Minist?rio da Agricultura vai tirar do ES selo de livre de doen?a da banana
1 de setembro de 2020
Sigatoka Negra ? um fungo que foi encontrado no in?cio de 2016 no estado.
Banana ? a fruteira de maior import?ncia social do Esp?rito Santo.
O Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento anunciou que vai anular, ainda em 2016, a Instru??o Normativa que reconhece o Esp?rito Santo como ?rea livre da Sigatoka Negra, que ? a principal doen?a da bananeira. O fungo foi encontrado em 2015 e no in?cio deste ano em propriedades rurais de S?o Mateus, Pinheiros e Linhares.
Na pr?tica, a revoga??o impede ou dificulta a comercializa??o da banana capixaba com os demais estados onde n?o h? registro da doen?a. Segundo estimativa do Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal (Idaf), 80% da banana produzida no Esp?rito Santo (276 mil toneladas por ano) ? vendida para outras regi?es do pa?s.
Desde 2006, o Esp?rito Santo ? reconhecido como ?rea livre do fungo, o que garantia maior valoriza??o ao produto local.
A partir de agora, os entraves envolvendo legisla??o sanit?ria devem deixar o produto capixaba menos competitivo, apesar do chefe da ?rea de pesquisa do Incaper, Jos? Aires Ventur, dizer que n?o h? motivo para alarde.
?A banana n?o vai acabar. Temos estrat?gias de manejo, desenvolvidas ao longo dos anos, para enfrentar a doen?a?, tranquiliza.
O fungo ? disseminado principalmente pelo vento e por embalagens, sendo considerada a mais grave doen?a da bananeira.
As propriedades localizadas dentro de um raio de dist?ncia 70 quil?metros do local de contamina??o tamb?m s?o considerados focos de risco.
Segundo Jos? Aires, o desenvolvimento de cultivares (plantas modificadas geneticamente) resistentes a pragas ? uma das estrat?gias do Incaper para manter as planta??es de banana livres de doen?as como a Sigatoka, que j? se alastrou por outros 16 estados.
Pelo menos duas esp?cies do subgrupo Prata (Vit?ria e Japira) j? est?o sendo plantadas nas propriedades do estado. Em Alfredo Chaves, por exemplo, as variedades imunes ? doen?a j? ocupam boa parte da ?rea de 3 mil hectares plantados.
Em Iconha e Rio Novo tamb?m j? tem uma quantidade consider?vel dessas novas variedades, mas, considerando o tamanho da ?rea plantada, ?ainda falta muito?, completa Ventur.
No Esp?rito Santo, 80% da ?rea ? cultivada com bananeiras do subgrupo Prata. Al?m dessa esp?cie, o fungo atinge variedades como a banana da Terra e a Nanica.
De acordo com Adriana Kister, chefe do Departamento de Defesa Sanit?ria e Inspe??o Vegetal do Idaf, o impedimento de comercializar com outros estados n?o tem rela??o com a sa?de humana, mas com o risco de a doen?a passar de uma regi?o para a outra.
Presente em 90% dos munic?pios capixabas, a bananicultura ocupa uma ?rea cultivada de aproximadamente 23 mil hectares, sendo a fruteira de maior import?ncia social no Esp?rito Santo.
Ao todo, a produ??o envolve 17 mil propriedades rurais - predominantemente familiares -, gerando cerca de 30 mil empregos.
?rg?os prometem a??es para diminuir preju?zo
Para evitar a dissemina??o da Sigatoka Negra e minimizar os efeitos da doen?a na economia local, a Seag e o Idaf prometem intensificar o cadastramento dos produtores para que eles realizem a??es de ?mitiga??o de risco?.
Para fazer o transporte da banana, por exemplo, passa a ser obrigat?rio o uso de caixas de madeira novas ou feitas com material pl?stico higienizado, visto que o fungo pode ser veiculado por meio desses objetos.
As bananas tamb?m devem estar despencadas e sem a presen?a de folhas. Al?m disso, ? exigido que toda lavoura tenha acompanhamento t?cnico e que o com?rcio ocorra somente com certifica??o fitossanit?ria. O Idaf tamb?m vai intensificar a fiscaliza??o dos produtos que chegam ?s Centrais de Abastecimento (Ceasa-ES).
