Mercado de produtos de madeira nativa ? expressivo no ES, aponta estudo
1 de setembro de 2020
Car?ncia desse arranjo consolidado gera oportunidades de neg?cios
H? grande potencial para o desenvolvimento do setor de produ??o de madeira nativa no Esp?rito Santo devido a forte demanda do mercado consumidor associado ao elevado custo do frete da madeira proveniente de outros Estados, que chegam ao territ?rio capixaba para ser usadas em engradamento de telhados, fabrica??o de m?veis e esquadrias, carrocerias de caminh?es, dentre outros fins. A conclus?o ? do estudo ?Dimensionamento do mercado capixaba de produtos de madeira de origem nativa? realizado pelo Centro de Desenvolvimento do Agroneg?cio (Cedagro), em 2015,
Com o objetivo de diagnosticar o referido mercado de madeira nativa, dimensionar o consumo e identificar as principais oportunidades e limita??es, o estudo verificou que n?o h? um mercado estadual de fornecimento de madeira nativa oriunda do Esp?rito Santo, al?m de n?o existirem serrarias legalizadas para o desdobramento da madeira em toras. ?Isso indica que n?o h? um arranjo consolidado para produ??o, explora??o e beneficiamento desse produto?, destaca o engenheiro agr?nomo Murilo Pedroni, diretor executivo do Cedagro. Os maiores fornecedores de madeira de origem nativa s?o os Estados de Rond?nia, Mato Grosso e Par?, representando 49,33%, 25,37% e 19,72% do volume total, respectivamente.
A car?ncia desse mercado atualmente gera oportunidades. Al?m da vontade de alguns produtores rurais em produzir madeira, o C?digo Florestal atual permite a utiliza??o, em parte, da ?rea de reserva legal com o cultivo e extra??o da madeira, oportunizando esse tipo de mercado. ?Em muitos casos, o valor do frete da madeira de outros Estados supera o valor do produto. A grande maioria dos empres?rios afirmou mudar de fornecedor caso seja ofertada madeira de origem nativa proveniente de plantios ou forma??es florestais do Esp?rito Santo desde que haja garantia de qualidade do produto?, destaca Murilo Pedroni.
O Estado do Esp?rito Santo consumiu, em 2014, 89.502 metros c?bicos por ano de madeira serrada de origem nativa, destacando-se a aquisi??o no formato de t?bua e viga, n?o existindo o ingresso de madeiras em toras para beneficiamento. Os maiores consumidores prim?rios de madeira de origem nativa no Estado do Esp?rito Santo s?o as madeireiras, que consomem 32.398 m? (36,2%), e as f?bricas de esquadrias com 27.185,19 m? (30,37%).
J? o principal destino final da madeira nativa adquirida pelos consumidores prim?rios no Esp?rito Santo ? a Constru??o Civil, com 49.942,81 m? por ano (55,80%), e o auto beneficiamento realizado pelos consumidores prim?rios na transforma??o da madeira nativa em portas, janelas, m?veis em geral, carroceiras, entre outros, com 38.224,51 m? de madeira, o que representa 42,71% de toda a destina??o final.
O valor m?dio pago pela madeira de origem nativa serrada no Esp?rito Santo, sem o frete, em 2014, foi de R$ R$ 542,00 o metro c?bico, onde a Microrregi?o Central Sul apresentou o maior valor (R$ 596,32/m?) e a Microrregi?o Noroeste o menor valor com R$ 477,84/m?. Essa varia??o ocorre tamb?m dependendo da esp?cie e da forma comercializada.
O estudo, que pode ser acessado na integra no site www.cedagro.com.br, contou com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, do Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal do Esp?rito Santo (Idaf), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da empresa Fibria.
Esp?cies de madeira mais utilizadas
De forma geral, o estudo observou que 42,4% dos estabelecimentos utilizam Angelim Pedra, seguida por Paraj? e Peroba Mica, com 23,4% e 16,3%, respectivamente. S?o utilizadas tamb?m outras esp?cies, em menor quantidade, como Roxinho, Garapa, Pequi, Abiurana, Pariri, Guajar?, Carne de Vaca, Oiticica, Freij?, Caixeta, Jatob?, Peroba do Campo, Ip? e Cumaru, entre outras classificadas como madeira mista.
Segundo Murilo Pedroni, do Cedagro, ? importante a regulamenta??o de planos de manejo simplificados, conforme estabelecido no novo C?digo Florestal, para a explora??o de madeira de origem nativa, de forma sustent?vel, principalmente na pequena propriedade rural.
