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Entendi e Fechar
Melhoramento gen?tico baixa custo e enriquece alimenta??o
1 de setembro de 2020

O melhoramento gen?tico de diferentes esp?cies torna a mesa do brasileiro mais colorida e saborosa. Depois do fen?meno do abacaxi em gomos, e da uva e da melancia sem sementes, novas pesquisas prometem revolucionar o setor agr?cola e impulsionar as exporta??es.

Em Minas Gerais, a novidade fica por conta de uma esp?cie de duas variedades de soja, mais palat?vel e nutritiva, que em breve compor? o card?pio da merenda escolar de centenas de escolas. Desenvolvido desde 2004 por Epamig, Embrapa e Funda??o Tri?ngulo, o projeto ?Melhoramento Gen?tico da Soja para a Alimenta??o Humana em Minas Gerais? resultou no lan?amento da soja amarela, usada no preparo de saladas, sucos e queijos, e da soja marrom, que pode substituir o feij?o ou ser misturada a ele em preparo de pratos como a ?sojoada? e a soja tropeira. As duas novas variedades j? s?o comercializadas na regi?o de Uberaba e em breve ser?o servidas a alunos da rede estadual de educa??o.

O Instituto Agron?mico de Campinas (IAC) lan?ou, em junho deste ano, uma nova variedade de feij?o, do tipo carioca, denominada IAC Mil?nio, rico em prote?nas, resistente a doen?as e que cozinha em menos tempo. O instituto ? respons?vel por outra variedade do gr?o, o Formoso, com isoflavona, que previne doen?as coron?rias e cr?nicas. Ele apresenta 10% da isoflavona encontrada na soja.

Segundo o pesquisador Alisson Chiorato, a quantidade de isoflavona encontrada na variedade P?rola, mais comum no mercado, foi de 0,8 mg/kg, enquanto no IAC Formoso foi de 8,92 mg/kg. ?Trata-se de um teor alto, pois o brasileiro come feij?o e n?o, soja?, diz Chiorato.

Pacote tecnol?gico. Ele afirma que o diferencial do IAC Mil?nio n?o se restringe a uma caracter?stica, mas ao pacote tecnol?gico composto por qualidade de gr?o de alto padr?o no mercado, com caldo espesso e alto rendimento de panela, assim como alta produtividade: o porte ereto que viabiliza colheita mecanizada. O feij?o ? resistente ? antracnose (doen?a que danifica folhas e vagens) e ? murcha de Fusarium (mol?stia da raiz que leva a planta ? morte).

?A resist?ncia a essas doen?as reduz em cerca de 30% a aplica??o de agrot?xicos. Hoje o agricultor tem alto custo para controle da antracnose?, frisa Chiorato, observando que o custo total de produ??o do feijoeiro varia de R$ 2.000 a R$ 6.000 por hectare, sendo que grande parte desse montante envolve produtos qu?micos de preven??o e controle de pragas e doen?as.

Melhora o colesterol. Vem tamb?m do IAC uma nova variedade de amendoim com alto teor de ?cido oleico, que, al?m de dobrar a vida ?til dos gr?os nas g?ndolas, ajuda na redu??o das taxas de triglic?rides, aumentando o bom colesterol dos consumidores. O gr?o lan?ado neste ano concentra de 70% a 80% desse ?cido, enquanto nos materiais tradicionais esse valor oscila entre 40% a 50%.

Outra novidade ? a laranja com polpa vermelha com alto teor de licopeno, a mesma subst?ncia presente em tomates, com agentes antioxidantes naturais. Batizada de Sangu?nea de Mombuca, essa variedade apresenta de 275% a 675% mais licopeno do que a laranja-pera.

Aveia abaixa glicose. Uma nova variedade de aveia, a IAC 8, com elevada quantidade de betaglucano, que ajuda a reduzir pela metade a taxa de glicose no sangue, ? outra vedete do instituto, que desenvolve pesquisa in?dita de uma esp?cie de mandioca com o triplo do teor de caroten?ide, o precursor da vitamina A. Segundo o diretor-geral do IAC, S?rgio Carbonell, al?m da busca por maior produtividade e resist?ncia a doen?as, essas pesquisas buscam conquistar o paladar.

Na Embrapa de Cruz das Almas (BA), nova variedade de abacaxi, mais doce, resistente a pragas e sem espinhos na coroa chama a aten??o de produtores. Segundo o pesquisador Davi Junghans, seis novos h?bridos est?o sendo estudados e as tr?s variedades j? testadas est?o sendo cultivadas em diferentes regi?es do pa?s.

Potencial

Nativas. Segundo o pesquisador da Embrapa Davi Junghans, o Brasil tem potencial ?para ganhar o mundo?. ? preciso investir na diversidade de culturas como abacaxi, caju e mandioca.

Fonte: Agrolink

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