Fonte: G1 Esp?rito Santo
Banana ? a fruteira de maior import?ncia social do Esp?rito Santo.
O Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento anunciou que vai anular, ainda em 2016, a Instru??o Normativa que reconhece o Esp?rito Santo como ?rea livre da Sigatoka Negra, que ? a principal doen?a da bananeira. O fungo foi encontrado em 2015 e no in?cio deste ano em propriedades rurais de S?o Mateus, Pinheiros e Linhares.
Na pr?tica, a revoga??o impede ou dificulta a comercializa??o da banana capixaba com os demais estados onde n?o h? registro da doen?a. Segundo estimativa do Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal (Idaf), 80% da banana produzida no Esp?rito Santo (276 mil toneladas por ano) ? vendida para outras regi?es do pa?s.
Desde 2006, o Esp?rito Santo ? reconhecido como ?rea livre do fungo, o que garantia maior valoriza??o ao produto local.
A partir de agora, os entraves envolvendo legisla??o sanit?ria devem deixar o produto capixaba menos competitivo, apesar do chefe da ?rea de pesquisa do Incaper, Jos? Aires Ventur, dizer que n?o h? motivo para alarde.
?A banana n?o vai acabar. Temos estrat?gias de manejo, desenvolvidas ao longo dos anos, para enfrentar a doen?a?, tranquiliza.
O fungo ? disseminado principalmente pelo vento e por embalagens, sendo considerada a mais grave doen?a da bananeira.
As propriedades localizadas dentro de um raio de dist?ncia 70 quil?metros do local de contamina??o tamb?m s?o considerados focos de risco.
Segundo Jos? Aires, o desenvolvimento de cultivares (plantas modificadas geneticamente) resistentes a pragas ? uma das estrat?gias do Incaper para manter as planta??es de banana livres de doen?as como a Sigatoka, que j? se alastrou por outros 16 estados.
Pelo menos duas esp?cies do subgrupo Prata (Vit?ria e Japira) j? est?o sendo plantadas nas propriedades do estado. Em Alfredo Chaves, por exemplo, as variedades imunes ? doen?a j? ocupam boa parte da ?rea de 3 mil hectares plantados.
Em Iconha e Rio Novo tamb?m j? tem uma quantidade consider?vel dessas novas variedades, mas, considerando o tamanho da ?rea plantada, ?ainda falta muito?, completa Ventur.
No Esp?rito Santo, 80% da ?rea ? cultivada com bananeiras do subgrupo Prata. Al?m dessa esp?cie, o fungo atinge variedades como a banana da Terra e a Nanica.
De acordo com Adriana Kister, chefe do Departamento de Defesa Sanit?ria e Inspe??o Vegetal do Idaf, o impedimento de comercializar com outros estados n?o tem rela??o com a sa?de humana, mas com o risco de a doen?a passar de uma regi?o para a outra.
Presente em 90% dos munic?pios capixabas, a bananicultura ocupa uma ?rea cultivada de aproximadamente 23 mil hectares, sendo a fruteira de maior import?ncia social no Esp?rito Santo.
Ao todo, a produ??o envolve 17 mil propriedades rurais - predominantemente familiares -, gerando cerca de 30 mil empregos.
?rg?os prometem a??es para diminuir preju?zo
Para evitar a dissemina??o da Sigatoka Negra e minimizar os efeitos da doen?a na economia local, a Seag e o Idaf prometem intensificar o cadastramento dos produtores para que eles realizem a??es de ?mitiga??o de risco?.
Para fazer o transporte da banana, por exemplo, passa a ser obrigat?rio o uso de caixas de madeira novas ou feitas com material pl?stico higienizado, visto que o fungo pode ser veiculado por meio desses objetos.
As bananas tamb?m devem estar despencadas e sem a presen?a de folhas. Al?m disso, ? exigido que toda lavoura tenha acompanhamento t?cnico e que o com?rcio ocorra somente com certifica??o fitossanit?ria. O Idaf tamb?m vai intensificar a fiscaliza??o dos produtos que chegam ?s Centrais de Abastecimento (Ceasa-ES).
Fonte: G1 Esp?rito Santo