Minist?rio quer estabelecer qualidade m?nima para o caf?
1 de setembro de 2020
Os brasileiros podem ficar tranquilos quanto ? qualidade do cafezinho, bebida consumida por 94% da popula??o com mais de 15 anos, segundo dados da Abic - Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf?. Isso porque o Mapa ? Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento est? discutindo a publica??o de uma norma t?cnica exigindo uma qualidade m?nima para o produto. O assunto vai ser o tema de um debate, a ser realizado na segunda-feira, dia 22, a partir das 07h45, no edif?cio Findes, entre representantes do Minist?rio e membros da cadeia produtiva de caf? do Esp?rito Santo.
O encontro ? fruto de uma parceria entre Abic e Sincaf? ? Sindicato da Ind?stria de Torrefa??o e Moagem de Caf? do Esp?rito Santo. O objetivo ? adequar a cadeia local ?s novas normas de regulamenta??o e aprimorar a qualidade do caf? produzido no Esp?rito Santo.
O evento ser? realizado durante todo o dia, e ter? palestras com representantes da diretoria da Abic, entre eles o diretor executivo da institui??o, Nathan Herszkowicz. ?Vamos debater o papel de cada integrante da cadeia, desde o produtor rural aos industriais, para que o produto chegue ao consumidor com a maior qualidade poss?vel?, destaca o presidente do Sincaf?, Eg?dio Malanquini.
Norma
A norma que vem sendo elaborada pelo Mapa classifica os caf?s numa escala de 0 a 10 e estabelece que 4 ? a nota m?nima para que o produto possa ser comercializado. A classifica??o ser? obtida atrav?s de crit?rios como acidez, que deve ser menor que 1%, e umidade de no m?ximo 13%, no caso dos gr?os. Para o caf? torrado, ser?o levados em considera??o fatores como o ponto de torra e o limite de ?gua de resfriamento.
Segundo Eg?dio Malanquini, um dos termos da norma t?cnica que ser? questionado pela ind?stria ? sobre quem ser? responsabilizado pela qualidade do caf?. ?O produtor deve atender as exig?ncias m?nimas j? no cultivo, sen?o a qualidade do produto estar? comprometida. Para isso, ? preciso treinar e capacitar os cafeicultores?, disse.
Malanquini tamb?m acredita que deveria haver uma capacita??o dos produtores rurais antes da cria??o desta pol?tica. ?Se o caf? n?o for fornecido j? com a qualidade m?nima exigida, a ind?stria ter? que procurar outros fornecedores, o que pode acarretar na escassez do produto?, declarou.
A norma t?cnica ainda est? em processo de audi?ncia p?blica. A previs?o ? de que esteja finalizada no m?s de maio.
Programa de Qualidade do Caf?
Na ter?a-feira, dia 23, ?s 07h45, tamb?m na Findes, ser? realizado um caf? da manh? para oficializar o lan?amento do Programa de Qualidade do Caf? (PQC) no Esp?rito Santo, com a assinatura de um Termo de Coopera??o T?cnica.
O Termo ser? assinado pelas ind?strias e toda a cadeia produtiva do segmento de caf? do Estado, pela Associa??o Capixaba de Supermercados (Acaps), Sindicato da Ind?stria de Panifica??o do Estado (Sindip?es), Sindicatos dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado (Sindbares) e Sindicato de Hot?is e Meios de Hospedagens do Estado (Sindihot?is). Estar?o presentes representantes do governo estadual, da secretaria de agricultura, da Assembleia Legislativa, prefeitos da regi?o de montanhas e produtores de caf?s de qualidade.
O programa foi criado pela Abic em 2004 para ampliar continuamente o consumo do caf?, atrav?s da oferta de caf?s diversificados e garantindo boas pr?ticas nos processos de fabrica??o.
Uma das finalidades do PQC ? informar a qualidade do caf? que est? sendo vendido, al?m de permitir que o consumidor identifique o tipo de gr?o utilizado por cada marca, e com isso escolher o sabor que mais agrada. ?Para as ind?strias, ? muito importante a participa??o neste programa porque as f?bricas que atenderem suas especifica??es estar?o automaticamente enquadradas nas novas resolu??es estabelecidas pelo Mapa?, disse Eg?dio Malanquini.
A classifica??o no PQC ? obtida atrav?s de auditorias nas instala??es, que consiste na avalia??o de itens como infraestrutura, processos de compra, armazenamento e blendagem, e an?lises qu?micas e de degusta??o.
