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Milho para a avicultura capixaba ? mais caro por que Estado n?o pertence ? Sudene
1 de setembro de 2020

O Esp?rito Santo n?o participa dos leil?es de milho promovidos pelo governo Federal, porque n?o se inclui no grupo dos estados inclu?dos na Superintend?ncia de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Em virtude disso, os avicultores e suinocultores capixabas pagam mais caro pela tonelada do gr?o utilizado para preparo da ra??o animal.
O diretor da Associa??o dos Avicultores do Estado do Esp?rito Santo (AVES), Antonio Venturini, afirmou que a Portaria Interministerial n? 568, de 9 de dezembro de 2010, recentemente publicada, deixou de fora o produtor capixaba nos benef?cios dos leil?es de milho realizados pela CONAB.
?Sem possibilidade legal para participar deste procedimento, os produtores n?o sabem a quem recorrer?. A afirma??o ? de Venturini, lembrando que mais uma vez os profissionais capixabas dos dois setores contabilizam preju?zo. ?Cada 50 quilos de milho ? comprado no leil?o por R$ 30,00, com o benef?cio, mas o granjeiro capixaba paga R$ 37,00 e fica sem lucro?.
Segundo o avicultor, desde dezembro passado os avicultores e suinocultores amargam momentos de desespero devido a falta do benef?cio. ?? necess?rio que as subven??es do Governo Federal cheguem ao profissional do Esp?rito Santo?.
Segundo Venturini, a portaria foi assinada pelo Minist?rio de Estado da Fazenda, Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento e do Minist?rio do Planejamento, Or?amento e Gest?o. ?H? equivoco nos c?lculos do Governo Federal. Tudo foi feito com base em dados ultrapassados da CONAB?.
Para receber o subs?dio do Governo Federal, o valor do gr?o comercializado no Estado deve ser acima do valor do milho importado, a chamada Paridade de Importa??o (PI). Nesse caso, soma-se o valor m?dio do gr?o comercializado no Brasil com o valor do frete desde o dep?sito ao armaz?m do comprador.
?Infelizmente a Conab enviou aos minist?rios uma tabela de pre?os de fretes antiga. Tamb?m n?o foram levadas em considera??es diversas variantes, como a regi?o, as condi??es das estradas, o fluxo de cargas, o tipo de tr?nsito, a ?poca do ano, enfim, uma s?rie de itens que influenciam diretamente no pre?o final?, disse Venturini.
Al?m de n?o receber o subsidio, o Esp?rito Santo, que faz parte da SUDENE desde 1997, tamb?m foi proibido de adquirir milho por meio dos leil?es, que j? reduziria o valor do gr?o. O Norte de Minas Gerais tamb?m foi exclu?do deste processo.

A AVES e a Associa??o de Suinocultores do Esp?rito Santo (ASES) solicitaram uma interfer?ncia do governador Renato Casagrande. ?Imediatamente Casagrande se reuniu em Bras?lia com o ministro da Fazenda, Guido Mantega e reivindicou o retorno do Esp?rito Santo aos leil?es e que fosse feita uma revis?o nos c?lculos realizados pela comiss?o t?cnica dos minist?rios que assinam a portaria.
O Esp?rito Santo participou do leil?o em 20 de janeiro, segundo Venturini, mas sem receber o subs?dio do Governo Federal. ?J? fomos a Bras?lia e pedimos uma reavalia??o. Aguardamos a publica??o da nova portaria prevista para o in?cio de fevereiro. Estamos esperan?osos?, disse Venturini.

Fonte: Folha Vit?ria

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