Minist?rio cria novas regras para caf? torrado e mo?do
1 de setembro de 2020
O caf? torrado e mo?do passar? a ter controle oficial a partir do dia 22 de fevereiro. Nesta data passa a vigorar a Instru??o Normativa n? 16/2010, que define regras para medir as impurezas e a qualidade da bebida.
Os dois requisitos s?o novos e v?o atingir toda a cadeia produtiva, do produtor ?s ind?strias de torrefa??o. Quem comercializar o produto em desconformidade com a IN 16 ser? notificado e pagar? multas de R$ 2 mil e de 400% em cima do valor da mercadoria recolhida.
A IN 16, criada pelo Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), estabelece tr?s novas regras, que dever?o ser cumpridas para a comercializa??o interna e a importa??o do caf? torrado e mo?do no pa?s. S?o elas: percentual m?ximo de umidade de 5%; percentual m?ximo em conjunto de impurezas, sedimentos e mat?rias estranhas de 1%; e Qualidade Global da Bebida menor que quatro pontos.
O Departamento de Inspe??o de Produtos de Origem Vegetal do Mapa apresentar? ao ministro Wagner Rossi proposta de prorroga??o do prazo para cumprimento da regra referente ? qualidade global da bebida.
? Tentaremos prorrogar o prazo de adequa??o por 12, 15 ou 18 meses. A mudan?a ? necess?ria devido ? falta, no pa?s, de laborat?rios classificados para fazer a an?lise sensorial, que determina a classifica??o da bebida global ? informa o coordenador geral de qualidade vegetal do minist?rio, F?bio Flor?ncio Fernandes.
Segundo Fernandes, a regra que trata do percentual de umidade ter? efeito direto nas ind?strias de torrefa??o. J? a regra que trata do percentual de impurezas envolve tamb?m o pequeno produtor, parte respons?vel pela produ??o da mat?ria-prima que ser? torrada e mo?da.
? Se um dono de ind?stria de torrefa??o quer fazer um produto de qualidade, provavelmente ele repassar? essas exig?ncias para o produtor. Esse por sua vez deve redobrar a aten??o na fase de colheita e na secagem do caf?, aspectos que interferem na qualidade final do produto ? alerta.
A amostra do caf? ser? coletada para an?lise por fiscais federais diretamente nos pontos de venda. Caso o produto n?o esteja em conformidade com a IN, a ind?stria ser? notificada, ter? a comercializa??o suspensa, al?m de multa. O diretor executivo da Associa??o Brasileira da Ind?stria do Caf? (ABIC), Nathan Herszkowicz, espera que ? fiscaliza??o coloque fim ao com?rcio e ? adi??o de impurezas aos gr?os do caf?.
? O res?duo deteriora a qualidade e desvaloriza a venda do produtor. Com a qualidade do gr?o melhorada, todo o conjunto ? beneficiado ? diz.
Fonte: Campo Vivo
Os dois requisitos s?o novos e v?o atingir toda a cadeia produtiva, do produtor ?s ind?strias de torrefa??o. Quem comercializar o produto em desconformidade com a IN 16 ser? notificado e pagar? multas de R$ 2 mil e de 400% em cima do valor da mercadoria recolhida.
A IN 16, criada pelo Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), estabelece tr?s novas regras, que dever?o ser cumpridas para a comercializa??o interna e a importa??o do caf? torrado e mo?do no pa?s. S?o elas: percentual m?ximo de umidade de 5%; percentual m?ximo em conjunto de impurezas, sedimentos e mat?rias estranhas de 1%; e Qualidade Global da Bebida menor que quatro pontos.
O Departamento de Inspe??o de Produtos de Origem Vegetal do Mapa apresentar? ao ministro Wagner Rossi proposta de prorroga??o do prazo para cumprimento da regra referente ? qualidade global da bebida.
? Tentaremos prorrogar o prazo de adequa??o por 12, 15 ou 18 meses. A mudan?a ? necess?ria devido ? falta, no pa?s, de laborat?rios classificados para fazer a an?lise sensorial, que determina a classifica??o da bebida global ? informa o coordenador geral de qualidade vegetal do minist?rio, F?bio Flor?ncio Fernandes.
Segundo Fernandes, a regra que trata do percentual de umidade ter? efeito direto nas ind?strias de torrefa??o. J? a regra que trata do percentual de impurezas envolve tamb?m o pequeno produtor, parte respons?vel pela produ??o da mat?ria-prima que ser? torrada e mo?da.
? Se um dono de ind?stria de torrefa??o quer fazer um produto de qualidade, provavelmente ele repassar? essas exig?ncias para o produtor. Esse por sua vez deve redobrar a aten??o na fase de colheita e na secagem do caf?, aspectos que interferem na qualidade final do produto ? alerta.
A amostra do caf? ser? coletada para an?lise por fiscais federais diretamente nos pontos de venda. Caso o produto n?o esteja em conformidade com a IN, a ind?stria ser? notificada, ter? a comercializa??o suspensa, al?m de multa. O diretor executivo da Associa??o Brasileira da Ind?stria do Caf? (ABIC), Nathan Herszkowicz, espera que ? fiscaliza??o coloque fim ao com?rcio e ? adi??o de impurezas aos gr?os do caf?.
? O res?duo deteriora a qualidade e desvaloriza a venda do produtor. Com a qualidade do gr?o melhorada, todo o conjunto ? beneficiado ? diz.
Fonte: Campo Vivo