A an?lise qu?mica identifica sete caracter?sticas do produto: bebida (rio, dura ou mole), sabor (suave ou intenso), corpo (leve ou encorpado), aroma (suave ou intenso), tipo de caf? (ar?bica ou conilon), moagem e torrefa??o. Dependendo do desempenho obtido nos testes, o caf? pode ser classificado em quatro categorias: n?o recomend?vel para o consumo, tradicional, superior e gourmet.
Fonte: I?! Comunica??o.
O encontro ? fruto de uma parceria entre Abic e Sincaf? ? Sindicato da Ind?stria de Torrefa??o e Moagem de Caf? do Esp?rito Santo. O objetivo ? adequar a cadeia local ?s novas normas de regulamenta??o e aprimorar a qualidade do caf? produzido no Esp?rito Santo.
O evento ser? realizado durante todo o dia, e ter? palestras com representantes da diretoria da Abic, entre eles o diretor executivo da institui??o, Nathan Herszkowicz. ?Vamos debater o papel de cada integrante da cadeia, desde o produtor rural aos industriais, para que o produto chegue ao consumidor com a maior qualidade poss?vel?, destaca o presidente do Sincaf?, Eg?dio Malanquini.
Norma
A norma que vem sendo elaborada pelo Mapa classifica os caf?s numa escala de 0 a 10 e estabelece que 4 ? a nota m?nima para que o produto possa ser comercializado. A classifica??o ser? obtida atrav?s de crit?rios como acidez, que deve ser menor que 1%, e umidade de no m?ximo 13%, no caso dos gr?os. Para o caf? torrado, ser?o levados em considera??o fatores como o ponto de torra e o limite de ?gua de resfriamento.
Segundo Eg?dio Malanquini, um dos termos da norma t?cnica que ser? questionado pela ind?stria ? sobre quem ser? responsabilizado pela qualidade do caf?. ?O produtor deve atender as exig?ncias m?nimas j? no cultivo, sen?o a qualidade do produto estar? comprometida. Para isso, ? preciso treinar e capacitar os cafeicultores?, disse.
Malanquini tamb?m acredita que deveria haver uma capacita??o dos produtores rurais antes da cria??o desta pol?tica. ?Se o caf? n?o for fornecido j? com a qualidade m?nima exigida, a ind?stria ter? que procurar outros fornecedores, o que pode acarretar na escassez do produto?, declarou.
A norma t?cnica ainda est? em processo de audi?ncia p?blica. A previs?o ? de que esteja finalizada no m?s de maio.
Programa de Qualidade do Caf?
Na ter?a-feira, dia 23, ?s 07h45, tamb?m na Findes, ser? realizado um caf? da manh? para oficializar o lan?amento do Programa de Qualidade do Caf? (PQC) no Esp?rito Santo, com a assinatura de um Termo de Coopera??o T?cnica.
O Termo ser? assinado pelas ind?strias e toda a cadeia produtiva do segmento de caf? do Estado, pela Associa??o Capixaba de Supermercados (Acaps), Sindicato da Ind?stria de Panifica??o do Estado (Sindip?es), Sindicatos dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado (Sindbares) e Sindicato de Hot?is e Meios de Hospedagens do Estado (Sindihot?is). Estar?o presentes representantes do governo estadual, da secretaria de agricultura, da Assembleia Legislativa, prefeitos da regi?o de montanhas e produtores de caf?s de qualidade.
O programa foi criado pela Abic em 2004 para ampliar continuamente o consumo do caf?, atrav?s da oferta de caf?s diversificados e garantindo boas pr?ticas nos processos de fabrica??o.
Uma das finalidades do PQC ? informar a qualidade do caf? que est? sendo vendido, al?m de permitir que o consumidor identifique o tipo de gr?o utilizado por cada marca, e com isso escolher o sabor que mais agrada. ?Para as ind?strias, ? muito importante a participa??o neste programa porque as f?bricas que atenderem suas especifica??es estar?o automaticamente enquadradas nas novas resolu??es estabelecidas pelo Mapa?, disse Eg?dio Malanquini.
A classifica??o no PQC ? obtida atrav?s de auditorias nas instala??es, que consiste na avalia??o de itens como infraestrutura, processos de compra, armazenamento e blendagem, e an?lises qu?micas e de degusta??o.
A an?lise qu?mica identifica sete caracter?sticas do produto: bebida (rio, dura ou mole), sabor (suave ou intenso), corpo (leve ou encorpado), aroma (suave ou intenso), tipo de caf? (ar?bica ou conilon), moagem e torrefa??o. Dependendo do desempenho obtido nos testes, o caf? pode ser classificado em quatro categorias: n?o recomend?vel para o consumo, tradicional, superior e gourmet.
Fonte: I?! Comunica??o.