Mercado do boi gordo deve continuar firme em 2016, diz consultoria
1 de setembro de 2020
Com uma oferta ainda restrita de animais para o abate, valores altos pelos bovinos para a reposi??o e uma maior reten??o de f?meas, o mercado do boi gordo deve seguir com pre?os altos e sustentados ao menos at? 2016, segundo avalia??o de Alcides Torres e Hyberville Neto, da Scot Consultoria. A oferta deve se manter ainda limitada pela queda no confinamento de animais na entressafra. No entanto, a crise brasileira deve frear ainda mais o consumo de carne bovina e frear altas nos pre?os da arroba em 2016.
"Se n?o esperamos aumento de oferta de animais no pr?ximo ano, a preocupa??o para limitar os pre?os deve ser a demanda", disse Torres em semin?rio da Scot Consultoria, em Ribeir?o Preto (SP).
Desde in?cio de 2013 at? setembro deste ano, houve uma alta de 50% nos pre?os nominais da arroba do boi. Nos ?ltimos 12 meses a alta nominal alcan?a 12%, ou 3% real e a m?dia de pre?os nominais da arroba foi 20,3% maior nos oito primeiros meses de 2015, ante igual per?odo de 2014, um aumento real em torno de 11%. A sustenta??o dos pre?os este ano ocorreu pela queda no abate de bovinos, de 16,9 milh?es para 15,4 milh?es de cabe?as, se comparados os primeiros semestres de 2014 e 2015.
"A queda dos abates de 9% de animais terminados este ano tem sido o esteio firme dos pre?os", disse Neto. Al?m disso, houve a reten??o de f?meas, que reduziu a participa??o desses animais no total de abate de 46,2% na primeira metade de 2013, para 45,6% em igual per?odo de 2014 e a 43% entre janeiro e junho de 2015. Esse processo deve, segundo a consultoria, melhorar a oferta de bezerros e de animais de reposi??o s? em 2017.
"A expectativa do curto prazo ? de pre?os firmes, mas a economia pode atrapalhar. O aumento do desemprego, a renda menor e o poder de compra consumido pela infla??o devem impactar o consumo de carne no Pa?s", concluiu Neto.
Fonte: Revista Globo Rural
"Se n?o esperamos aumento de oferta de animais no pr?ximo ano, a preocupa??o para limitar os pre?os deve ser a demanda", disse Torres em semin?rio da Scot Consultoria, em Ribeir?o Preto (SP).
Desde in?cio de 2013 at? setembro deste ano, houve uma alta de 50% nos pre?os nominais da arroba do boi. Nos ?ltimos 12 meses a alta nominal alcan?a 12%, ou 3% real e a m?dia de pre?os nominais da arroba foi 20,3% maior nos oito primeiros meses de 2015, ante igual per?odo de 2014, um aumento real em torno de 11%. A sustenta??o dos pre?os este ano ocorreu pela queda no abate de bovinos, de 16,9 milh?es para 15,4 milh?es de cabe?as, se comparados os primeiros semestres de 2014 e 2015.
"A queda dos abates de 9% de animais terminados este ano tem sido o esteio firme dos pre?os", disse Neto. Al?m disso, houve a reten??o de f?meas, que reduziu a participa??o desses animais no total de abate de 46,2% na primeira metade de 2013, para 45,6% em igual per?odo de 2014 e a 43% entre janeiro e junho de 2015. Esse processo deve, segundo a consultoria, melhorar a oferta de bezerros e de animais de reposi??o s? em 2017.
"A expectativa do curto prazo ? de pre?os firmes, mas a economia pode atrapalhar. O aumento do desemprego, a renda menor e o poder de compra consumido pela infla??o devem impactar o consumo de carne no Pa?s", concluiu Neto.
Fonte: Revista Globo Rural