Fonte: Campo Vivo
H? grande potencial para o desenvolvimento do setor de produ??o de madeira nativa no Esp?rito Santo devido a forte demanda do mercado consumidor associado ao elevado custo do frete da madeira proveniente de outros Estados, que chegam ao territ?rio capixaba para ser usadas em engradamento de telhados, fabrica??o de m?veis e esquadrias, carrocerias de caminh?es, dentre outros fins. A conclus?o ? do estudo ?Dimensionamento do mercado capixaba de produtos de madeira de origem nativa? realizado pelo Centro de Desenvolvimento do Agroneg?cio (Cedagro), em 2015,
Com o objetivo de diagnosticar o referido mercado de madeira nativa, dimensionar o consumo e identificar as principais oportunidades e limita??es, o estudo verificou que n?o h? um mercado estadual de fornecimento de madeira nativa oriunda do Esp?rito Santo, al?m de n?o existirem serrarias legalizadas para o desdobramento da madeira em toras. ?Isso indica que n?o h? um arranjo consolidado para produ??o, explora??o e beneficiamento desse produto?, destaca o engenheiro agr?nomo Murilo Pedroni, diretor executivo do Cedagro. Os maiores fornecedores de madeira de origem nativa s?o os Estados de Rond?nia, Mato Grosso e Par?, representando 49,33%, 25,37% e 19,72% do volume total, respectivamente.
A car?ncia desse mercado atualmente gera oportunidades. Al?m da vontade de alguns produtores rurais em produzir madeira, o C?digo Florestal atual permite a utiliza??o, em parte, da ?rea de reserva legal com o cultivo e extra??o da madeira, oportunizando esse tipo de mercado. ?Em muitos casos, o valor do frete da madeira de outros Estados supera o valor do produto. A grande maioria dos empres?rios afirmou mudar de fornecedor caso seja ofertada madeira de origem nativa proveniente de plantios ou forma??es florestais do Esp?rito Santo desde que haja garantia de qualidade do produto?, destaca Murilo Pedroni.
O Estado do Esp?rito Santo consumiu, em 2014, 89.502 metros c?bicos por ano de madeira serrada de origem nativa, destacando-se a aquisi??o no formato de t?bua e viga, n?o existindo o ingresso de madeiras em toras para beneficiamento. Os maiores consumidores prim?rios de madeira de origem nativa no Estado do Esp?rito Santo s?o as madeireiras, que consomem 32.398 m? (36,2%), e as f?bricas de esquadrias com 27.185,19 m? (30,37%).
J? o principal destino final da madeira nativa adquirida pelos consumidores prim?rios no Esp?rito Santo ? a Constru??o Civil, com 49.942,81 m? por ano (55,80%), e o auto beneficiamento realizado pelos consumidores prim?rios na transforma??o da madeira nativa em portas, janelas, m?veis em geral, carroceiras, entre outros, com 38.224,51 m? de madeira, o que representa 42,71% de toda a destina??o final.
O valor m?dio pago pela madeira de origem nativa serrada no Esp?rito Santo, sem o frete, em 2014, foi de R$ R$ 542,00 o metro c?bico, onde a Microrregi?o Central Sul apresentou o maior valor (R$ 596,32/m?) e a Microrregi?o Noroeste o menor valor com R$ 477,84/m?. Essa varia??o ocorre tamb?m dependendo da esp?cie e da forma comercializada.
O estudo, que pode ser acessado na integra no site www.cedagro.com.br, contou com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, do Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal do Esp?rito Santo (Idaf), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da empresa Fibria.
Esp?cies de madeira mais utilizadas
De forma geral, o estudo observou que 42,4% dos estabelecimentos utilizam Angelim Pedra, seguida por Paraj? e Peroba Mica, com 23,4% e 16,3%, respectivamente. S?o utilizadas tamb?m outras esp?cies, em menor quantidade, como Roxinho, Garapa, Pequi, Abiurana, Pariri, Guajar?, Carne de Vaca, Oiticica, Freij?, Caixeta, Jatob?, Peroba do Campo, Ip? e Cumaru, entre outras classificadas como madeira mista.
Segundo Murilo Pedroni, do Cedagro, ? importante a regulamenta??o de planos de manejo simplificados, conforme estabelecido no novo C?digo Florestal, para a explora??o de madeira de origem nativa, de forma sustent?vel, principalmente na pequena propriedade rural.
Fonte: Campo Vivo