca no Esp?rito Santo, havendo expectativa de que as chuvas previstas para os pr?ximos dias auxiliem no pegamento dessas flores. Em Rond?nia, por sua vez, precipita??es ocorreram desde o in?cio de outubro favorecendo a fixa??o da florada.
Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,6565 por libra-peso, com alta de 15 pontos em rela??o ao fechamento da semana passada. O vencimento novembro do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o preg?o de ontem a US$ 2.223 por tonelada, com valoriza??o de US$ 35 em rela??o ? ?ltima sexta-feira.
No mercado f?sico nacional, os pre?os da saca de caf? tamb?m apresentaram tend?ncia positiva, frente ao cen?rio de aperto de oferta. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades ar?bica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 547,52/saca e a R$ 540,06/saca ? novo recorde na s?rie hist?rica do robusta ?, respectivamente, com varia??es de 1,3% e 1% na compara??o com o fechamento da semana anterior.
Fonte: Not?cias Agr?colas
N?o obstante, a nomea??o de um diretor, ainda que interinamente, deu celeridade na contrata??o dos R$ 20 milh?es do Funcaf? destinados ? linha de financiamento para opera??es de Recupera??o de Cafezais Danificados, publicada no Di?rio Oficial da Uni?o desta semana. Desse total, R$ 7,8 milh?es foram acertados com o Bancoob; R$ 7,7 milh?es com o Sicoob Central ES; R$ 3,5 milh?es com o Sicoob Crediminas; R$ 600 mil com o Sicoob Coopacredi; e R$ 400 mil com o Sicoob Agrocredi.
O CNC recorda que podem solicitar esses recursos os produtores que tiveram, no m?nimo, 10% da ?rea de suas lavouras cafeeiras danificadas por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fen?menos clim?ticos. O financimaneto se destina a recupera??o e replantio da ?rea afetada, conforme or?amento, que deve ser acompanhado de laudo t?cnico que delimite a ?rea prejudicada, a intensidade das perdas decorrentes do evento e identifique a forma de recupera??o da capacidade produtiva dos cafezais.
Segundo determinado no Manual de Cr?dito Rural (MCR), replica watches o limite de empr?stimo ? de at? R$ 3 mil por hectare, restrito a R$ 400 mil por produtor, ainda que em mais de uma propriedade. O per?odo de contrata??o se estende de janeiro a dezembro, com a formaliza??o ocorrendo at? 10 meses ap?s a ocorr?ncia do evento clim?tico.
O reembolso ? realizado em tr?s parcelas anuais subsequentes, respeitados os prazos: (i) de at? 6 (seis) anos, inclu?dos at? 3 (tr?s) anos de car?ncia, para os financiamentos destinados ? recupera??o de lavouras submetidas ao procedimento de recepa ou arranquio; e (ii) de at? 5 (cinco) anos, inclu?dos at? 2 (dois) anos de car?ncia, para os financiamentos destinados ? recupera??o de lavouras submetidas ao procedimento de esqueletamento.
EFEITO DO CLIMA ? Atendendo a um convite da Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado do Esp?rito Santo (FAES), o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, participou de uma reuni?o da cadeia produtiva do caf?, oportunidade na qual foi exposta a preocupa??o dos produtores com as consequ?ncias do efeito clim?tico que afetou os cafezais capixabas, bem como a apreens?o do setor industrial frente ao cen?rio de desabastecimento que a quebra de safra ocasionou.
Foram apresentadas diversas ideias por parte dos representantes das institui??es e, diante do exposto, decidiu-se que uma proposta ser? elaborada na pr?xima reuni?o conjunta do Conselho Nacional do Caf? com as Federa??es de Agricultura de Minas Gerais (FAEMG) e do Esp?rito Santo (FAES), no dia 10 de novembro, em Belo Horizonte (MG).
O presidente do CNC destaca que, se efetivamente for constatada a falta de caf? conilon para as ind?strias, poder? haver uma mudan?a no blend dos produtos, com a redu??o de robusta e o aumento da variedade ar?bica no caso das torrefa??es. Por outro lado, para as ind?strias de sol?vel, ? necess?rio que se busque outra solu??o, uma vez que a substitui??o das variedades ? invi?vel economicamente para este segmento.
Ap?s ouvir toda a cadeia produtiva, o CNC encaminhar? uma proposta consensual para o Minist?rio da Agricultura, que dever? ser posta em pauta em reuni?o, a ser agendada e presidida pelo ministro Blairo Maggi, do Conselho Deliberativo da Pol?tica do Caf? (CDPC), haja vista que esse colegiado, de acordo com seu estatuto, ? respons?vel por ?regulamentar a??es que visem ? manuten??o do equil?brio entre a oferta e a demanda do caf? para exporta??o e consumo interno?.
MERCADO ? Em meio ? preocupa??o com o equil?brio entre oferta e demanda mundiais e sustentados por indicadores t?cnicos positivos, os futuros do caf? acumularam nova valoriza??o nesta semana.
No Brasil, o d?lar comercial foi cotado ontem a R$ 3,236 com alta de 2,4% em rela??o ao fechamento da semana anterior. O movimento do c?mbio acompanhou o cen?rio externo e foi influenciado pelas especula??es relativas ? elei??o presidencial norte-americana, que acontecer? no dia 8 de novembro. Apesar da deprecia??o dos ?ltimos dias, no ano, o real acumula valoriza??o em rela??o ? divisa dos Estados Unidos, o que ? favor?vel ? sustenta??o das cota??es internacionais do caf?.
Em rela??o ao desenvolvimento da safra 2017/18 do Brasil, o Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea) informou que, apesar da expectativa de menor produ??o na maioria das regi?es cafeicultoras, devido ? bienalidade negativa, a segunda flora??o verificada nos cafezais de ar?bica no in?cio de outubro foi beneficiada pelas condi??es clim?ticas, de chuvas alternadas com sol.
J? o desenvolvimento das floradas do conilon tem sido prejudicado pela seca no Esp?rito Santo, havendo expectativa de que as chuvas previstas para os pr?ximos dias auxiliem no pegamento dessas flores. Em Rond?nia, por sua vez, precipita??es ocorreram desde o in?cio de outubro favorecendo a fixa??o da florada.
Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,6565 por libra-peso, com alta de 15 pontos em rela??o ao fechamento da semana passada. O vencimento novembro do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o preg?o de ontem a US$ 2.223 por tonelada, com valoriza??o de US$ 35 em rela??o ? ?ltima sexta-feira.
No mercado f?sico nacional, os pre?os da saca de caf? tamb?m apresentaram tend?ncia positiva, frente ao cen?rio de aperto de oferta. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades ar?bica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 547,52/saca e a R$ 540,06/saca ? novo recorde na s?rie hist?rica do robusta ?, respectivamente, com varia??es de 1,3% e 1% na compara??o com o fechamento da semana anterior.
Fonte: Not?cias Agr?colas