Mercado de caf? dever? sofrer problema de abastecimento
1 de setembro de 2020
O mercado global de caf? est? se encaminhando para um d?ficit de oferta. O consumo est? provisoriamente previsto em 145,8 milh?es de sacas de 60 quilos, enquanto a produ??o no ano safra de 2013-14 dever? ser de 145,7 milh?es de sacas.
A vari?vel mais importante ? o tamanho da safra brasileira de 2014-15 (a safra come?ou nesse m?s). O pa?s ? o maior produtor e exportador mundial. Os danos da recente seca ainda precisam ser oficialmente quantificados, disse a Organiza??o Internacional de Caf? (OIC) em seu ?ltimo relat?rio sobre o produto.
O consumo no ano de 2013 sugere um aumento significante de 2,7%, para 145,8 milh?es de sacas, mais que as 142 milh?es de sacas de 2012. Isso leva a um crescimento anual de 2,1% nos ?ltimos quatro anos. Grande parte do crescimento de 2013 veio de mercados tradicionais, particularmente Am?rica, que registrou um forte aumento no consumo com rela??o a 2012.
?O consumo nos pa?ses exportadores continua aumentando de forma significativa, para 44,7 milh?es de sacas, ou 30,6% do total mundial?, disse a OIC. ?As restri??es de oferta no pr?ximo ano dever?o impactar nos pre?os para os produtores e consumidores no varejo. Os produtores indianos j? viram um grande aumento nos pre?os. Uma vez que os estoques se esvaziarem e se o Brasil tiver uma colheita menor, os pre?os dever?o aumentar mais ou se manter firmes?, disse o presidente da Associa??o de Exportadores de Caf? da ?ndia, Ramesh Rajah.
Os pre?os dos futuros do caf? ar?bica no Intercontinental Exchange (ICE), principal rede de mercados regulamentados e c?maras de compensa??o para mercados financeiros e de commodities, aumentaram para os maiores valores em quatro semanas, de mais de US$ 2 a libra em 10 de abril, devido ?s incertezas sobre a produ??o do Brasil. Os futuros do caf? ar?bica na ICE para entrega em maio recentemente aumentaram em 3,4%, para US$ 2,0610 a libra, o maior n?vel desde 13 de mar?o.
O consumo nos mercados emergentes foi estimado em 26,8 milh?es de sacas, levemente menor do que em 2012. Entretanto, a maioria dos mercados emergentes n?o s?o membros da OIC e os dados completos para 2013 podem n?o estar dispon?veis.
A tend?ncia geral no mercado de caf? ? que os mercados tradicionais respondam por um volume cada vez menor do consumo total, principalmente devido ao maior consumo nos pa?ses exportadores, disse a OIC.
As atuais incertezas sobre a colheita brasileira levaram a flutua??es significativas nos pre?os durante mar?o, com a volatilidade mensal do indicador composto de pre?os da OIC excedendo 10% em mar?o e fevereiro. O pre?o di?rio do composto OIC variou do valor alto de 177,29 centavos por libra para o valor baixo de 153,33 em menos de 10 dias.
?? dif?cil estimar a extens?o dos danos da seca e do alto calor at? que a safra esteja sendo colhida, apesar de um recente estudo ter se referido a isso como a maior anomalia clim?tica desde a ?Geada Negra? de 1975, alertando que os danos para a safra de 2015-16 podem ser ainda piores?, disse a OIC.
A m?dia mensal de 165,03 centavos por libra foi quase 20% maior do que em fevereiro e o maior n?vel mensal em dois anos. Os pre?os internacionais permaneceram inst?veis e sens?veis aos eventos clim?ticos no Brasil, disse a OIC.
As exporta??es totais em fevereiro alcan?aram 9 milh?es de sacas, 4,3% a mais que em fevereiro de 2013. Isso traz o volume total de exporta??es para os primeiros cinco meses do ano safra de caf? de 2013-14 para 42,7 milh?es de sacas, cerca de 6,6% menor do que no mesmo per?odo de 2012-13.
