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Margem do produtor diminui e produ??o de leite deve seguir em queda em 2015
1 de setembro de 2020

A produ??o de leite no Brasil deve cair 2% no segundo semestre de 2015 e 1% nos seis primeiros meses de 2016, em comparativos anuais, prev? o Rabobank. O c?lculo considera uma rentabilidade comprimida pelos custos com a ra??o animal e a infla??o, levando produtores a reduzir a capta??o. Al?m disso, os pre?os do leite devem ceder nos pr?ximos meses, em movimento sazonal, o que diminui as margens da atividade. No segundo trimestre de 2015, o Rabobank nota que a produ??o j? caiu 2,6%.

"A compress?o de margens reflete a ampla disponibilidade de leite no Brasil, dado o excesso de oferta global e as fracas vendas dom?sticas", escreve o analista Andres Padilla, em relat?rio trimestral sobre a commodity. A demanda por leite tem se desacelerado ante o avan?o do desemprego e a queda na renda real no Pa?s. De acordo com o Rabobank, o consumo cresceu apenas 0,7% no primeiro semestre deste ano, em rela??o ao mesmo per?odo de 2014.

O Rabobank afirma que a importa??o de leite do Brasil avan?ou no segundo trimestre do ano, apesar da desvaloriza??o do real e da desacelera??o da demanda interna. J? as exporta??es ca?ram no per?odo. O d?ficit l?quido de leite do Pa?s ficou em 180 milh?es de litros no per?odo e deve permanecer perto deste patamar pelo pr?ximo ano. Historicamente, o Brasil importa leite em p? de pa?ses que s?o mais competitivos que os produtores nacionais.

Mercado global

Os fundamentos do mercado internacional de l?cteos ainda n?o sofreram altera??es que expliquem a recupera??o dos pre?os verificada em setembro, na opini?o do Rabobank. No relat?rio, analistas ponderam que a alta se deve ? no??o dos investidores de que os latic?nios se desvalorizaram muito nos ?ltimos meses e que perspectivas devem melhorar na primeira metade do ano que vem. A ind?stria vem cortando valores pagos aos produtores, o que deve limitar a oferta no futuro, ao passo que pre?os menores ao consumidor final devem resultar em melhora na demanda.

"Mas antes que isso dispare uma recupera??o substancial de pre?os, o mundo primeiro precisar? consumir a not?ria montanha de leite (sobretudo em p?) que se acumulou durante o decl?nio do mercado", ressalvam os analistas do banco. A institui??o financeira estima que os estoques nas principais regi?es comerciais podem somar mais de cinco milh?es de toneladas, a maior parte deles em poder da iniciativa privada.

A recupera??o dos pre?os tamb?m deve ser limitada pelo avan?o do d?lar, moeda em que os produtos s?o cotados, e pela menor participa??o da China no mercado. Os importadores chineses s?o os que pagam mais pelos produtos l?cteos, de modo que outros pa?ses podem n?o aceitar pre?os t?o elevados. O Rabobank tamb?m afirma que o pessimismo em rela??o ? China pode ser exacerbado. O banco afirma que o varejo tem apresentado bons resultados apesar da desacelera??o econ?mica e que a desvaloriza??o do yuan ? modesta.

Segundo os analistas, o consumo interno do pa?s parece ter melhorado nos primeiros seis meses deste ano. Na Uni?o Europeia, respons?vel por um quinto do consumo global de l?cteos, o Rabobank nota que a economia tem avan?ado a ponto de reduzir o desemprego, embora a recupera??o ainda seja desigual. Nos Estados Unidos, que representam 15% do mercado consumidor, as condi??es econ?micas tamb?m est?o melhores.

Fonte: MilkPoint

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