Os estoques certificados na bolsa de futuros de Londres continuaram declinando, de 404.000 sacas em fevereiro para 317.000 em mar?o. Os estoques certificados de ar?bica no mercado de Nova York tamb?m ca?ram levemente, para 2,9 milh?es de sacas.
Fonte: Caf? Point
A vari?vel mais importante ? o tamanho da safra brasileira de 2014-15 (a safra come?ou nesse m?s). O pa?s ? o maior produtor e exportador mundial. Os danos da recente seca ainda precisam ser oficialmente quantificados, disse a Organiza??o Internacional de Caf? (OIC) em seu ?ltimo relat?rio sobre o produto.
O consumo no ano de 2013 sugere um aumento significante de 2,7%, para 145,8 milh?es de sacas, mais que as 142 milh?es de sacas de 2012. Isso leva a um crescimento anual de 2,1% nos ?ltimos quatro anos. Grande parte do crescimento de 2013 veio de mercados tradicionais, particularmente Am?rica, que registrou um forte aumento no consumo com rela??o a 2012.
?O consumo nos pa?ses exportadores continua aumentando de forma significativa, para 44,7 milh?es de sacas, ou 30,6% do total mundial?, disse a OIC. ?As restri??es de oferta no pr?ximo ano dever?o impactar nos pre?os para os produtores e consumidores no varejo. Os produtores indianos j? viram um grande aumento nos pre?os. Uma vez que os estoques se esvaziarem e se o Brasil tiver uma colheita menor, os pre?os dever?o aumentar mais ou se manter firmes?, disse o presidente da Associa??o de Exportadores de Caf? da ?ndia, Ramesh Rajah.
Os pre?os dos futuros do caf? ar?bica no Intercontinental Exchange (ICE), principal rede de mercados regulamentados e c?maras de compensa??o para mercados financeiros e de commodities, aumentaram para os maiores valores em quatro semanas, de mais de US$ 2 a libra em 10 de abril, devido ?s incertezas sobre a produ??o do Brasil. Os futuros do caf? ar?bica na ICE para entrega em maio recentemente aumentaram em 3,4%, para US$ 2,0610 a libra, o maior n?vel desde 13 de mar?o.
O consumo nos mercados emergentes foi estimado em 26,8 milh?es de sacas, levemente menor do que em 2012. Entretanto, a maioria dos mercados emergentes n?o s?o membros da OIC e os dados completos para 2013 podem n?o estar dispon?veis.
A tend?ncia geral no mercado de caf? ? que os mercados tradicionais respondam por um volume cada vez menor do consumo total, principalmente devido ao maior consumo nos pa?ses exportadores, disse a OIC.
As atuais incertezas sobre a colheita brasileira levaram a flutua??es significativas nos pre?os durante mar?o, com a volatilidade mensal do indicador composto de pre?os da OIC excedendo 10% em mar?o e fevereiro. O pre?o di?rio do composto OIC variou do valor alto de 177,29 centavos por libra para o valor baixo de 153,33 em menos de 10 dias.
?? dif?cil estimar a extens?o dos danos da seca e do alto calor at? que a safra esteja sendo colhida, apesar de um recente estudo ter se referido a isso como a maior anomalia clim?tica desde a ?Geada Negra? de 1975, alertando que os danos para a safra de 2015-16 podem ser ainda piores?, disse a OIC.
A m?dia mensal de 165,03 centavos por libra foi quase 20% maior do que em fevereiro e o maior n?vel mensal em dois anos. Os pre?os internacionais permaneceram inst?veis e sens?veis aos eventos clim?ticos no Brasil, disse a OIC.
As exporta??es totais em fevereiro alcan?aram 9 milh?es de sacas, 4,3% a mais que em fevereiro de 2013. Isso traz o volume total de exporta??es para os primeiros cinco meses do ano safra de caf? de 2013-14 para 42,7 milh?es de sacas, cerca de 6,6% menor do que no mesmo per?odo de 2012-13.
Os estoques certificados na bolsa de futuros de Londres continuaram declinando, de 404.000 sacas em fevereiro para 317.000 em mar?o. Os estoques certificados de ar?bica no mercado de Nova York tamb?m ca?ram levemente, para 2,9 milh?es de sacas.
Fonte: Caf? Point